DO MANDADO DE DETENCAO EUROPEU
DO MANDADO DE DETENCAO EUROPEU
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R$ 209,00
O Mandado de Detenção Europeu engancha teleologicamente na concepção de celeridade e de eficácia da cooperação judiciária europeia em matéria penal e ancora nos princÃpios do reconhecimento mútuo das decisões judiciárias penais e da confiança mútua e, ainda, é gerador de "desconfiança" e de precauções normativas e interpretativas na abolição (relativa) do princÃpio da dupla incriminação. Deparamo-nos, assim, com a equação jurÃdico-criminal de os anseios estratégico-politicos europeus despirem o direito penal do seu magnânime princÃpio de ultima et extrema ratio e da sua função de equilÃbrio entre a tutela dos bens jurÃdicos individuais e supra-individuais e a tutela dos interesses e direitos do delinquente. Todavia, o Mandado de Detenção Europeu não pode sacrificar os direitos fundamentais, sob pena de se deificar a descoberta da verdade e a realização da justiça e de se niilificar a protecção dos direitos fundamentais — da pessoa procurada e de todos os outros. Este caminho pode, por um lado, distorcer o equilÃbrio imposto pela "concordância prática" e, por outro, fomentar uma descoloração total da paz jurÃdica no espaço da União e desvirtuar o espaço de liberdade, de justiça e de segurança. Ãndice Parte I QUESTÕES DE FUNDO CapÃtulo I DO PRINCÃPIO DO RECONHECIMENTO MÚTUO §1.º Considerações gerais §2.º Da Harmonização e do reconhecimento mútuo §3.º Do princÃpio do reconhecimento mútuo (em geral) §4.º Do mandado de Detenção Europeu – concretização do princÃpio do reconhecimento mútuo §5.º Do equilÃbrio dos princÃpios liberdade-segurança α. Do «espaço» (europeu) comum de liberdade, segurança e justiça β. Do equilÃbrio entre liberdade e segurança CapÃtulo II DO MANDADO DE DETENÇÃO EUROPEU §6.º Concepção §7.º Evolução – um pouco de história §8.º Das implicações práticas do mandado de detenção europeu α. Da entrega – procedimento autónomo β. Da simplificação do processo de entrega – da judiciarização γ. Das condições de entrega §9.º Da interpretação da Decisão-Quadro Parte II DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS DOS CIDADÃOS À LUZ DO MANDADO DE DETENÇÃO EUROPEU EM PORTUGAL CapÃtulo I DOS DIREITOS E GARANTIAS EM GERAL §10.º Do primado dos direitos, liberdades e garantias fundamentais e o mandado de detenção europeu §11.º Dos direitos e garantias processuais penais em Portugal e o mandado de detenção europeu – do controlo jurisdicional CapÃtulo II DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS EM ESPECIAL – MOTIVOS DE NÃO EXECUÇÃO DO MANDADO DE DETENÇÃO EUROPEU EM PORTUGAL §12.º Do princÃpio da dupla incriminação §13.º Do princÃpio non bis in idem §14.º Do princÃpio da especialidade §15.º Da ofensa a direitos fundamentais α. Considerações gerais β. Do direito à vida e à integridade fÃsica γ. Do direito à liberdade ε. Da cláusula de não-descriminação δ. Do princÃpio da proporcionalidade – como princÃpio nivelador dos direitos fundamentais ζ. Das garantias processuais η. Da prevalência dos direitos fundamentais pessoais §16.º Breves Conclusões
Características | |
Ano de publicação | 2006 |
Autor | VALENTE, MANUEL MONTEIRO GUEDE |
Biografia | O Mandado de Detenção Europeu engancha teleologicamente na concepção de celeridade e de eficácia da cooperação judiciária europeia em matéria penal e ancora nos princÃpios do reconhecimento mútuo das decisões judiciárias penais e da confiança mútua e, ainda, é gerador de "desconfiança" e de precauções normativas e interpretativas na abolição (relativa) do princÃpio da dupla incriminação. Deparamo-nos, assim, com a equação jurÃdico-criminal de os anseios estratégico-politicos europeus despirem o direito penal do seu magnânime princÃpio de ultima et extrema ratio e da sua função de equilÃbrio entre a tutela dos bens jurÃdicos individuais e supra-individuais e a tutela dos interesses e direitos do delinquente. Todavia, o Mandado de Detenção Europeu não pode sacrificar os direitos fundamentais, sob pena de se deificar a descoberta da verdade e a realização da justiça e de se niilificar a protecção dos direitos fundamentais — da pessoa procurada e de todos os outros. Este caminho pode, por um lado, distorcer o equilÃbrio imposto pela "concordância prática" e, por outro, fomentar uma descoloração total da paz jurÃdica no espaço da União e desvirtuar o espaço de liberdade, de justiça e de segurança. Ãndice Parte I QUESTÕES DE FUNDO CapÃtulo I DO PRINCÃPIO DO RECONHECIMENTO MÚTUO §1.º Considerações gerais §2.º Da Harmonização e do reconhecimento mútuo §3.º Do princÃpio do reconhecimento mútuo (em geral) §4.º Do mandado de Detenção Europeu – concretização do princÃpio do reconhecimento mútuo §5.º Do equilÃbrio dos princÃpios liberdade-segurança α. Do «espaço» (europeu) comum de liberdade, segurança e justiça β. Do equilÃbrio entre liberdade e segurança CapÃtulo II DO MANDADO DE DETENÇÃO EUROPEU §6.º Concepção §7.º Evolução – um pouco de história §8.º Das implicações práticas do mandado de detenção europeu α. Da entrega – procedimento autónomo β. Da simplificação do processo de entrega – da judiciarização γ. Das condições de entrega §9.º Da interpretação da Decisão-Quadro Parte II DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS DOS CIDADÃOS À LUZ DO MANDADO DE DETENÇÃO EUROPEU EM PORTUGAL CapÃtulo I DOS DIREITOS E GARANTIAS EM GERAL §10.º Do primado dos direitos, liberdades e garantias fundamentais e o mandado de detenção europeu §11.º Dos direitos e garantias processuais penais em Portugal e o mandado de detenção europeu – do controlo jurisdicional CapÃtulo II DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS EM ESPECIAL – MOTIVOS DE NÃO EXECUÇÃO DO MANDADO DE DETENÇÃO EUROPEU EM PORTUGAL §12.º Do princÃpio da dupla incriminação §13.º Do princÃpio non bis in idem §14.º Do princÃpio da especialidade §15.º Da ofensa a direitos fundamentais α. Considerações gerais β. Do direito à vida e à integridade fÃsica γ. Do direito à liberdade ε. Da cláusula de não-descriminação δ. Do princÃpio da proporcionalidade – como princÃpio nivelador dos direitos fundamentais ζ. Das garantias processuais η. Da prevalência dos direitos fundamentais pessoais §16.º Breves Conclusões |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALMEDINA |
ISBN | 9789724029313 |
Lançamento | 01/01/2006 |
Largura | 16 |
Páginas | 395 |