Banguês, Engenhos Centrais e Usinas: desenvolvimento da economia açucareira em São Paulo...

Banguês, Engenhos Centrais e Usinas:  desenvolvimento da economia açucareira em São Paulo...

Banguês, Engenhos Centrais e Usinas: desenvolvimento da economia açucareira em São Paulo...

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V90449
  • Disponibilidade: Em estoque
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A presença da lavoura da cana-de-açúcar em imensas áreas do Estado de São Paulo tornou-se, nos tempos atuais, fato notório e corriqueiro. Desde a instituição do Pró-álcool, em 1975, o plantio da gramínea tornou-se sinônimo de uma política nacionalista de bio-combustíveis. As críticas à iniciativa centram-se, principalmente, no avanço agressivo da monocultura da cana-de-açúcar sobre terras produtivas, ceifando espaços antes destinados às lavoura do café e de outros gêneros.
O que muitos não sabem, contudo, é que essa história, a história do açúcar e do álcool nas terras paulistas, é antiga e persistente, varando os séculos ao sabor de avanços e recuos conjunturais, mas certamente jamais desaparecendo, como demonstra este trabalho inovador da historiadora Roberta Barros Meira.
As décadas finais do século XVIII foram marcadas por uma primeira significativa expansão da economia açucareira em terras paulistas, fruto da crise provocada pelos acontecimentos sangrentos de Saint-Domingue e de um mercado consumidor atlântico em franca expansão. Logo após a Independência, contudo, a chegada da cafeicultura veio abafar as fornalhas dos relativamente modestos engenhos paulistas, reduzindo-os às áreas de terras menos cobiçadas pela nova cultura.
A análise desenvolvida por Roberta Barros Meira neste volume retoma o fio da meada dessa história justamente na conjuntura da segunda metade do século XIX, a partir do momento em que a exportação açucareira paulista perde sua preeminência na balança de exportação para o recém-chegado café. Sua proposta é de analisar a reação que o negócio do açúcar em São Paulo manifesta frente às novas políticas imperiais favoráveis aos engenhos centrais.
Embora já saibamos, de antemão, que a proposta dos engenhos centrais – a separação da agricultura e da fábrica no processo produtivo do açúcar, onde os engenhos moeriam canas alheias – foi um fracasso, Roberta Meira propõe-se a avançar mais além. Busca detectar como o negócio açucareiro se entrelaçou ao boom cafeeiro, aproveitando-se de seus capitais e, principalmente, do crescimento acelerado da população e, por consequência, do mercado consumidor interno.
Características
Autor ROBERTA BARROS MEIRA
Biografia A presença da lavoura da cana-de-açúcar em imensas áreas do Estado de São Paulo tornou-se, nos tempos atuais, fato notório e corriqueiro. Desde a instituição do Pró-álcool, em 1975, o plantio da gramínea tornou-se sinônimo de uma política nacionalista de bio-combustíveis. As críticas à iniciativa centram-se, principalmente, no avanço agressivo da monocultura da cana-de-açúcar sobre terras produtivas, ceifando espaços antes destinados às lavoura do café e de outros gêneros.
O que muitos não sabem, contudo, é que essa história, a história do açúcar e do álcool nas terras paulistas, é antiga e persistente, varando os séculos ao sabor de avanços e recuos conjunturais, mas certamente jamais desaparecendo, como demonstra este trabalho inovador da historiadora Roberta Barros Meira.
As décadas finais do século XVIII foram marcadas por uma primeira significativa expansão da economia açucareira em terras paulistas, fruto da crise provocada pelos acontecimentos sangrentos de Saint-Domingue e de um mercado consumidor atlântico em franca expansão. Logo após a Independência, contudo, a chegada da cafeicultura veio abafar as fornalhas dos relativamente modestos engenhos paulistas, reduzindo-os às áreas de terras menos cobiçadas pela nova cultura.
A análise desenvolvida por Roberta Barros Meira neste volume retoma o fio da meada dessa história justamente na conjuntura da segunda metade do século XIX, a partir do momento em que a exportação açucareira paulista perde sua preeminência na balança de exportação para o recém-chegado café. Sua proposta é de analisar a reação que o negócio do açúcar em São Paulo manifesta frente às novas políticas imperiais favoráveis aos engenhos centrais.
Embora já saibamos, de antemão, que a proposta dos engenhos centrais – a separação da agricultura e da fábrica no processo produtivo do açúcar, onde os engenhos moeriam canas alheias – foi um fracasso, Roberta Meira propõe-se a avançar mais além. Busca detectar como o negócio açucareiro se entrelaçou ao boom cafeeiro, aproveitando-se de seus capitais e, principalmente, do crescimento acelerado da população e, por consequência, do mercado consumidor interno.
Comprimento 23
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579390449
Largura 16
Páginas 338

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