Até os limites da política: A Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e Minas Gerais
Até os limites da política: A Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e Minas Gerais
- EditoraALAMEDA
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Os políticos e cidadãos que reafirmaram a independência apoiando a “revolução” de 1831 e as Regências partilhavam três certezas: a credibilidade na monarquia exercida por soberano de sua feitura; a convicção sobre a unidade do Império; e a necessidade de manter a escravidão. Entretanto, tinham também diferentes expectativas quanto às competências do Poder Moderador, do Conselho de Estado e das províncias.
Elas fundamentariam movimentos armados contra o governo central, dentre os quais a Revolução Liberal de 1842, realizada por Minas e São Paulo, se singulariza por ter arregimentado políticos do porte dos senadores Diogo Feijó e Nicolau Vergueiro e dos deputados Rafael Tobias de Aguiar e Teófilo Ottoni.
Este episódio pouco explorado é tema deste livro instigante e bem informado que analisa as implicações políticas da reativação do Poder Moderador no início do segundo reinado, dissolvendo ministérios (1840, 1842) e Câmaras eleitas (1842, 1844). Também esmiúça perdas e ganhos inscritos nas reformas constitucionais – a Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840) e reforma do Código do Processo e do Conselho de Estado (1841) – para os grupos políticos de São Paulo e Minas; os sentidos e decorrências deste “pegar em armas” e da polêmica derrota na configuração dos partidos (saquarema e luzia) e do Estado monárquico. Revela, sobretudo, a articulação nacional da rebelião e “a sintonia e o diálogo” entre as duas províncias, fatos que a anistia, o retorno dos réus ao Parlamento e a batalha política sobre a memória dos eventos relegaram a conveniente esquecimento.
Elas fundamentariam movimentos armados contra o governo central, dentre os quais a Revolução Liberal de 1842, realizada por Minas e São Paulo, se singulariza por ter arregimentado políticos do porte dos senadores Diogo Feijó e Nicolau Vergueiro e dos deputados Rafael Tobias de Aguiar e Teófilo Ottoni.
Este episódio pouco explorado é tema deste livro instigante e bem informado que analisa as implicações políticas da reativação do Poder Moderador no início do segundo reinado, dissolvendo ministérios (1840, 1842) e Câmaras eleitas (1842, 1844). Também esmiúça perdas e ganhos inscritos nas reformas constitucionais – a Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840) e reforma do Código do Processo e do Conselho de Estado (1841) – para os grupos políticos de São Paulo e Minas; os sentidos e decorrências deste “pegar em armas” e da polêmica derrota na configuração dos partidos (saquarema e luzia) e do Estado monárquico. Revela, sobretudo, a articulação nacional da rebelião e “a sintonia e o diálogo” entre as duas províncias, fatos que a anistia, o retorno dos réus ao Parlamento e a batalha política sobre a memória dos eventos relegaram a conveniente esquecimento.
Características | |
Autor | ERIK HORNER |
Biografia | Os políticos e cidadãos que reafirmaram a independência apoiando a “revolução” de 1831 e as Regências partilhavam três certezas: a credibilidade na monarquia exercida por soberano de sua feitura; a convicção sobre a unidade do Império; e a necessidade de manter a escravidão. Entretanto, tinham também diferentes expectativas quanto às competências do Poder Moderador, do Conselho de Estado e das províncias. Elas fundamentariam movimentos armados contra o governo central, dentre os quais a Revolução Liberal de 1842, realizada por Minas e São Paulo, se singulariza por ter arregimentado políticos do porte dos senadores Diogo Feijó e Nicolau Vergueiro e dos deputados Rafael Tobias de Aguiar e Teófilo Ottoni. Este episódio pouco explorado é tema deste livro instigante e bem informado que analisa as implicações políticas da reativação do Poder Moderador no início do segundo reinado, dissolvendo ministérios (1840, 1842) e Câmaras eleitas (1842, 1844). Também esmiúça perdas e ganhos inscritos nas reformas constitucionais – a Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840) e reforma do Código do Processo e do Conselho de Estado (1841) – para os grupos políticos de São Paulo e Minas; os sentidos e decorrências deste “pegar em armas” e da polêmica derrota na configuração dos partidos (saquarema e luzia) e do Estado monárquico. Revela, sobretudo, a articulação nacional da rebelião e “a sintonia e o diálogo” entre as duas províncias, fatos que a anistia, o retorno dos réus ao Parlamento e a batalha política sobre a memória dos eventos relegaram a conveniente esquecimento. |
Comprimento | 30 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579392610 |
Largura | 20 |
Páginas | 374 |