Até os limites da política: A Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e Minas Gerais

Até os limites da política: A Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e Minas Gerais

Até os limites da política: A Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e Minas Gerais

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V92610
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 62,90

    R$ 74,00
Os políticos e cidadãos que reafirmaram a independência apoiando a “revolução” de 1831 e as Regências partilhavam três certezas: a credibilidade na monarquia exercida por soberano de sua feitura; a convicção sobre a unidade do Império; e a necessidade de manter a escravidão. Entretanto, tinham também diferentes expectativas quanto às competências do Poder Moderador, do Conselho de Estado e das províncias.

Elas fundamentariam movimentos armados contra o governo central, dentre os quais a Revolução Liberal de 1842, realizada por Minas e São Paulo, se singulariza por ter arregimentado políticos do porte dos senadores Diogo Feijó e Nicolau Vergueiro e dos deputados Rafael Tobias de Aguiar e Teófilo Ottoni.

Este episódio pouco explorado é tema deste livro instigante e bem informado que analisa as implicações políticas da reativação do Poder Moderador no início do segundo reinado, dissolvendo ministérios (1840, 1842) e Câmaras eleitas (1842, 1844). Também esmiúça perdas e ganhos inscritos nas reformas constitucionais – a Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840) e reforma do Código do Processo e do Conselho de Estado (1841) – para os grupos políticos de São Paulo e Minas; os sentidos e decorrências deste “pegar em armas” e da polêmica derrota na configuração dos partidos (saquarema e luzia) e do Estado monárquico. Revela, sobretudo, a articulação nacional da rebelião e “a sintonia e o diálogo” entre as duas províncias, fatos que a anistia, o retorno dos réus ao Parlamento e a batalha política sobre a memória dos eventos relegaram a conveniente esquecimento.
Características
Autor ERIK HORNER
Biografia Os políticos e cidadãos que reafirmaram a independência apoiando a “revolução” de 1831 e as Regências partilhavam três certezas: a credibilidade na monarquia exercida por soberano de sua feitura; a convicção sobre a unidade do Império; e a necessidade de manter a escravidão. Entretanto, tinham também diferentes expectativas quanto às competências do Poder Moderador, do Conselho de Estado e das províncias.

Elas fundamentariam movimentos armados contra o governo central, dentre os quais a Revolução Liberal de 1842, realizada por Minas e São Paulo, se singulariza por ter arregimentado políticos do porte dos senadores Diogo Feijó e Nicolau Vergueiro e dos deputados Rafael Tobias de Aguiar e Teófilo Ottoni.

Este episódio pouco explorado é tema deste livro instigante e bem informado que analisa as implicações políticas da reativação do Poder Moderador no início do segundo reinado, dissolvendo ministérios (1840, 1842) e Câmaras eleitas (1842, 1844). Também esmiúça perdas e ganhos inscritos nas reformas constitucionais – a Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840) e reforma do Código do Processo e do Conselho de Estado (1841) – para os grupos políticos de São Paulo e Minas; os sentidos e decorrências deste “pegar em armas” e da polêmica derrota na configuração dos partidos (saquarema e luzia) e do Estado monárquico. Revela, sobretudo, a articulação nacional da rebelião e “a sintonia e o diálogo” entre as duas províncias, fatos que a anistia, o retorno dos réus ao Parlamento e a batalha política sobre a memória dos eventos relegaram a conveniente esquecimento.
Comprimento 30
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579392610
Largura 20
Páginas 374

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.

Tags