Paris - Buenos Aires: intelectuais no Monde Diplomatique (1999-2011)

Paris - Buenos Aires: intelectuais no Monde Diplomatique (1999-2011)

Paris - Buenos Aires: intelectuais no Monde Diplomatique (1999-2011)

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V94942
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 66,30

    R$ 78,00
Intelectuais no Monde Diplomatique (1999- 2011)

Le Monde Diplomatique, conceituado órgão de imprensa, tem despertado interesse entre leitores de todo o mundo desde seu nascimento em Paris, no ano de 1954. Em seus mais de 60 anos, o periódico assumiu perspectivas políticas bastante definidas com críticas ao colonialismo, ao imperialismo e ao neoliberalismo. Tal visão alternativa, sustentada por artigos de intelectuais e jornalistas de diversas nacionalidades, se espalha por suas mais de 40 edições internacionais, publicadas em 28 idiomas.

Desse modo, Juliana Sayuri tem, neste livro, um grande tema a ser explorado, tarefa que ela cumpre com sutileza, argúcia e precisão. Depois de apresentar um panorama geral da publicação, a autora centra sua pesquisa no Dipló argentino criado em 1999 pelo jornalista Carlos Gabetta, diretor do periódico até fevereiro de 2011. Com o olhar na Argentina, analisa a construção dos diálogos intelectuais e jornalísticos entre França e América Latina, indicando como muitos latino-americanos – a exemplo do argentino Carlos Gabetta – têm uma certa reverência diante da França, assim como certos jornalistas europeus – como o espanhol Ignacio Ramonet – idealizam a América Latina.

Suas reflexões sobre o lugar e o papel dos intelectuais na imprensa são instigadoras. Juliana Sayuri se indaga sobre as funções dos intelectuais – aqui pensados de acordo com a perspectiva teórica de Norberto Bobbio – e dos jornalistas e seus entrelaçamentos e distanciamentos. Le Monde Diplomatique “apenas” informa ou desempenha um papel crítico ao poder instituído?

Sem dúvida, este texto vai além de um estudo específico sobre Le Monde Diplomatique. É um trabalho sobre a profissão de jornalista e sobre os dilemas enfrentados na edição de um periódico. Põe em pauta questões éticas e políticas, espírito crítico e independência de ideias, questionando a natureza do poder da imprensa, e os limites da objetividade e da imparcialidade. Assim, traz a lume a convivência tensa entre política, ideologia e imprensa. Enfim, um livro essencial para se pensar a história de Le Monde Diplomatique e do jornalismo na América Latina.

Maria Ligia Coelho Prado
Professora Titular de História daAmérica Latina e Professora Eméritada FFLCH/USP
Características
Autor JULIANA SAYURI
Biografia Intelectuais no Monde Diplomatique (1999- 2011)

Le Monde Diplomatique, conceituado órgão de imprensa, tem despertado interesse entre leitores de todo o mundo desde seu nascimento em Paris, no ano de 1954. Em seus mais de 60 anos, o periódico assumiu perspectivas políticas bastante definidas com críticas ao colonialismo, ao imperialismo e ao neoliberalismo. Tal visão alternativa, sustentada por artigos de intelectuais e jornalistas de diversas nacionalidades, se espalha por suas mais de 40 edições internacionais, publicadas em 28 idiomas.

Desse modo, Juliana Sayuri tem, neste livro, um grande tema a ser explorado, tarefa que ela cumpre com sutileza, argúcia e precisão. Depois de apresentar um panorama geral da publicação, a autora centra sua pesquisa no Dipló argentino criado em 1999 pelo jornalista Carlos Gabetta, diretor do periódico até fevereiro de 2011. Com o olhar na Argentina, analisa a construção dos diálogos intelectuais e jornalísticos entre França e América Latina, indicando como muitos latino-americanos – a exemplo do argentino Carlos Gabetta – têm uma certa reverência diante da França, assim como certos jornalistas europeus – como o espanhol Ignacio Ramonet – idealizam a América Latina.

Suas reflexões sobre o lugar e o papel dos intelectuais na imprensa são instigadoras. Juliana Sayuri se indaga sobre as funções dos intelectuais – aqui pensados de acordo com a perspectiva teórica de Norberto Bobbio – e dos jornalistas e seus entrelaçamentos e distanciamentos. Le Monde Diplomatique “apenas” informa ou desempenha um papel crítico ao poder instituído?

Sem dúvida, este texto vai além de um estudo específico sobre Le Monde Diplomatique. É um trabalho sobre a profissão de jornalista e sobre os dilemas enfrentados na edição de um periódico. Põe em pauta questões éticas e políticas, espírito crítico e independência de ideias, questionando a natureza do poder da imprensa, e os limites da objetividade e da imparcialidade. Assim, traz a lume a convivência tensa entre política, ideologia e imprensa. Enfim, um livro essencial para se pensar a história de Le Monde Diplomatique e do jornalismo na América Latina.

Maria Ligia Coelho Prado
Professora Titular de História daAmérica Latina e Professora Eméritada FFLCH/USP
Comprimento 23
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579394942
Largura 16
Páginas 350

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.

Tags