Conferências Pan-Americanas (1889 a 1928), As: Identidades, união aduaneira e arbitragem
Conferências Pan-Americanas (1889 a 1928), As: Identidades, união aduaneira e arbitragem
- EditoraALAMEDA
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Este livro compreende as primeiras conferências Pan-Americanas, entre 1889 e 1928, pavimentaram o terreno para as grandes assembleias diplomáticas do continente nos séculos XX e XXI, instigada pelas questões colocadas pelo Mercosul (1991) e a União das Nações Unidas Americanas – Unasul (2008).
A autora da obra escolheu discutir dois assuntos vigorosamente debatidos nas Conferências: a União Aduaneira e a questão da arbitragem. As duas proposições estavam relacionadas à posição dos Estados Unidos frente aos outros países despontava no cenário internacional como potência extraeuropeia, cuja economia superava a dos países latino-americanos.
Ao contestar o debate entre desiguais, Teresa Spyer recusou interpretações simplificadoras e binárias, que sustentaram determinada historiografia, e inovou ao tratar de problemas complexos, como o das identidades propostas pelos integrantes das Conferências, que atravessam os temas mencionados. Assim, enquanto os norte-americanos defendiam o pan-americanismo, delegados de países como a Argentina propunham uma identidade latino-americana frente aos Estados Unidos.
A pesquisadora mostra que a posição do Brasil era delicada, pois os delegados nem sempre se alinharam aos Estados Unidos, ainda que fossem simpatizantes das propostas norte-americanas, em nome do equilíbrio das relações com os outros países latino-americanos. Como se sabe, Brasil e Argentina, na época, disputavam ardorosamente a hegemonia da América do Sul.
A autora da obra escolheu discutir dois assuntos vigorosamente debatidos nas Conferências: a União Aduaneira e a questão da arbitragem. As duas proposições estavam relacionadas à posição dos Estados Unidos frente aos outros países despontava no cenário internacional como potência extraeuropeia, cuja economia superava a dos países latino-americanos.
Ao contestar o debate entre desiguais, Teresa Spyer recusou interpretações simplificadoras e binárias, que sustentaram determinada historiografia, e inovou ao tratar de problemas complexos, como o das identidades propostas pelos integrantes das Conferências, que atravessam os temas mencionados. Assim, enquanto os norte-americanos defendiam o pan-americanismo, delegados de países como a Argentina propunham uma identidade latino-americana frente aos Estados Unidos.
A pesquisadora mostra que a posição do Brasil era delicada, pois os delegados nem sempre se alinharam aos Estados Unidos, ainda que fossem simpatizantes das propostas norte-americanas, em nome do equilíbrio das relações com os outros países latino-americanos. Como se sabe, Brasil e Argentina, na época, disputavam ardorosamente a hegemonia da América do Sul.
Características | |
Autor | TEREZA MARIA |
Biografia | Este livro compreende as primeiras conferências Pan-Americanas, entre 1889 e 1928, pavimentaram o terreno para as grandes assembleias diplomáticas do continente nos séculos XX e XXI, instigada pelas questões colocadas pelo Mercosul (1991) e a União das Nações Unidas Americanas – Unasul (2008). A autora da obra escolheu discutir dois assuntos vigorosamente debatidos nas Conferências: a União Aduaneira e a questão da arbitragem. As duas proposições estavam relacionadas à posição dos Estados Unidos frente aos outros países despontava no cenário internacional como potência extraeuropeia, cuja economia superava a dos países latino-americanos. Ao contestar o debate entre desiguais, Teresa Spyer recusou interpretações simplificadoras e binárias, que sustentaram determinada historiografia, e inovou ao tratar de problemas complexos, como o das identidades propostas pelos integrantes das Conferências, que atravessam os temas mencionados. Assim, enquanto os norte-americanos defendiam o pan-americanismo, delegados de países como a Argentina propunham uma identidade latino-americana frente aos Estados Unidos. A pesquisadora mostra que a posição do Brasil era delicada, pois os delegados nem sempre se alinharam aos Estados Unidos, ainda que fossem simpatizantes das propostas norte-americanas, em nome do equilíbrio das relações com os outros países latino-americanos. Como se sabe, Brasil e Argentina, na época, disputavam ardorosamente a hegemonia da América do Sul. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579391712 |
Largura | 14 |
Páginas | 238 |