Música e civilização: A atividade musical no Rio de Janeiro oitentista
Música e civilização: A atividade musical no Rio de Janeiro oitentista
- EditoraALAMEDA
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Poucos são, ainda, os estudos sobre a música erudita produzida e consumida no Brasil ao longo do oitocentos, período de construção daquilo que passamos a denominar cultura brasileira. Em um país há décadas inebriado por um quase culto do denominado nacional-popular, parece certo que diminuto foi o lugar ocupado no nosso processo de formação cultural por um gênero tomado a partida como restrito à elite e, de algum modo, estranho a uma suposta brasilidade.
Música e civilização, de Renato A. Mainente mostra que as coisas não são tão simples como fazem parecer as análises apressadas e, por vezes, anacrônicas. Interrogando a crítica e o teatro produzido encenado no país entre o desembarque de D. João VI, em 1808, e o segundo quartel do século XIX, Mainente apresenta ao leitor uma perspectiva renovada da incipiente, mas importante ópera nacional, uma instituição patriótica e utilíssima (...), uma instituição que abre caminho, e oferece futuro a todos os bons artistas – como escreveu um contemporâneo, Joaquim Manuel de Macedo.
À medida que percorremos as páginas do seu estudo – em que tomamos contato com o quanto se encenou nos palcos cariocas, com o interesse que o público tinha pelas críticas aos espetáculos veiculadas na imprensa e, sobretudo, com o constante empenho dos homens de cultura instalados na corte para criar um teatro lírico brasileiro –, surpreendemo-nos com a enorme importância e impacto do gênero na sociedade carioca oitocentista e com o papel extremamente relevante que desempenhou naqueles esforços de construção de uma cultura e de um povo – um povo civilizado, como então se dizia – que pudessem ser qualificados como verdadeiramente nacionais.
Música e civilização, de Renato A. Mainente mostra que as coisas não são tão simples como fazem parecer as análises apressadas e, por vezes, anacrônicas. Interrogando a crítica e o teatro produzido encenado no país entre o desembarque de D. João VI, em 1808, e o segundo quartel do século XIX, Mainente apresenta ao leitor uma perspectiva renovada da incipiente, mas importante ópera nacional, uma instituição patriótica e utilíssima (...), uma instituição que abre caminho, e oferece futuro a todos os bons artistas – como escreveu um contemporâneo, Joaquim Manuel de Macedo.
À medida que percorremos as páginas do seu estudo – em que tomamos contato com o quanto se encenou nos palcos cariocas, com o interesse que o público tinha pelas críticas aos espetáculos veiculadas na imprensa e, sobretudo, com o constante empenho dos homens de cultura instalados na corte para criar um teatro lírico brasileiro –, surpreendemo-nos com a enorme importância e impacto do gênero na sociedade carioca oitocentista e com o papel extremamente relevante que desempenhou naqueles esforços de construção de uma cultura e de um povo – um povo civilizado, como então se dizia – que pudessem ser qualificados como verdadeiramente nacionais.
Características | |
Autor | RENATO AURÉLIO MAINENTE |
Biografia | Poucos são, ainda, os estudos sobre a música erudita produzida e consumida no Brasil ao longo do oitocentos, período de construção daquilo que passamos a denominar cultura brasileira. Em um país há décadas inebriado por um quase culto do denominado nacional-popular, parece certo que diminuto foi o lugar ocupado no nosso processo de formação cultural por um gênero tomado a partida como restrito à elite e, de algum modo, estranho a uma suposta brasilidade. Música e civilização, de Renato A. Mainente mostra que as coisas não são tão simples como fazem parecer as análises apressadas e, por vezes, anacrônicas. Interrogando a crítica e o teatro produzido encenado no país entre o desembarque de D. João VI, em 1808, e o segundo quartel do século XIX, Mainente apresenta ao leitor uma perspectiva renovada da incipiente, mas importante ópera nacional, uma instituição patriótica e utilíssima (...), uma instituição que abre caminho, e oferece futuro a todos os bons artistas – como escreveu um contemporâneo, Joaquim Manuel de Macedo. À medida que percorremos as páginas do seu estudo – em que tomamos contato com o quanto se encenou nos palcos cariocas, com o interesse que o público tinha pelas críticas aos espetáculos veiculadas na imprensa e, sobretudo, com o constante empenho dos homens de cultura instalados na corte para criar um teatro lírico brasileiro –, surpreendemo-nos com a enorme importância e impacto do gênero na sociedade carioca oitocentista e com o papel extremamente relevante que desempenhou naqueles esforços de construção de uma cultura e de um povo – um povo civilizado, como então se dizia – que pudessem ser qualificados como verdadeiramente nacionais. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579392665 |
Largura | 14 |
Páginas | 310 |