Macabeias da Colonia - Criptojudaísmo feminino na Bahia
Macabeias da Colonia - Criptojudaísmo feminino na Bahia
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V91118
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Durante 500 anos o Brasil ignorou dois fenômenos fundamentais: a Inquisição e os cristãos-novos. Não houve setor que a Inquisição não interferiu, a fiscalizar comportamentos e crença dos descendentes de judeus lusos, forçados ao catolicismo. Apesar de nomes ilustres como Paulo Prado, Rodolfo Garcia, Capistrano de Abreu e outros publicarem documentos chamando a atenção para o Santo Ofício, o tema ficou ignorado. Em fins da década de 1960, os arquivos da Inquisição, altamente secretos, abriram-se ao público. Hoje, já podemos falar de uma historiografia brasileira sobre a inquisição. Com a mais fina sensibilidade resgatou a trajetória de uma ilustre família de cristãos-novos desde Portugal até Matoim, no Recôncavo da Bahia.
O autor focaliza importante momento do clã de Heitor Antunes, senhor de engenho e cavaleiro d’el Rei, quando diversos membros são acusados de praticar o judaísmo em segredo, presos e atirados nas gélidas masmorras da Inquisição. Foi a matriarca Ana Roiz, com 82 anos, a mais comovente vitima, pois de uma confortável vida como senhora de engenho, foi morrer abandonada e só, nos cárceres do Santo Oficio. A história da mãe de 7 filhos, dos quais três e mais uma neta acabaram presos, vem minuciosamente relatada, a revelar um Brasil desconhecido que palpitava nas franjas da sociedade, cujos membros criticamente resistiram em se deixar catolizar. Chamando as mulheres de Macabeias, o autor simboliza o heroísmo dos Macabeus, para os quais a resistência à tirania era a verdadeira obediência a Deus. Obra de leitura obrigatória aos que procuram conhecer esse outro Brasil, povoado de judeus secretos, o funcionamento da Inquisição, a transformar cada vitima em cumplice, os subterrâneos da história colônia, e como se moldaram as mentalidade numa civilização construída na base da cultura do segredo.
O autor focaliza importante momento do clã de Heitor Antunes, senhor de engenho e cavaleiro d’el Rei, quando diversos membros são acusados de praticar o judaísmo em segredo, presos e atirados nas gélidas masmorras da Inquisição. Foi a matriarca Ana Roiz, com 82 anos, a mais comovente vitima, pois de uma confortável vida como senhora de engenho, foi morrer abandonada e só, nos cárceres do Santo Oficio. A história da mãe de 7 filhos, dos quais três e mais uma neta acabaram presos, vem minuciosamente relatada, a revelar um Brasil desconhecido que palpitava nas franjas da sociedade, cujos membros criticamente resistiram em se deixar catolizar. Chamando as mulheres de Macabeias, o autor simboliza o heroísmo dos Macabeus, para os quais a resistência à tirania era a verdadeira obediência a Deus. Obra de leitura obrigatória aos que procuram conhecer esse outro Brasil, povoado de judeus secretos, o funcionamento da Inquisição, a transformar cada vitima em cumplice, os subterrâneos da história colônia, e como se moldaram as mentalidade numa civilização construída na base da cultura do segredo.
Características | |
Autor | ANGELO ADRIANO FARIA DE ASSIS |
Biografia | Durante 500 anos o Brasil ignorou dois fenômenos fundamentais: a Inquisição e os cristãos-novos. Não houve setor que a Inquisição não interferiu, a fiscalizar comportamentos e crença dos descendentes de judeus lusos, forçados ao catolicismo. Apesar de nomes ilustres como Paulo Prado, Rodolfo Garcia, Capistrano de Abreu e outros publicarem documentos chamando a atenção para o Santo Ofício, o tema ficou ignorado. Em fins da década de 1960, os arquivos da Inquisição, altamente secretos, abriram-se ao público. Hoje, já podemos falar de uma historiografia brasileira sobre a inquisição. Com a mais fina sensibilidade resgatou a trajetória de uma ilustre família de cristãos-novos desde Portugal até Matoim, no Recôncavo da Bahia. O autor focaliza importante momento do clã de Heitor Antunes, senhor de engenho e cavaleiro d’el Rei, quando diversos membros são acusados de praticar o judaísmo em segredo, presos e atirados nas gélidas masmorras da Inquisição. Foi a matriarca Ana Roiz, com 82 anos, a mais comovente vitima, pois de uma confortável vida como senhora de engenho, foi morrer abandonada e só, nos cárceres do Santo Oficio. A história da mãe de 7 filhos, dos quais três e mais uma neta acabaram presos, vem minuciosamente relatada, a revelar um Brasil desconhecido que palpitava nas franjas da sociedade, cujos membros criticamente resistiram em se deixar catolizar. Chamando as mulheres de Macabeias, o autor simboliza o heroísmo dos Macabeus, para os quais a resistência à tirania era a verdadeira obediência a Deus. Obra de leitura obrigatória aos que procuram conhecer esse outro Brasil, povoado de judeus secretos, o funcionamento da Inquisição, a transformar cada vitima em cumplice, os subterrâneos da história colônia, e como se moldaram as mentalidade numa civilização construída na base da cultura do segredo. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579391118 |
Largura | 16 |
Páginas | 410 |