Em nome da América - Os Corpos da Paz no Brasil
Em nome da América - Os Corpos da Paz no Brasil
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V25620
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R$ 57,80
R$ 68,00
Os “Corpos da Paz” foram uma agência governamental criada pelo presidente dos EUA John F. Kennedy em 1961, com o objetivo de promover o progresso nos moldes estabelecidos pela política externa norte-americana denominada “Aliança para o Progresso”. A Agência devia atuar nos países do Terceiro Mundo, orientada a combater a “ameaça comunista” e promover a liberdade e a democracia. Era composta por cidadãos comuns dos EUA, que serviam como voluntários da agência e eram como missionários de uma nova ordem a ser anunciada aos demais povos.
Em Em nome da América: os corpos da Paz no Brasil (1961-1981), Cecília Azevedo conta a história dos voluntários que vieram ao país a serviço da Agência. Ao focar os indivíduos que aqui estiveram, a autora permite que se conheça um outro lado, mais complexo dessa história. Através de relatórios, cartas, memórias, diários, poemas doados por eles, Cecília pôde reconstituir suas lembranças nostálgicas de um país distante, onde conviveram com setores sociais distintos dos seus e tiveram contato uma cultura muito particular. O livro mostra que esses missionários, tanto quanto os “beneficiários” de suas ações, não chegaram a tomar consciência do significado mais profundo do trabalho realizado. As resistências à concretização das metas partiram, tanto dos supostos beneficiários como também dos voluntários que, segundo a autora, “raramente assumiram o combate ao comunismo como objetivo do trabalho”.
Em um aspecto mais profundo, a história dos Corpos da Paz permite, segundo a própria autora, permite conhecer, de forma privilegiada, as contradições vividas pela sociedade americana, permeada – assim como sua política externa até os dias atuais, com interesses políticos e econômicos por trás – pelo mito de guardiã e defensora da liberdade e da democracia.
Em Em nome da América: os corpos da Paz no Brasil (1961-1981), Cecília Azevedo conta a história dos voluntários que vieram ao país a serviço da Agência. Ao focar os indivíduos que aqui estiveram, a autora permite que se conheça um outro lado, mais complexo dessa história. Através de relatórios, cartas, memórias, diários, poemas doados por eles, Cecília pôde reconstituir suas lembranças nostálgicas de um país distante, onde conviveram com setores sociais distintos dos seus e tiveram contato uma cultura muito particular. O livro mostra que esses missionários, tanto quanto os “beneficiários” de suas ações, não chegaram a tomar consciência do significado mais profundo do trabalho realizado. As resistências à concretização das metas partiram, tanto dos supostos beneficiários como também dos voluntários que, segundo a autora, “raramente assumiram o combate ao comunismo como objetivo do trabalho”.
Em um aspecto mais profundo, a história dos Corpos da Paz permite, segundo a própria autora, permite conhecer, de forma privilegiada, as contradições vividas pela sociedade americana, permeada – assim como sua política externa até os dias atuais, com interesses políticos e econômicos por trás – pelo mito de guardiã e defensora da liberdade e da democracia.
Características | |
Autor | CECÍLIA AZEVEDO |
Biografia | Os “Corpos da Paz” foram uma agência governamental criada pelo presidente dos EUA John F. Kennedy em 1961, com o objetivo de promover o progresso nos moldes estabelecidos pela política externa norte-americana denominada “Aliança para o Progresso”. A Agência devia atuar nos países do Terceiro Mundo, orientada a combater a “ameaça comunista” e promover a liberdade e a democracia. Era composta por cidadãos comuns dos EUA, que serviam como voluntários da agência e eram como missionários de uma nova ordem a ser anunciada aos demais povos. Em Em nome da América: os corpos da Paz no Brasil (1961-1981), Cecília Azevedo conta a história dos voluntários que vieram ao país a serviço da Agência. Ao focar os indivíduos que aqui estiveram, a autora permite que se conheça um outro lado, mais complexo dessa história. Através de relatórios, cartas, memórias, diários, poemas doados por eles, Cecília pôde reconstituir suas lembranças nostálgicas de um país distante, onde conviveram com setores sociais distintos dos seus e tiveram contato uma cultura muito particular. O livro mostra que esses missionários, tanto quanto os “beneficiários” de suas ações, não chegaram a tomar consciência do significado mais profundo do trabalho realizado. As resistências à concretização das metas partiram, tanto dos supostos beneficiários como também dos voluntários que, segundo a autora, “raramente assumiram o combate ao comunismo como objetivo do trabalho”. Em um aspecto mais profundo, a história dos Corpos da Paz permite, segundo a própria autora, permite conhecer, de forma privilegiada, as contradições vividas pela sociedade americana, permeada – assim como sua política externa até os dias atuais, com interesses políticos e econômicos por trás – pelo mito de guardiã e defensora da liberdade e da democracia. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788598325620 |
Largura | 14 |
Páginas | 392 |