Amargo Como Os Frutos
Durante os tempos das lutas pela libertação de Angola, uma significativa parcela dos poemas produzidos transformou-se em arma ideológica de combate ao colonialismo. A partir da independência, ao lado da literatura de exaltação nacional, marcada pelo discurso panfletário e anticolonialista, começaram a surgir novas vertentes poéticas que, sem negar a importância de um compromisso com as realidades nacionais, buscam em si outros ingredientes.
Paula Tavares é uma dessas escritoras que cedem sua voz para expressar, com rebeldia e ternura, o clamor amargo das mulheres encarceradas em seu próprio silêncio. Além dos efeitos das muitas décadas de guerras em Angola, as mulheres sofreram também no próprio corpo a opressão do machismo, natural depois de tanto tempo enraizado na cultura local.
A antologia poética Amargos como os frutos é a representação da voz feminina africana na sua individualidade, na sua feminilidade, na sua corporalidade. Palavras essenciais, intimistas e plurais, locais e universais, numa linguagem que registra e mistura crueldades e delicadezas.
Paula Tavares é uma dessas escritoras que cedem sua voz para expressar, com rebeldia e ternura, o clamor amargo das mulheres encarceradas em seu próprio silêncio. Além dos efeitos das muitas décadas de guerras em Angola, as mulheres sofreram também no próprio corpo a opressão do machismo, natural depois de tanto tempo enraizado na cultura local.
A antologia poética Amargos como os frutos é a representação da voz feminina africana na sua individualidade, na sua feminilidade, na sua corporalidade. Palavras essenciais, intimistas e plurais, locais e universais, numa linguagem que registra e mistura crueldades e delicadezas.
Características | |
Autor | PAULA TAVARES |
Biografia | Durante os tempos das lutas pela libertação de Angola, uma significativa parcela dos poemas produzidos transformou-se em arma ideológica de combate ao colonialismo. A partir da independência, ao lado da literatura de exaltação nacional, marcada pelo discurso panfletário e anticolonialista, começaram a surgir novas vertentes poéticas que, sem negar a importância de um compromisso com as realidades nacionais, buscam em si outros ingredientes. Paula Tavares é uma dessas escritoras que cedem sua voz para expressar, com rebeldia e ternura, o clamor amargo das mulheres encarceradas em seu próprio silêncio. Além dos efeitos das muitas décadas de guerras em Angola, as mulheres sofreram também no próprio corpo a opressão do machismo, natural depois de tanto tempo enraizado na cultura local. A antologia poética Amargos como os frutos é a representação da voz feminina africana na sua individualidade, na sua feminilidade, na sua corporalidade. Palavras essenciais, intimistas e plurais, locais e universais, numa linguagem que registra e mistura crueldades e delicadezas. |
Comprimento | 21 |
Editora | PALLAS |
ISBN | 9788534704663 |
Largura | 14 |
Páginas | 287 |