Multiculturalismo, diversidade e direitos humanos na contemporaneidade

Multiculturalismo, diversidade e direitos humanos na contemporaneidade

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Atualmente, tornou-se comum destacar a diversidade das culturas existentes nas sociedades contemporâneas. Contudo, ao mesmo tempo que observamos hoje uma maior diversidade de manifestações e expressões culturais dos grupos socialmente dominados, observa-se também uma veiculação de formas culturais produzidas pela indústria cultural e pelos meios de comunicação de massa, destacando-se, no atual processo de globalização, as produções culturais norte-americanas, como o exemplo do cinema hollywoodiano e das séries de TV, nas quais se apresenta, cada vez mais, de forma estereotipada, as diversas culturas nacionais.

É, portanto, um paradoxo de nosso tempo o fato de que a diversidade cultural existente conviva também com fenômenos de homogeneização cultural, como o etnocentrismo, o racismo e o patriarcalismo, que continuam em vigor nas nossas sociedades. Esses exemplos servem para mostrar que não é possível separar as questões culturais das questões de poder. E é por meio dessa perspectiva que serão analisados os diferentes temas que veremos a seguir.

Por meio da perspectiva multicultural, é possível compreender que as diferenças culturais são, antes de tudo, resultado das relações de poder e controle existentes no interior da sociedade.

A contribuição trazida pelo multiculturalismo aos estudos sobre gênero, raça e etnia, como veremos, se dá na crítica ao modo como as diferentes culturas subordinadas são representadas, reforçando os estereótipos e a discriminação, defendendo a igualdade de acesso das diferentes culturas aos direitos humanos e, além disso, que essa igualdade de acesso não pode ser conquistada senão por meio de políticas públicas inclusivas. Em resumo, o propósito desta publicação é desenvolver reflexões e interpretações da sociedade e da cultura frente a diversidade, visando à valorização das diferenças e das minorias, posicionando-se de maneira crítica frente às diferentes formas de normalização. Entre seus méritos está a conjugação, em linguagem fluente, destinada a um público amplo, da análise dos mecanismos de dominação de um grupo social sobre outro, sem descuidar do fato de que as questões culturais vêm confluindo cada vez mais com as questões de poder, de modo que a nova centralidade da cultura é política e a velha centralidade da política tornou-se cultural.
Características
Autor Marcel Ronaldo Morelli de Meira (org.)
Biografia Atualmente, tornou-se comum destacar a diversidade das culturas existentes nas sociedades contemporâneas. Contudo, ao mesmo tempo que observamos hoje uma maior diversidade de manifestações e expressões culturais dos grupos socialmente dominados, observa-se também uma veiculação de formas culturais produzidas pela indústria cultural e pelos meios de comunicação de massa, destacando-se, no atual processo de globalização, as produções culturais norte-americanas, como o exemplo do cinema hollywoodiano e das séries de TV, nas quais se apresenta, cada vez mais, de forma estereotipada, as diversas culturas nacionais.

É, portanto, um paradoxo de nosso tempo o fato de que a diversidade cultural existente conviva também com fenômenos de homogeneização cultural, como o etnocentrismo, o racismo e o patriarcalismo, que continuam em vigor nas nossas sociedades. Esses exemplos servem para mostrar que não é possível separar as questões culturais das questões de poder. E é por meio dessa perspectiva que serão analisados os diferentes temas que veremos a seguir.

Por meio da perspectiva multicultural, é possível compreender que as diferenças culturais são, antes de tudo, resultado das relações de poder e controle existentes no interior da sociedade.

A contribuição trazida pelo multiculturalismo aos estudos sobre gênero, raça e etnia, como veremos, se dá na crítica ao modo como as diferentes culturas subordinadas são representadas, reforçando os estereótipos e a discriminação, defendendo a igualdade de acesso das diferentes culturas aos direitos humanos e, além disso, que essa igualdade de acesso não pode ser conquistada senão por meio de políticas públicas inclusivas. Em resumo, o propósito desta publicação é desenvolver reflexões e interpretações da sociedade e da cultura frente a diversidade, visando à valorização das diferenças e das minorias, posicionando-se de maneira crítica frente às diferentes formas de normalização. Entre seus méritos está a conjugação, em linguagem fluente, destinada a um público amplo, da análise dos mecanismos de dominação de um grupo social sobre outro, sem descuidar do fato de que as questões culturais vêm confluindo cada vez mais com as questões de poder, de modo que a nova centralidade da cultura é política e a velha centralidade da política tornou-se cultural.
Comprimento 21
Edição 1
Editora MATRIOSKA EDITORA
ISBN 9786584999046
Largura 14
Páginas 186

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