AMERICANIDADE, PURITANISMO E POLÍTICA EXTERNA

AMERICANIDADE, PURITANISMO E POLÍTICA EXTERNA

AMERICANIDADE, PURITANISMO E POLÍTICA EXTERNA

  • EditoraCONTRA CAPA
  • Modelo: 6201062
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 54,40

    R$ 68,00
Esta obra procura problematizar o papel dos discursos na construção social da realidade, das identidades e dos interesses com o objetivo de compreender as condições de possibilidade da política de segurança de George W. Bush no pós-Onze de Setembro. Segundo a autora, a Guerra ao Terror somente se tornou possível devido à existência de um discurso de americanidade capaz de dar inteligibilidade à realidade após a crise de significados do Onze de Setembro. Trata-se de um discurso de americanos sobre americanos e sobre a América que, por meio de formações imaginárias criadoras de realidades, sujeitos, objetos, ações e relações, regula o que pode ser pensado, dito, compreendido e concebido com base em uma posição específica em um determinado momento histórico. O discurso de americanidade exteriorizaria uma formação discursiva específica - de genealogia puritana - que seria reproduzida nas práticas de política externa norte-americana. Pelo emprego de métodos de análise discursiva, a autora pretende apontar como a Guerra ao Terror pode reproduzir a estrutura de significados, narrativas, mitos e representações dos sermões políticos típicos dos puritanos da América Colonial do século XVII - os 'jeremíadas'. Apesar da afirmação quanto à separação entre Igreja e Estado, entende-se que os Estados Unidos da América, por meio de suas práticas de política externa, construíram sua identidade nacional como ideologicamente puritana.
Características
Autor ERICA SIMONE A. RESENDE
Biografia Esta obra procura problematizar o papel dos discursos na construção social da realidade, das identidades e dos interesses com o objetivo de compreender as condições de possibilidade da política de segurança de George W. Bush no pós-Onze de Setembro. Segundo a autora, a Guerra ao Terror somente se tornou possível devido à existência de um discurso de americanidade capaz de dar inteligibilidade à realidade após a crise de significados do Onze de Setembro. Trata-se de um discurso de americanos sobre americanos e sobre a América que, por meio de formações imaginárias criadoras de realidades, sujeitos, objetos, ações e relações, regula o que pode ser pensado, dito, compreendido e concebido com base em uma posição específica em um determinado momento histórico. O discurso de americanidade exteriorizaria uma formação discursiva específica - de genealogia puritana - que seria reproduzida nas práticas de política externa norte-americana. Pelo emprego de métodos de análise discursiva, a autora pretende apontar como a Guerra ao Terror pode reproduzir a estrutura de significados, narrativas, mitos e representações dos sermões políticos típicos dos puritanos da América Colonial do século XVII - os 'jeremíadas'. Apesar da afirmação quanto à separação entre Igreja e Estado, entende-se que os Estados Unidos da América, por meio de suas práticas de política externa, construíram sua identidade nacional como ideologicamente puritana.
Comprimento 23
Edição 1
Editora CONTRA CAPA
ISBN 9788577401062
Largura 16
Páginas 368

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