A Materialidade da Psicanálise
A Materialidade da Psicanálise
- EditoraCONTRA CAPA
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Qual é a materialidade da psicanálise? De que matéria trata? Que matéria toca? Em tempos de franca disseminação do mundo digital e de atenção à “cultura imaterial”, o que singulariza a materialidade afirmada pela psicanálise? Onde fundar hoje o sujeito, o discurso, o real, sem recorrer à transcendência que a ciência tornou problemática ou ao reducionismo biológico que anula o problema ético?
Os 11 textos aqui reunidos partem dessas perguntas com o intuito não só de abordar problemas cruciais tratados pela psicanálise, como também ampliar a interlocução necessária ao estabelecimento de novos horizontes teóricos. Apresentam, uma vez mais, parte dos resultados das pesquisas empreendidas no Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de seu intercâmbio com outras instituições universitárias.
Subdividido em três seções, os artigos percorrem temas que vão do contexto histórico do discurso freudiano ao ato criminal, ao recurso à droga nas psicoses e à problematização da diferença sexual na contemporaneidade. Nesse arco de preocupações, examinam-se, de um lado, a concepção de realidade, os efeitos do significante sobre a tarefa a que o analisante é convocado e a homologia entre a mais-valia de Karl Marx e o mais-de-gozar de Jacques Lacan; de outro, as implicações da distinção entre fala e escrita para a concepção que se tem do sujeito, o entendimento da psicanálise como um discurso sem fala e a inscrição da perda na clínica psicanalítica e na produção literária, revelando-se de seus hiatos e liames uma tênue, porém precisa afirmação da construção cotidiana do saber causado pela invenção freudiana.
Os 11 textos aqui reunidos partem dessas perguntas com o intuito não só de abordar problemas cruciais tratados pela psicanálise, como também ampliar a interlocução necessária ao estabelecimento de novos horizontes teóricos. Apresentam, uma vez mais, parte dos resultados das pesquisas empreendidas no Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de seu intercâmbio com outras instituições universitárias.
Subdividido em três seções, os artigos percorrem temas que vão do contexto histórico do discurso freudiano ao ato criminal, ao recurso à droga nas psicoses e à problematização da diferença sexual na contemporaneidade. Nesse arco de preocupações, examinam-se, de um lado, a concepção de realidade, os efeitos do significante sobre a tarefa a que o analisante é convocado e a homologia entre a mais-valia de Karl Marx e o mais-de-gozar de Jacques Lacan; de outro, as implicações da distinção entre fala e escrita para a concepção que se tem do sujeito, o entendimento da psicanálise como um discurso sem fala e a inscrição da perda na clínica psicanalítica e na produção literária, revelando-se de seus hiatos e liames uma tênue, porém precisa afirmação da construção cotidiana do saber causado pela invenção freudiana.
Características | |
Autor | ANNA CAROLINA LO BIANCO |
Biografia | Qual é a materialidade da psicanálise? De que matéria trata? Que matéria toca? Em tempos de franca disseminação do mundo digital e de atenção à “cultura imaterial”, o que singulariza a materialidade afirmada pela psicanálise? Onde fundar hoje o sujeito, o discurso, o real, sem recorrer à transcendência que a ciência tornou problemática ou ao reducionismo biológico que anula o problema ético? Os 11 textos aqui reunidos partem dessas perguntas com o intuito não só de abordar problemas cruciais tratados pela psicanálise, como também ampliar a interlocução necessária ao estabelecimento de novos horizontes teóricos. Apresentam, uma vez mais, parte dos resultados das pesquisas empreendidas no Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de seu intercâmbio com outras instituições universitárias. Subdividido em três seções, os artigos percorrem temas que vão do contexto histórico do discurso freudiano ao ato criminal, ao recurso à droga nas psicoses e à problematização da diferença sexual na contemporaneidade. Nesse arco de preocupações, examinam-se, de um lado, a concepção de realidade, os efeitos do significante sobre a tarefa a que o analisante é convocado e a homologia entre a mais-valia de Karl Marx e o mais-de-gozar de Jacques Lacan; de outro, as implicações da distinção entre fala e escrita para a concepção que se tem do sujeito, o entendimento da psicanálise como um discurso sem fala e a inscrição da perda na clínica psicanalítica e na produção literária, revelando-se de seus hiatos e liames uma tênue, porém precisa afirmação da construção cotidiana do saber causado pela invenção freudiana. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9788577401093 |
Largura | 16 |
Páginas | 208 |