Forma privilegiada: A arte concreta no Rio de Janeiro de 1946 a 1959
Forma privilegiada: A arte concreta no Rio de Janeiro de 1946 a 1959
- Editora7 LETRAS
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Curiosa por conhecer a história da arte concreta carioca fora dos marcos convencionais que circulam ainda hoje na literatura sobre o assunto, Glaucia Villas Bôas retoma o fio da história da arte concreta carioca desde o ano de 1946, quando é criado o Ateliê do Engenho de Dentro, no Centro Nacional Psiquiátrico Pedro II, até 1959, ano de lançamento do Manifesto Neoconcreto. Forma privilegiada dá visibilidade às relações, ações e aos discursos de artistas, críticos, jornalistas e poetas para contar a história do concretismo no Rio de Janeiro, indagando de que maneira se transformam ideias em um movimento artístico.
A autora argumenta que o surgimento do concretismo na cidade do Rio de Janeiro se deve a três acontecimentos. O primeiro é a criação do Ateliê do Engenho de Dentro, no qual foi possível a convivência sui generis dos artistas Almir Mavignier, Abraham Palatnik e Ivan Serpa com o crítico Mario Pedrosa e a médica Nise da Silveira, ao lado dos artistas esquizofrênicos a exemplo de Emydgio de Barros, Raphael Domingues, Adelina Gomes.
O segundo se constitui do exercício regular da crítica de arte renovada de Mário Pedrosa; e, o terceiro diz respeito à sociabilidade decorrente da atuação de Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Por fim, Glaucia Villas Bôas questiona o destino das obras concretistas nas coleções João Sattamini, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, e Adolpho Leirner no Museu de Belas Artes de Houston. Afirma que as obras do concretismo brasileiro, deslocadas para aquelas coleções e museus, foram impregnadas de conceitos e ideias que lhes conferem novas camadas de sentido, afastando-as das apreensões, desejos e interesses de seus criadores.
A autora argumenta que o surgimento do concretismo na cidade do Rio de Janeiro se deve a três acontecimentos. O primeiro é a criação do Ateliê do Engenho de Dentro, no qual foi possível a convivência sui generis dos artistas Almir Mavignier, Abraham Palatnik e Ivan Serpa com o crítico Mario Pedrosa e a médica Nise da Silveira, ao lado dos artistas esquizofrênicos a exemplo de Emydgio de Barros, Raphael Domingues, Adelina Gomes.
O segundo se constitui do exercício regular da crítica de arte renovada de Mário Pedrosa; e, o terceiro diz respeito à sociabilidade decorrente da atuação de Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Por fim, Glaucia Villas Bôas questiona o destino das obras concretistas nas coleções João Sattamini, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, e Adolpho Leirner no Museu de Belas Artes de Houston. Afirma que as obras do concretismo brasileiro, deslocadas para aquelas coleções e museus, foram impregnadas de conceitos e ideias que lhes conferem novas camadas de sentido, afastando-as das apreensões, desejos e interesses de seus criadores.
Características | |
Autor | Glaucia Villas Bôas |
Biografia | Curiosa por conhecer a história da arte concreta carioca fora dos marcos convencionais que circulam ainda hoje na literatura sobre o assunto, Glaucia Villas Bôas retoma o fio da história da arte concreta carioca desde o ano de 1946, quando é criado o Ateliê do Engenho de Dentro, no Centro Nacional Psiquiátrico Pedro II, até 1959, ano de lançamento do Manifesto Neoconcreto. Forma privilegiada dá visibilidade às relações, ações e aos discursos de artistas, críticos, jornalistas e poetas para contar a história do concretismo no Rio de Janeiro, indagando de que maneira se transformam ideias em um movimento artístico. A autora argumenta que o surgimento do concretismo na cidade do Rio de Janeiro se deve a três acontecimentos. O primeiro é a criação do Ateliê do Engenho de Dentro, no qual foi possível a convivência sui generis dos artistas Almir Mavignier, Abraham Palatnik e Ivan Serpa com o crítico Mario Pedrosa e a médica Nise da Silveira, ao lado dos artistas esquizofrênicos a exemplo de Emydgio de Barros, Raphael Domingues, Adelina Gomes. O segundo se constitui do exercício regular da crítica de arte renovada de Mário Pedrosa; e, o terceiro diz respeito à sociabilidade decorrente da atuação de Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Por fim, Glaucia Villas Bôas questiona o destino das obras concretistas nas coleções João Sattamini, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, e Adolpho Leirner no Museu de Belas Artes de Houston. Afirma que as obras do concretismo brasileiro, deslocadas para aquelas coleções e museus, foram impregnadas de conceitos e ideias que lhes conferem novas camadas de sentido, afastando-as das apreensões, desejos e interesses de seus criadores. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559054466 |
Largura | 16 |
Páginas | 140 |