Reúnem-se aqui 115 crônicas publicadas por João do Rio em duas colunas, “A cidade” e “A vida do Rio”, do jornal Gazeta de Noticias, de maio de 1903 a março de 1904. Em conjunto, atestam a construção do personagem criado por Paulo Barreto como um observador da vida citadina em seus múltiplos planos, num momento em que a então capital federal passava por um processo de transformação não apenas urbanística, mas também sociocultural.
Ao acompanhar de perto, no calor das ruas, o intenso crescimento por que passava a cidade, o autor acabou por se consagrar como um cronista urbano por excelência. Por meio de temas como a repressão policial no Carnaval, as inundações periódicas no verão carioca, o problema da greve dos cocheiros ou a nova moda dos passeios noturnos a Copacabana, seus textos nos permitem acessar aspectos pouco conhecidos do período, bem como entrar em contato com os primórdios da profícua relação que estabeleceu entre sua escrita e aspectos da vida social como arena de disputas e conflitos entre diferentes formas de viver, experimentar e agenciara urbanização nos primeiros anos do século XX.
Ao acompanhar de perto, no calor das ruas, o intenso crescimento por que passava a cidade, o autor acabou por se consagrar como um cronista urbano por excelência. Por meio de temas como a repressão policial no Carnaval, as inundações periódicas no verão carioca, o problema da greve dos cocheiros ou a nova moda dos passeios noturnos a Copacabana, seus textos nos permitem acessar aspectos pouco conhecidos do período, bem como entrar em contato com os primórdios da profícua relação que estabeleceu entre sua escrita e aspectos da vida social como arena de disputas e conflitos entre diferentes formas de viver, experimentar e agenciara urbanização nos primeiros anos do século XX.
Características | |
Autor | JOÃO DO RIO, (ORGS) JULIA O’DONNELL; LARA JOGAIB |
Biografia | Reúnem-se aqui 115 crônicas publicadas por João do Rio em duas colunas, “A cidade” e “A vida do Rio”, do jornal Gazeta de Noticias, de maio de 1903 a março de 1904. Em conjunto, atestam a construção do personagem criado por Paulo Barreto como um observador da vida citadina em seus múltiplos planos, num momento em que a então capital federal passava por um processo de transformação não apenas urbanística, mas também sociocultural. Ao acompanhar de perto, no calor das ruas, o intenso crescimento por que passava a cidade, o autor acabou por se consagrar como um cronista urbano por excelência. Por meio de temas como a repressão policial no Carnaval, as inundações periódicas no verão carioca, o problema da greve dos cocheiros ou a nova moda dos passeios noturnos a Copacabana, seus textos nos permitem acessar aspectos pouco conhecidos do período, bem como entrar em contato com os primórdios da profícua relação que estabeleceu entre sua escrita e aspectos da vida social como arena de disputas e conflitos entre diferentes formas de viver, experimentar e agenciara urbanização nos primeiros anos do século XX. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9788577402601 |
Largura | 16 |
Páginas | 264 |