Cidadania do Capital? - a estratégia da intervenção social das corporações empresariais
Cidadania do Capital? - a estratégia da intervenção social das corporações empresariais
- EditoraALAMEDA
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Em nosso mundo contemporâneo, as palavras têm seus sentidos cada vez mais metamorfoseados. Resgatam-se bandeiras e temas do passado recente e, depois de um exercício de contorcionismo desprovido de qualquer sentido de autenticidade, os capitais as adulteram com volúpia. Voluntariado, empreendedorismo, colaboradores, parceiros, participação, times de trabalho, empregabilidade, sustentabilidade ambiental, responsabilidade social, o palavrório é tão vasto quanto à mistificação presente em cada uma delas. Basta lembrar que a Vale, pouco tempo antes da tragédia de Mariana, era citada como exemplo de sustentabilidade ambiental. Prêmio que também ostentava a British Pretoleum, antes do vazamento que contaminou as águas do litoral do Golfo do México. No ramo automotivo, só para dar mais um exemplo, cada vez mais as montadoras são obrigadas a praticar o recall, que muitas vezes trazem risco letal.
A “responsabilidade social” é outra palavra que não pode estar ausente do ideário empresarial “moderno”. Não é preciso praticá-la, mas é imperioso propagá-la. Se ela é efetiva ou não, isso é o que menos importa. O que vale, na era das grandes corporações tão produtivas quanto destrutivas, é o seu desempenho nas cadeias produtivas globais. Quanto mais crescem, quanto mais se expandem, quanto mais absorverem suas concorrentes, mais bem sucedidos serão seus CEO (Chief Executive Officer). Pouco importaque sua pragmática seja de fato a da irresponsabilidade societal.
Em boa hora Michelangelo Torres apresenta seu livro, que se origina de sua Dissertação de Mestrado, defendida no IFCH/UNICAMP. Ele nos ajudará a melhor compreender esse ideário que oscila entre a falácia e a burla.
Ricardo Antunes
Professor Titular de Sociologia do Trabalho no IFCH/UNICAMP.
Sobre o autor: Michelangelo Marques Torres é docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e doutorou-se em Ciências Sociais pela UNICAMP. Atualmente é coordenador geral do SINTIFRJ (Sindicato dos Trabalhadores do IFRJ). Este livro corresponde a uma versão de sua dissertação de mestrado, defendida no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP.
A “responsabilidade social” é outra palavra que não pode estar ausente do ideário empresarial “moderno”. Não é preciso praticá-la, mas é imperioso propagá-la. Se ela é efetiva ou não, isso é o que menos importa. O que vale, na era das grandes corporações tão produtivas quanto destrutivas, é o seu desempenho nas cadeias produtivas globais. Quanto mais crescem, quanto mais se expandem, quanto mais absorverem suas concorrentes, mais bem sucedidos serão seus CEO (Chief Executive Officer). Pouco importaque sua pragmática seja de fato a da irresponsabilidade societal.
Em boa hora Michelangelo Torres apresenta seu livro, que se origina de sua Dissertação de Mestrado, defendida no IFCH/UNICAMP. Ele nos ajudará a melhor compreender esse ideário que oscila entre a falácia e a burla.
Ricardo Antunes
Professor Titular de Sociologia do Trabalho no IFCH/UNICAMP.
Sobre o autor: Michelangelo Marques Torres é docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e doutorou-se em Ciências Sociais pela UNICAMP. Atualmente é coordenador geral do SINTIFRJ (Sindicato dos Trabalhadores do IFRJ). Este livro corresponde a uma versão de sua dissertação de mestrado, defendida no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP.
Características | |
Autor | MICHELANGELO MARQUES TORRES |
Biografia | Em nosso mundo contemporâneo, as palavras têm seus sentidos cada vez mais metamorfoseados. Resgatam-se bandeiras e temas do passado recente e, depois de um exercício de contorcionismo desprovido de qualquer sentido de autenticidade, os capitais as adulteram com volúpia. Voluntariado, empreendedorismo, colaboradores, parceiros, participação, times de trabalho, empregabilidade, sustentabilidade ambiental, responsabilidade social, o palavrório é tão vasto quanto à mistificação presente em cada uma delas. Basta lembrar que a Vale, pouco tempo antes da tragédia de Mariana, era citada como exemplo de sustentabilidade ambiental. Prêmio que também ostentava a British Pretoleum, antes do vazamento que contaminou as águas do litoral do Golfo do México. No ramo automotivo, só para dar mais um exemplo, cada vez mais as montadoras são obrigadas a praticar o recall, que muitas vezes trazem risco letal. A “responsabilidade social” é outra palavra que não pode estar ausente do ideário empresarial “moderno”. Não é preciso praticá-la, mas é imperioso propagá-la. Se ela é efetiva ou não, isso é o que menos importa. O que vale, na era das grandes corporações tão produtivas quanto destrutivas, é o seu desempenho nas cadeias produtivas globais. Quanto mais crescem, quanto mais se expandem, quanto mais absorverem suas concorrentes, mais bem sucedidos serão seus CEO (Chief Executive Officer). Pouco importaque sua pragmática seja de fato a da irresponsabilidade societal. Em boa hora Michelangelo Torres apresenta seu livro, que se origina de sua Dissertação de Mestrado, defendida no IFCH/UNICAMP. Ele nos ajudará a melhor compreender esse ideário que oscila entre a falácia e a burla. Ricardo Antunes Professor Titular de Sociologia do Trabalho no IFCH/UNICAMP. Sobre o autor: Michelangelo Marques Torres é docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e doutorou-se em Ciências Sociais pela UNICAMP. Atualmente é coordenador geral do SINTIFRJ (Sindicato dos Trabalhadores do IFRJ). Este livro corresponde a uma versão de sua dissertação de mestrado, defendida no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP. |
Comprimento | 23 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579395093 |
Largura | 16 |
Páginas | 350 |