Avesso da biopolítica, O: Uma escrita para o gozo
Avesso da biopolítica, O: Uma escrita para o gozo
- EditoraCONTRA CAPA
- Modelo: 6202007
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 68,00
R$ 85,00
A biopolítica submete o corpo a golpes de imagens e de slogans, mas este sempre escapa às identificações prontas para revesti-lo. O gozo o transborda, o surpreende, o "traumatiza", e a psicanálise o acolhe pelo que fala desse encontro traumático. Na experiência de uma análise, parte-se do sintoma que faz sofrer, buscando-se reduzi-lo por meio de seu sentido, de sua história, de sua lógica, a fim de que possa escrever-se de outro modo e produzir efeitos de criação, não necessariamente artísticos. Trata-se, sobretudo, de conceber uma língua apta para alojar o gozo que incide no corpo falante. Despidos não apenas os devaneios do hedonismo, como também os impasses do conformismo e a sua permanente sombra de segregação, resta ao sujeito suportar o corpo que tem e, apoiando-se na escrita de seu sintoma, fazer valer a sua presença entre os discursos estabelecidos, sobrelevando o ser, os sortilégios à espreita e as derradeiras seduções paternas. Neste luminoso livro construído com base em seu mais recente curso, Éric Laurent percorre o último ensino de Jacques Lacan e se vale do horizonte indicado por Jacques-Alain Miller acerca do empenho lacaniano em substituir o inconsciente freudiano por um novo termo, o parlêtre ou falasser, a fim de dar corpo ao que se revela no avesso da biopolítica
Características | |
Autor | ÉRIC LAURENT |
Biografia | A biopolítica submete o corpo a golpes de imagens e de slogans, mas este sempre escapa às identificações prontas para revesti-lo. O gozo o transborda, o surpreende, o "traumatiza", e a psicanálise o acolhe pelo que fala desse encontro traumático. Na experiência de uma análise, parte-se do sintoma que faz sofrer, buscando-se reduzi-lo por meio de seu sentido, de sua história, de sua lógica, a fim de que possa escrever-se de outro modo e produzir efeitos de criação, não necessariamente artísticos. Trata-se, sobretudo, de conceber uma língua apta para alojar o gozo que incide no corpo falante. Despidos não apenas os devaneios do hedonismo, como também os impasses do conformismo e a sua permanente sombra de segregação, resta ao sujeito suportar o corpo que tem e, apoiando-se na escrita de seu sintoma, fazer valer a sua presença entre os discursos estabelecidos, sobrelevando o ser, os sortilégios à espreita e as derradeiras seduções paternas. Neste luminoso livro construído com base em seu mais recente curso, Éric Laurent percorre o último ensino de Jacques Lacan e se vale do horizonte indicado por Jacques-Alain Miller acerca do empenho lacaniano em substituir o inconsciente freudiano por um novo termo, o parlêtre ou falasser, a fim de dar corpo ao que se revela no avesso da biopolítica |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9788577402007 |
Largura | 16 |
Páginas | 246 |