Necessidades Falsas

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  • EditoraBOITEMPO
  • Modelo: 67-0054
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O inconformismo e a imaginação à serviço da mudança das instituições e da sociedade, de uma democracia radical. Em Necessidades Falsas, Roberto Mangabeira Unger crítica o fetichismo das análises imobilistas e defende a coragem de imaginar um projeto de sociedade diferente.

Apesar de escrito originalmente como um ensaio introdutório para o livro em inglês de mesmo nome (False Necessity, editado pela Cambridge University Press, em 1987, e pela Versus, em 2001), é um trabalho que seu autor considera ser extremamente brasileiro, ao tentar projetar uma imaginação institucional cuja maior inspiração são os desafios do país. “Não podemos repensar o Brasil pensando só a respeito do Brasil”, escreve Mangabeira em uma apresentação inédita para a edição brasileira.

O autor coloca suas idéias como um enfrentamento contra o que vê como dois fatalismos que de certa forma fazem coro: um, derivado da teoria social clássica européia, seria o do “marxismo escolhido”, cujo “fascínio pelos supostos constrangimentos estruturais sobrevive à confiança na libertação futura.” O outro é a “prática das ciências sociais positivas, tal como cultivadas nas universidades dos Estados Unidos e de lá exportadas para o resto do mundo. Nesse país, as instituições e os dogmas do momento ganham cores de naturalidade.” Para o autor, estes determinismos sociais imaginários, tanto à esquerda quanto à direita, paralisam e reduzem as possibilidades de uma urgente ação transformadora.

Sobre o autor
Roberto Mangabeira Unger, professor da Universidade de Harvard (EUA) e militante de idéias e política no Brasil, é autor de obras sobre a sociedade e a personalidade que já repercutiram em grande parte do mundo. Sua obra de pensamento social, considerada uma alternativa radical ao marxismo, foi descrita por Geoffrey Hawthorn, da Universidade de Cambridge, como “a teoria social mais poderosa da segunda metade do século XX”. Perry Anderson descreveu-o como “inteligência filosófica do Terceiro Mundo que virou a mesa como crítico e profeta do Primeiro Mundo”. Publicou pela Boitempo os livros Paixão: um ensaio sobre a personalidade (1998), Democracia realizada (1999), Política: os textos centrais (2001), A segunda via: presente e futuro do Brasil (2001) e O direito e o futuro da democracia (2004).
Características
Autor ROBERTO MANGABEIRA UNGER
Biografia O inconformismo e a imaginação à serviço da mudança das instituições e da sociedade, de uma democracia radical. Em Necessidades Falsas, Roberto Mangabeira Unger crítica o fetichismo das análises imobilistas e defende a coragem de imaginar um projeto de sociedade diferente.

Apesar de escrito originalmente como um ensaio introdutório para o livro em inglês de mesmo nome (False Necessity, editado pela Cambridge University Press, em 1987, e pela Versus, em 2001), é um trabalho que seu autor considera ser extremamente brasileiro, ao tentar projetar uma imaginação institucional cuja maior inspiração são os desafios do país. “Não podemos repensar o Brasil pensando só a respeito do Brasil”, escreve Mangabeira em uma apresentação inédita para a edição brasileira.

O autor coloca suas idéias como um enfrentamento contra o que vê como dois fatalismos que de certa forma fazem coro: um, derivado da teoria social clássica européia, seria o do “marxismo escolhido”, cujo “fascínio pelos supostos constrangimentos estruturais sobrevive à confiança na libertação futura.” O outro é a “prática das ciências sociais positivas, tal como cultivadas nas universidades dos Estados Unidos e de lá exportadas para o resto do mundo. Nesse país, as instituições e os dogmas do momento ganham cores de naturalidade.” Para o autor, estes determinismos sociais imaginários, tanto à esquerda quanto à direita, paralisam e reduzem as possibilidades de uma urgente ação transformadora.

Sobre o autor
Roberto Mangabeira Unger, professor da Universidade de Harvard (EUA) e militante de idéias e política no Brasil, é autor de obras sobre a sociedade e a personalidade que já repercutiram em grande parte do mundo. Sua obra de pensamento social, considerada uma alternativa radical ao marxismo, foi descrita por Geoffrey Hawthorn, da Universidade de Cambridge, como “a teoria social mais poderosa da segunda metade do século XX”. Perry Anderson descreveu-o como “inteligência filosófica do Terceiro Mundo que virou a mesa como crítico e profeta do Primeiro Mundo”. Publicou pela Boitempo os livros Paixão: um ensaio sobre a personalidade (1998), Democracia realizada (1999), Política: os textos centrais (2001), A segunda via: presente e futuro do Brasil (2001) e O direito e o futuro da democracia (2004).
Comprimento 23
Editora BOITEMPO
ISBN 9788575590676
Largura 16
Páginas 144

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