Discurso sobre o branco: Notas sobre o racismo e o apocalipse do liberalismo

Discurso sobre o branco: Notas sobre o racismo e o apocalipse do liberalismo

Discurso sobre o branco: Notas sobre o racismo e o apocalipse do liberalismo

  • EditoraALAMEDA
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Discurso sobre o branco: notas sobre o racismo e o “apocalipse” do liberalismo é um ensaio analítico sobre a relação entre capitalismo, liberalismo e racismo. Ele nasceu do incômodo diante da forma como o racismo é contemporaneamente pautado, vinculando a sua superação com o empreendedorismo em uma das conjunturas mais adversas aos trabalhadores negros, majoritariamente desempregados, desalentados e precarizados na informalidade.

Nasceu da desconfiança da assunção dessa pauta pelo grande capital, como banqueiros, justamente em um momento que mais acumulam capitais. Ora, estaria o acúmulo de capitais desvinculado da racialização e do racismo?

O racismo contemporâneo é produto do capitalismo, uma construção do liberalismo a fim de justificar não somente a exportação de capitais para a África, América Latina e Ásia, mas para difundir uma noção de igualdade assentada na opressão sobre os não livres, os negros e nativos.

Em outras palavras, o racismo pressupõe uma noção de igualdade que é universalizável a um grupo, os brancos da classe dominante e da classe média tradicional. Nos últimos anos, fundações e meios de comunicação investiram em projetos e ações que chamam de “antirracistas”, desvinculando os conceitos de capitalismo, imperialismo e liberalismo um do outro, como se o racismo fosse algo alheio ao modo de produção, e transformando aqueles que lucram com o racismo em “antirracista”.

O livro se propõe a analisar a forma pela qual os grandes capitais estão se apropriando da luta popular pelo fim do racismo por meio da individualização da racialização, em detrimento de sua relação com a estrutura político-econômica de acumulação de capitais, notadamente sobre “costas negras”.
Características
Autor Leonardo Sacramento
Biografia Discurso sobre o branco: notas sobre o racismo e o “apocalipse” do liberalismo é um ensaio analítico sobre a relação entre capitalismo, liberalismo e racismo. Ele nasceu do incômodo diante da forma como o racismo é contemporaneamente pautado, vinculando a sua superação com o empreendedorismo em uma das conjunturas mais adversas aos trabalhadores negros, majoritariamente desempregados, desalentados e precarizados na informalidade.

Nasceu da desconfiança da assunção dessa pauta pelo grande capital, como banqueiros, justamente em um momento que mais acumulam capitais. Ora, estaria o acúmulo de capitais desvinculado da racialização e do racismo?

O racismo contemporâneo é produto do capitalismo, uma construção do liberalismo a fim de justificar não somente a exportação de capitais para a África, América Latina e Ásia, mas para difundir uma noção de igualdade assentada na opressão sobre os não livres, os negros e nativos.

Em outras palavras, o racismo pressupõe uma noção de igualdade que é universalizável a um grupo, os brancos da classe dominante e da classe média tradicional. Nos últimos anos, fundações e meios de comunicação investiram em projetos e ações que chamam de “antirracistas”, desvinculando os conceitos de capitalismo, imperialismo e liberalismo um do outro, como se o racismo fosse algo alheio ao modo de produção, e transformando aqueles que lucram com o racismo em “antirracista”.

O livro se propõe a analisar a forma pela qual os grandes capitais estão se apropriando da luta popular pelo fim do racismo por meio da individualização da racialização, em detrimento de sua relação com a estrutura político-econômica de acumulação de capitais, notadamente sobre “costas negras”.
Comprimento 21
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9786559661541
Largura 14
Páginas 130

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