COISAS QUE EU VI
Este livro é um retrato do que de mais importante aconteceu no Brasil no último meio século. Aqui estão reunidas histórias contadas por quem as viu acontecerem. Mais do que isso: por quem, no exercício do jornalismo, tinha a missão não só de relatá-las no calor do momento, mas também de registrá-las para o futuro, como numa cápsula do tempo, daquelas em que se enviam mensagens para as próximas gerações.
Ator e narrador de acontecimentos que marcaram nossa história recente, Humberto Mesquita viaja de um golpe a outro. Vai do golpe civil e militar de 1964, que derrubou João Goulart e mergulhou o Brasil em duas décadas de escuridão, ao golpe civil, militar, parlamentar, jurídico e midiático de 2016, que destituiu Dilma Rousseff e abriu caminho para a ascensão do fascismo em nosso país.
Nesses dois golpes, ambos contra governos que promoviam a redução das desigualdades e a ascensão da classe trabalhadora, a história imita a história: apoio irrestrito dos grandes meios de comunicação, destruição de direitos duramente conquistados, aumento da desigualdade social, destruição do patrimônio nacional e a volta da censura e da corrupção desenfreada, além da perseguição implacável aos adversários, que fez de mim prisioneiro político, sem nenhuma prova de qualquer crime cometido.
Se o enredo é o mesmo, muitos dos personagens também se repetem. É o caso da Globo e a sua eterna vocação para o autoritarismo, como observa Mesquita, ao narrar os últimos suspiros do regime militar:
“A TV Globo e o jornal O Globo, que foram os maiores alicerces para implantação da ditadura no Brasil, eram a única fatia a resistir aos apelos dos que queriam a volta da democracia”.
Ator e narrador de acontecimentos que marcaram nossa história recente, Humberto Mesquita viaja de um golpe a outro. Vai do golpe civil e militar de 1964, que derrubou João Goulart e mergulhou o Brasil em duas décadas de escuridão, ao golpe civil, militar, parlamentar, jurídico e midiático de 2016, que destituiu Dilma Rousseff e abriu caminho para a ascensão do fascismo em nosso país.
Nesses dois golpes, ambos contra governos que promoviam a redução das desigualdades e a ascensão da classe trabalhadora, a história imita a história: apoio irrestrito dos grandes meios de comunicação, destruição de direitos duramente conquistados, aumento da desigualdade social, destruição do patrimônio nacional e a volta da censura e da corrupção desenfreada, além da perseguição implacável aos adversários, que fez de mim prisioneiro político, sem nenhuma prova de qualquer crime cometido.
Se o enredo é o mesmo, muitos dos personagens também se repetem. É o caso da Globo e a sua eterna vocação para o autoritarismo, como observa Mesquita, ao narrar os últimos suspiros do regime militar:
“A TV Globo e o jornal O Globo, que foram os maiores alicerces para implantação da ditadura no Brasil, eram a única fatia a resistir aos apelos dos que queriam a volta da democracia”.
Características | |
Autor | Humberto Mesquita |
Biografia | Este livro é um retrato do que de mais importante aconteceu no Brasil no último meio século. Aqui estão reunidas histórias contadas por quem as viu acontecerem. Mais do que isso: por quem, no exercício do jornalismo, tinha a missão não só de relatá-las no calor do momento, mas também de registrá-las para o futuro, como numa cápsula do tempo, daquelas em que se enviam mensagens para as próximas gerações. Ator e narrador de acontecimentos que marcaram nossa história recente, Humberto Mesquita viaja de um golpe a outro. Vai do golpe civil e militar de 1964, que derrubou João Goulart e mergulhou o Brasil em duas décadas de escuridão, ao golpe civil, militar, parlamentar, jurídico e midiático de 2016, que destituiu Dilma Rousseff e abriu caminho para a ascensão do fascismo em nosso país. Nesses dois golpes, ambos contra governos que promoviam a redução das desigualdades e a ascensão da classe trabalhadora, a história imita a história: apoio irrestrito dos grandes meios de comunicação, destruição de direitos duramente conquistados, aumento da desigualdade social, destruição do patrimônio nacional e a volta da censura e da corrupção desenfreada, além da perseguição implacável aos adversários, que fez de mim prisioneiro político, sem nenhuma prova de qualquer crime cometido. Se o enredo é o mesmo, muitos dos personagens também se repetem. É o caso da Globo e a sua eterna vocação para o autoritarismo, como observa Mesquita, ao narrar os últimos suspiros do regime militar: “A TV Globo e o jornal O Globo, que foram os maiores alicerces para implantação da ditadura no Brasil, eram a única fatia a resistir aos apelos dos que queriam a volta da democracia”. |
Comprimento | 21 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9786586081121 |
Largura | 14 |
Páginas | 448 |