O presente livro aborda as políticas públicas para os livros didáticos contemporâneos entrelaçando-as com os conteúdos didáticos capazes de influir na apreensão de uma história do negro brasileiro capaz de organização, mobilização e resistência.
Escravo, preto, negro e afrodescendente, quantos são os substantivos que conferem adjetivos aos negros brasileiros? Quais são as disputas, em grande parcela política, sobre esses substantivos que, em dados momentos, servem também como adjetivos e vice e versa? Quais as formas de aprendermos que palavras não possuem o significado em si, mas na construção cultural, social e política que fazemos dela?
Amparado na bibliografia historiográfica mais recente sobre o pós-abolição o texto vai ao complexo Programa Nacional do Livro Didático tentar compreender como se constrói livros didáticos no Brasil, concomitantemente, se o material didático e o PNLD dão conta da importante determinação da Lei 10.639/2003.