AMERICANIDADE, PURITANISMO E POLÍTICA EXTERNA
AMERICANIDADE, PURITANISMO E POLÍTICA EXTERNA
- EditoraCONTRA CAPA
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Esta obra procura problematizar o papel dos discursos na construção social da realidade, das identidades e dos interesses com o objetivo de compreender as condições de possibilidade da política de segurança de George W. Bush no pós-Onze de Setembro. Segundo a autora, a Guerra ao Terror somente se tornou possível devido à existência de um discurso de americanidade capaz de dar inteligibilidade à realidade após a crise de significados do Onze de Setembro. Trata-se de um discurso de americanos sobre americanos e sobre a América que, por meio de formações imaginárias criadoras de realidades, sujeitos, objetos, ações e relações, regula o que pode ser pensado, dito, compreendido e concebido com base em uma posição específica em um determinado momento histórico. O discurso de americanidade exteriorizaria uma formação discursiva específica - de genealogia puritana - que seria reproduzida nas práticas de política externa norte-americana. Pelo emprego de métodos de análise discursiva, a autora pretende apontar como a Guerra ao Terror pode reproduzir a estrutura de significados, narrativas, mitos e representações dos sermões políticos típicos dos puritanos da América Colonial do século XVII - os 'jeremíadas'. Apesar da afirmação quanto à separação entre Igreja e Estado, entende-se que os Estados Unidos da América, por meio de suas práticas de política externa, construíram sua identidade nacional como ideologicamente puritana.
Características | |
Autor | ERICA SIMONE A. RESENDE |
Biografia | Esta obra procura problematizar o papel dos discursos na construção social da realidade, das identidades e dos interesses com o objetivo de compreender as condições de possibilidade da política de segurança de George W. Bush no pós-Onze de Setembro. Segundo a autora, a Guerra ao Terror somente se tornou possível devido à existência de um discurso de americanidade capaz de dar inteligibilidade à realidade após a crise de significados do Onze de Setembro. Trata-se de um discurso de americanos sobre americanos e sobre a América que, por meio de formações imaginárias criadoras de realidades, sujeitos, objetos, ações e relações, regula o que pode ser pensado, dito, compreendido e concebido com base em uma posição específica em um determinado momento histórico. O discurso de americanidade exteriorizaria uma formação discursiva específica - de genealogia puritana - que seria reproduzida nas práticas de política externa norte-americana. Pelo emprego de métodos de análise discursiva, a autora pretende apontar como a Guerra ao Terror pode reproduzir a estrutura de significados, narrativas, mitos e representações dos sermões políticos típicos dos puritanos da América Colonial do século XVII - os 'jeremíadas'. Apesar da afirmação quanto à separação entre Igreja e Estado, entende-se que os Estados Unidos da América, por meio de suas práticas de política externa, construíram sua identidade nacional como ideologicamente puritana. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9788577401062 |
Largura | 16 |
Páginas | 368 |