Jogo, mimese e socialização: Os sentidos do jogar coletivo na infância
Jogo, mimese e socialização: Os sentidos do jogar coletivo na infância
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V90906
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R$ 49,30
R$ 58,00
O que há em comum entre a infância de Walter Benjamin na cidade de Berlim do final do século XIX e o recreio escolar de uma escola municipal no bairro do Butantã, em São Paulo? O que move o brincar infantil? Lançando mão de categorias como ´jogo´, ´socialização´ e ´mimese´, Tamara Grigorowitschs apresenta uma análise do brincar que aborda essas e outras questões, revelando o papel do jogo para os processos de socialização e de construção do self na infância. Características do brincar como a fantasia, a repetição e a abstração permeiam mimeticamente tanto o modo lúdico como Benjamin interage com os personagens fantásticos de sua infância – o “Corcundinha” ou então “o monstro que morava no fundo do prato de sopa” – , como também as brincadeiras de perseguição à “Loira do Banheiro” de uma turma de crianças do Ensino Fundamental I de uma escola pública paulistana.
E quais seriam as diferenças entre essas duas modalidades de brincar na infância? Para além das diferenças culturais, temporais e espaciais, que sem dúvida revelam distinções significativas, Benjamin descreve o seu próprio brincar a partir da interação com objetos, seres fantásticos e pessoas adultas, mas não com outras crianças. A turma de crianças observada no recreio escolar, por outro lado, fundamenta o seu brincar também nas relações coletivas, na interação entre pares. Essa peculiaridade do recreio escolar, a possibilidade de encontrar todos os dias um mesmo grupo de crianças em um espaço destinado ao brincar, faz do recreio um momento muito particular de interações infantis. Mas, como compreendê-las?
Este livro revela, sobretudo, que o jogo infantil é uma categoria analítica forte; aqui, na análise da socialização infantil, o pega-pega, o futebol, as brincadeiras de mamãe e filhinha, ganham o mesmo peso que as relações familiares, escolares, de gênero etc., apresentando uma dimensão fundamental dos processos de construção do self infantil e iluminando as teorias sobre a socialização, a infância e a mimese de um ponto de vista singular e ainda pouco explorado por disciplinas como a sociologia, a psicologia e a pedagogia.
E quais seriam as diferenças entre essas duas modalidades de brincar na infância? Para além das diferenças culturais, temporais e espaciais, que sem dúvida revelam distinções significativas, Benjamin descreve o seu próprio brincar a partir da interação com objetos, seres fantásticos e pessoas adultas, mas não com outras crianças. A turma de crianças observada no recreio escolar, por outro lado, fundamenta o seu brincar também nas relações coletivas, na interação entre pares. Essa peculiaridade do recreio escolar, a possibilidade de encontrar todos os dias um mesmo grupo de crianças em um espaço destinado ao brincar, faz do recreio um momento muito particular de interações infantis. Mas, como compreendê-las?
Este livro revela, sobretudo, que o jogo infantil é uma categoria analítica forte; aqui, na análise da socialização infantil, o pega-pega, o futebol, as brincadeiras de mamãe e filhinha, ganham o mesmo peso que as relações familiares, escolares, de gênero etc., apresentando uma dimensão fundamental dos processos de construção do self infantil e iluminando as teorias sobre a socialização, a infância e a mimese de um ponto de vista singular e ainda pouco explorado por disciplinas como a sociologia, a psicologia e a pedagogia.
Características | |
Autor | TAMARA GRIGOROWITSCHS |
Biografia | O que há em comum entre a infância de Walter Benjamin na cidade de Berlim do final do século XIX e o recreio escolar de uma escola municipal no bairro do Butantã, em São Paulo? O que move o brincar infantil? Lançando mão de categorias como ´jogo´, ´socialização´ e ´mimese´, Tamara Grigorowitschs apresenta uma análise do brincar que aborda essas e outras questões, revelando o papel do jogo para os processos de socialização e de construção do self na infância. Características do brincar como a fantasia, a repetição e a abstração permeiam mimeticamente tanto o modo lúdico como Benjamin interage com os personagens fantásticos de sua infância – o “Corcundinha” ou então “o monstro que morava no fundo do prato de sopa” – , como também as brincadeiras de perseguição à “Loira do Banheiro” de uma turma de crianças do Ensino Fundamental I de uma escola pública paulistana. E quais seriam as diferenças entre essas duas modalidades de brincar na infância? Para além das diferenças culturais, temporais e espaciais, que sem dúvida revelam distinções significativas, Benjamin descreve o seu próprio brincar a partir da interação com objetos, seres fantásticos e pessoas adultas, mas não com outras crianças. A turma de crianças observada no recreio escolar, por outro lado, fundamenta o seu brincar também nas relações coletivas, na interação entre pares. Essa peculiaridade do recreio escolar, a possibilidade de encontrar todos os dias um mesmo grupo de crianças em um espaço destinado ao brincar, faz do recreio um momento muito particular de interações infantis. Mas, como compreendê-las? Este livro revela, sobretudo, que o jogo infantil é uma categoria analítica forte; aqui, na análise da socialização infantil, o pega-pega, o futebol, as brincadeiras de mamãe e filhinha, ganham o mesmo peso que as relações familiares, escolares, de gênero etc., apresentando uma dimensão fundamental dos processos de construção do self infantil e iluminando as teorias sobre a socialização, a infância e a mimese de um ponto de vista singular e ainda pouco explorado por disciplinas como a sociologia, a psicologia e a pedagogia. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579390906 |
Largura | 14 |
Páginas | 260 |