Elementos da clínica psicanalítica, volume 2: as implicações do amor
Elementos da clínica psicanalítica, volume 2: as implicações do amor
- EditoraCONTRA CAPA
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R$ 64,00
R$ 80,00
Este segundo volume da trilogia acerca dos elementos de sustentação da clínica que servem de norte ao psicanalista no início, no percurso e na conclusão de uma análise, bem como na teorização de sua prática e em intervenções pontuais na cultura, aborda o amor e suas implicações à luz de um viés tragico. Sua estruturação, guiada pelo estabelecimento, o manejo e a dissolução da relação transferencial, que, a um só tempo, permite e resiste ao ato analítico, inspira-se sobretudo nas singularidades da tragédia teatral na Antiguidade, na Idade Moderna e na contemporaneidade.
Édipo e Antígona, de Sófocles, Hamlet, de Shakespeare, Atália, de Racine, e os Coûfontaine, de Paul Claudel, são persongens trazidas ao palco argumentativo, retomadas e refletidas, à medida que se declinam as considerações teóricas de Freud e Lacan que delas se valeram. Nesse diálogo frutífero, destacam-se as reflexões do primeiro sobre a origem e os destinos do pai no exame da cultura, e os três Seminários proferidos pelo segundo de 1958 a 1961. Moral sexual, totem, tabu, ilusão, mal-estar, desejo, interpretação e ética são retomados, em outra cena, por uma escuta clínica advertida sobre os impasses do amor sob transferência.
Em face do que se faz em nome do pai para contornar, afastar, ensombrecer, recalcar ou mesmo silenciar o enigma da existência, e dos modos pelos quais se lida com a memória do que não passou, do que não cessa de não passar e se deve confrontar quando faltam palavras para atualizá-la, a regra fundamental enunciada pelo psicanalista a cada sujeito que o procura, de falar tudo o que lhe vem à cabeça, evidencia quer o som, a musicalidade da fala, quer a relação do amor com o belo enquanto recursos à mão para que se atravessem e elaborem as inapeláveis questões humanas de outro modo instransponíveis.
Édipo e Antígona, de Sófocles, Hamlet, de Shakespeare, Atália, de Racine, e os Coûfontaine, de Paul Claudel, são persongens trazidas ao palco argumentativo, retomadas e refletidas, à medida que se declinam as considerações teóricas de Freud e Lacan que delas se valeram. Nesse diálogo frutífero, destacam-se as reflexões do primeiro sobre a origem e os destinos do pai no exame da cultura, e os três Seminários proferidos pelo segundo de 1958 a 1961. Moral sexual, totem, tabu, ilusão, mal-estar, desejo, interpretação e ética são retomados, em outra cena, por uma escuta clínica advertida sobre os impasses do amor sob transferência.
Em face do que se faz em nome do pai para contornar, afastar, ensombrecer, recalcar ou mesmo silenciar o enigma da existência, e dos modos pelos quais se lida com a memória do que não passou, do que não cessa de não passar e se deve confrontar quando faltam palavras para atualizá-la, a regra fundamental enunciada pelo psicanalista a cada sujeito que o procura, de falar tudo o que lhe vem à cabeça, evidencia quer o som, a musicalidade da fala, quer a relação do amor com o belo enquanto recursos à mão para que se atravessem e elaborem as inapeláveis questões humanas de outro modo instransponíveis.
Características | |
Autor | Denise Maurano |
Biografia | Este segundo volume da trilogia acerca dos elementos de sustentação da clínica que servem de norte ao psicanalista no início, no percurso e na conclusão de uma análise, bem como na teorização de sua prática e em intervenções pontuais na cultura, aborda o amor e suas implicações à luz de um viés tragico. Sua estruturação, guiada pelo estabelecimento, o manejo e a dissolução da relação transferencial, que, a um só tempo, permite e resiste ao ato analítico, inspira-se sobretudo nas singularidades da tragédia teatral na Antiguidade, na Idade Moderna e na contemporaneidade. Édipo e Antígona, de Sófocles, Hamlet, de Shakespeare, Atália, de Racine, e os Coûfontaine, de Paul Claudel, são persongens trazidas ao palco argumentativo, retomadas e refletidas, à medida que se declinam as considerações teóricas de Freud e Lacan que delas se valeram. Nesse diálogo frutífero, destacam-se as reflexões do primeiro sobre a origem e os destinos do pai no exame da cultura, e os três Seminários proferidos pelo segundo de 1958 a 1961. Moral sexual, totem, tabu, ilusão, mal-estar, desejo, interpretação e ética são retomados, em outra cena, por uma escuta clínica advertida sobre os impasses do amor sob transferência. Em face do que se faz em nome do pai para contornar, afastar, ensombrecer, recalcar ou mesmo silenciar o enigma da existência, e dos modos pelos quais se lida com a memória do que não passou, do que não cessa de não passar e se deve confrontar quando faltam palavras para atualizá-la, a regra fundamental enunciada pelo psicanalista a cada sujeito que o procura, de falar tudo o que lhe vem à cabeça, evidencia quer o som, a musicalidade da fala, quer a relação do amor com o belo enquanto recursos à mão para que se atravessem e elaborem as inapeláveis questões humanas de outro modo instransponíveis. |
Comprimento | 23 |
Edição | 2 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9786589014102 |
Largura | 16 |
Páginas | 264 |