Como se institui a psicanálise? transmissão, insistuição, reinvenção
Como se institui a psicanálise? transmissão, insistuição, reinvenção
- EditoraCONTRA CAPA
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Ao escrever seu ensaio sobre a história do movimento psicanalítico em 1914, Freud retratou o quadro dramático dos conflitos encontrados por esse movimento desde os anos iniciais de sua existência e criticou os rumos tomados, já àquela época, pela instituição fundada por ele. Seu ensaio impôs o estudo da história da psicanálise, com suas controvérsias e dissidências, como parte integrante da formação dos analistas.
Efeito de um doutoramento acadêmico e de um seminário conduzido durante anos sobre tal história, este livro de Macla Ribeiro Nunes estabelece com suave musicalidade um diálogo ímpar com diferentes autores que refletem sobre a instituição da psicanálise. Sua obra demonstra que, mais de um século após a aposta freudiana na “transmissão pelo recalque” acionada pela International Psychoanalytical Association (IPA), passando pela ambição lacaniana da transmissão integral mobilizada pelo dispositivo do passe na École freudienne de Paris (EFP), a saga dos psicanalistas em torno das instituições criadas para salvaguardar a existência da psicanálise continua em aberto.
A função de uma instituição psicanalítica e o seu papel na sociedade têm a ver com “o que está em jogo na formação dos psicanalistas e com a emergência do que foi nomeado por Lacan como o desejo do analista”, pondera a autora com precisão. Sendo a transferência o fulcro da experiência psicanalítica e da condição de agrupamento dos analistas, a impossibilidade de unificação deve levar os analistas a insistir na reinvenção da instituição. Mas como fazê-lo?
Macla situa a fértil noção de insistuição de Alain Didier-Weill no epicentro de sua atenção e a explora, aplicando-a em diferentes direções. Cai uma chuva revigorante de questões que regam as flores mais belas e difíceis de florescer no jardim da psicanálise. De que modos reinventar a instituição, à luz dos próprios ensinamentos da psicanálise? Que desafios e limites éticos emolduram a instituição que visa à formação dos analistas? Como neutralizar, siderar o supereu religioso que clama por ortodoxia? Falar do inconsciente com o inconsciente? Last but not least, revigorar a centelha criativa e a escuta do novo de que a psicanálise se nutre? — Marco Antonio Coutinho Jorge
Efeito de um doutoramento acadêmico e de um seminário conduzido durante anos sobre tal história, este livro de Macla Ribeiro Nunes estabelece com suave musicalidade um diálogo ímpar com diferentes autores que refletem sobre a instituição da psicanálise. Sua obra demonstra que, mais de um século após a aposta freudiana na “transmissão pelo recalque” acionada pela International Psychoanalytical Association (IPA), passando pela ambição lacaniana da transmissão integral mobilizada pelo dispositivo do passe na École freudienne de Paris (EFP), a saga dos psicanalistas em torno das instituições criadas para salvaguardar a existência da psicanálise continua em aberto.
A função de uma instituição psicanalítica e o seu papel na sociedade têm a ver com “o que está em jogo na formação dos psicanalistas e com a emergência do que foi nomeado por Lacan como o desejo do analista”, pondera a autora com precisão. Sendo a transferência o fulcro da experiência psicanalítica e da condição de agrupamento dos analistas, a impossibilidade de unificação deve levar os analistas a insistir na reinvenção da instituição. Mas como fazê-lo?
Macla situa a fértil noção de insistuição de Alain Didier-Weill no epicentro de sua atenção e a explora, aplicando-a em diferentes direções. Cai uma chuva revigorante de questões que regam as flores mais belas e difíceis de florescer no jardim da psicanálise. De que modos reinventar a instituição, à luz dos próprios ensinamentos da psicanálise? Que desafios e limites éticos emolduram a instituição que visa à formação dos analistas? Como neutralizar, siderar o supereu religioso que clama por ortodoxia? Falar do inconsciente com o inconsciente? Last but not least, revigorar a centelha criativa e a escuta do novo de que a psicanálise se nutre? — Marco Antonio Coutinho Jorge
Características | |
Autor | Macla Ribeiro Nunes |
Biografia | Ao escrever seu ensaio sobre a história do movimento psicanalítico em 1914, Freud retratou o quadro dramático dos conflitos encontrados por esse movimento desde os anos iniciais de sua existência e criticou os rumos tomados, já àquela época, pela instituição fundada por ele. Seu ensaio impôs o estudo da história da psicanálise, com suas controvérsias e dissidências, como parte integrante da formação dos analistas. Efeito de um doutoramento acadêmico e de um seminário conduzido durante anos sobre tal história, este livro de Macla Ribeiro Nunes estabelece com suave musicalidade um diálogo ímpar com diferentes autores que refletem sobre a instituição da psicanálise. Sua obra demonstra que, mais de um século após a aposta freudiana na “transmissão pelo recalque” acionada pela International Psychoanalytical Association (IPA), passando pela ambição lacaniana da transmissão integral mobilizada pelo dispositivo do passe na École freudienne de Paris (EFP), a saga dos psicanalistas em torno das instituições criadas para salvaguardar a existência da psicanálise continua em aberto. A função de uma instituição psicanalítica e o seu papel na sociedade têm a ver com “o que está em jogo na formação dos psicanalistas e com a emergência do que foi nomeado por Lacan como o desejo do analista”, pondera a autora com precisão. Sendo a transferência o fulcro da experiência psicanalítica e da condição de agrupamento dos analistas, a impossibilidade de unificação deve levar os analistas a insistir na reinvenção da instituição. Mas como fazê-lo? Macla situa a fértil noção de insistuição de Alain Didier-Weill no epicentro de sua atenção e a explora, aplicando-a em diferentes direções. Cai uma chuva revigorante de questões que regam as flores mais belas e difíceis de florescer no jardim da psicanálise. De que modos reinventar a instituição, à luz dos próprios ensinamentos da psicanálise? Que desafios e limites éticos emolduram a instituição que visa à formação dos analistas? Como neutralizar, siderar o supereu religioso que clama por ortodoxia? Falar do inconsciente com o inconsciente? Last but not least, revigorar a centelha criativa e a escuta do novo de que a psicanálise se nutre? — Marco Antonio Coutinho Jorge |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9786589014256 |
Largura | 16 |
Páginas | 246 |