Vozes da Terra: Escritos de 1916 a 1926

Vozes da Terra: Escritos de 1916 a 1926

Vozes da Terra: Escritos de 1916 a 1926

  • EditoraBOITEMPO
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Vozes da terra, nova obra da coleção Escritos Gramscianos, reúne vinte textos de Antonio Gramsci publicados entre 1916 e 1926. Os artigos abordam, essencialmente, a relação entre o Sul e o Norte da Itália, que vivia, desde o século XIX, com uma disparidade social e econômica: o Norte em situação razoável de industrialização e o Sul estagnado em uma economia agrária com resquícios feudais.



Com dezessete dos artigos publicados pela primeira vez em português, o livro traz um retrato da Itália nos anos pré-fascismo, como a relação entre os operários do Norte e os camponeses do Sul: “Nas cartas e nos cadernos vê-se como a questão meridional persistiu no campo de preocupações de Gramsci e como nesses textos ela ganha amplitude e complexidade”, escreve Marcos del Roio na apresentação. A ebulição da política local, os embates entre os partidos de esquerda italianos da época e o fascínio com a revolução que se avistava na Rússia também são temas que perpassam os textos.



“Os operários fabris e os camponeses pobres são as duas energias da revolução proletária. Para eles, em particular, o comunismo representa uma necessidade existencial: seu advento significa a vida e a liberdade, enquanto a permanência da propriedade privada significa o perigo iminente do esmagamento, da perda de tudo, até mesmo da vida física. Eles são o elemento irredutível, a continuidade do entusiasmo revolucionário, a férrea vontade de não aceitar compromissos, de prosseguir implacavelmente até as realizações integrais, sem deixar se desmoralizar pelas derrotas parciais e transitórias, sem se iludir em excesso com vitórias fáceis.”
Características
Autor Antonio Gramsci
Biografia Vozes da terra, nova obra da coleção Escritos Gramscianos, reúne vinte textos de Antonio Gramsci publicados entre 1916 e 1926. Os artigos abordam, essencialmente, a relação entre o Sul e o Norte da Itália, que vivia, desde o século XIX, com uma disparidade social e econômica: o Norte em situação razoável de industrialização e o Sul estagnado em uma economia agrária com resquícios feudais.



Com dezessete dos artigos publicados pela primeira vez em português, o livro traz um retrato da Itália nos anos pré-fascismo, como a relação entre os operários do Norte e os camponeses do Sul: “Nas cartas e nos cadernos vê-se como a questão meridional persistiu no campo de preocupações de Gramsci e como nesses textos ela ganha amplitude e complexidade”, escreve Marcos del Roio na apresentação. A ebulição da política local, os embates entre os partidos de esquerda italianos da época e o fascínio com a revolução que se avistava na Rússia também são temas que perpassam os textos.



“Os operários fabris e os camponeses pobres são as duas energias da revolução proletária. Para eles, em particular, o comunismo representa uma necessidade existencial: seu advento significa a vida e a liberdade, enquanto a permanência da propriedade privada significa o perigo iminente do esmagamento, da perda de tudo, até mesmo da vida física. Eles são o elemento irredutível, a continuidade do entusiasmo revolucionário, a férrea vontade de não aceitar compromissos, de prosseguir implacavelmente até as realizações integrais, sem deixar se desmoralizar pelas derrotas parciais e transitórias, sem se iludir em excesso com vitórias fáceis.”
Comprimento 21
Edição 1
Editora BOITEMPO
ISBN 9786557173275
Largura 16
Páginas 192

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