Um mundo onde caibam muitos mundos: educação descolonizadora e revolução zapatista

Um mundo onde caibam muitos mundos: educação descolonizadora e revolução zapatista

Um mundo onde caibam muitos mundos: educação descolonizadora e revolução zapatista

  • R$ 63,00

    R$ 70,00
Os povos Maya nos oferecem, com o Movimento Zapatista, o melhor exemplo contemporâneo de uma insurreição bem sucedida contra o monstro bicéfalo Estado-Mercado que oprime as minorias étnicas e outras do planeta. Um exemplo que inspira e desafia, não um modelo imóvel que se copia e se “aplica”. Pois o zapatismo segue incansavelmente se reinventando, trinta anos após o levante de 1º de janeiro de 1994. O livro de Ana Paula Morel, indo além dos comunicados oficiais do Movimento, descreve a intensa dinâmica intelectual do cotidiano das comunidades autônomas zapatistas. A autora viveu em Chiapas e foi aluna de espaços educativos indígenas, propondo uma experimentação com a “imaginação conceitual” de educadores tzotzil. As teorias educativas indígenas zapatistas realizam uma poderosa crítica do capitalismo enquanto “des-lugarização”, a separação das pessoas de seus lugares, a abstração violenta dos vínculos constitutivos de todos os povos indígenas, a começar pela relação destes com a terra — e, portanto, com a Terra.

O livro traz ainda uma reflexão sobre o urgente chamado zapatista ao advento de “um mundo onde caibam muitos mundos” — lema que não só exprime a solidariedade entre os múltiplos mundos que se veem diante do colapso ecológico global, como propõe uma transformação radical dos pressupostos metafísicos que habilitaram o Antropoceno. Como dizem as Declarações da Selva Lacandona, é preciso que as palavras verdadeiras caminhem pelos muitos mundos que queremos.
Características
Autor Ana Paula Morel
Biografia Os povos Maya nos oferecem, com o Movimento Zapatista, o melhor exemplo contemporâneo de uma insurreição bem sucedida contra o monstro bicéfalo Estado-Mercado que oprime as minorias étnicas e outras do planeta. Um exemplo que inspira e desafia, não um modelo imóvel que se copia e se “aplica”. Pois o zapatismo segue incansavelmente se reinventando, trinta anos após o levante de 1º de janeiro de 1994. O livro de Ana Paula Morel, indo além dos comunicados oficiais do Movimento, descreve a intensa dinâmica intelectual do cotidiano das comunidades autônomas zapatistas. A autora viveu em Chiapas e foi aluna de espaços educativos indígenas, propondo uma experimentação com a “imaginação conceitual” de educadores tzotzil. As teorias educativas indígenas zapatistas realizam uma poderosa crítica do capitalismo enquanto “des-lugarização”, a separação das pessoas de seus lugares, a abstração violenta dos vínculos constitutivos de todos os povos indígenas, a começar pela relação destes com a terra — e, portanto, com a Terra.

O livro traz ainda uma reflexão sobre o urgente chamado zapatista ao advento de “um mundo onde caibam muitos mundos” — lema que não só exprime a solidariedade entre os múltiplos mundos que se veem diante do colapso ecológico global, como propõe uma transformação radical dos pressupostos metafísicos que habilitaram o Antropoceno. Como dizem as Declarações da Selva Lacandona, é preciso que as palavras verdadeiras caminhem pelos muitos mundos que queremos.
Comprimento 21
Edição 1
Editora AUTONOMIA LITERÁRIA
ISBN 9788569536932
Largura 14
Páginas 160

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.

Tags