Ecos do Púlpito - oratória sagrado no tempo de Dom João VI
Ecos do Púlpito - oratória sagrado no tempo de Dom João VI
- EditoraUNESP
- Modelo: 7400082
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R$ 43,20
R$ 48,00
Este estudo revela a importância de pregadores imperiais como gênese de uma
intelectualidade brasileira, no início do século XIX. É salientado o trabalho dos freis
Francisco de São Carlos, Sampaio, Sousa Caldas e Januário da Cunha Barboza, e,
sobretudo, Francisco do Monte Alverne, figura ímpar na construção de uma retórica
nacional. Este trabalho demonstra o papel fundamental da oratória sagrada no Brasil
oitocentista, num tempo em que o analfabetismo era imenso, e a palavra falada, o
principal mote às discussões locais. A Corte havia chegado recentemente, o sistema
administrativo estava ainda em formação, e as igrejas constituíam os poucos espaços que
reuniam a população. Entre estas, teve particular importância a Capela Real onde, aos
domingos, e ram pregados os sermões - a que não é alheio o papel de D. João VI pelo
apreço que tinha pela oratória religiosa. A sermonística, ou seja, a arte de redigir e
pregar sermões, é o objeto deste livro onde se verifica a sua importância como elemento
preponderante na prática articuladora de ideias e, mais especificamente, de um tema - a
pátria. Desse modo, a par de um fervor religioso, forma-se também um sentido de
identidade nacional, que vem a originar a construção de um discurso brasileiro.
intelectualidade brasileira, no início do século XIX. É salientado o trabalho dos freis
Francisco de São Carlos, Sampaio, Sousa Caldas e Januário da Cunha Barboza, e,
sobretudo, Francisco do Monte Alverne, figura ímpar na construção de uma retórica
nacional. Este trabalho demonstra o papel fundamental da oratória sagrada no Brasil
oitocentista, num tempo em que o analfabetismo era imenso, e a palavra falada, o
principal mote às discussões locais. A Corte havia chegado recentemente, o sistema
administrativo estava ainda em formação, e as igrejas constituíam os poucos espaços que
reuniam a população. Entre estas, teve particular importância a Capela Real onde, aos
domingos, e ram pregados os sermões - a que não é alheio o papel de D. João VI pelo
apreço que tinha pela oratória religiosa. A sermonística, ou seja, a arte de redigir e
pregar sermões, é o objeto deste livro onde se verifica a sua importância como elemento
preponderante na prática articuladora de ideias e, mais especificamente, de um tema - a
pátria. Desse modo, a par de um fervor religioso, forma-se também um sentido de
identidade nacional, que vem a originar a construção de um discurso brasileiro.
Características | |
Autor | MARIA RENATA DA CRUZ DURAN |
Biografia | Este estudo revela a importância de pregadores imperiais como gênese de uma intelectualidade brasileira, no início do século XIX. É salientado o trabalho dos freis Francisco de São Carlos, Sampaio, Sousa Caldas e Januário da Cunha Barboza, e, sobretudo, Francisco do Monte Alverne, figura ímpar na construção de uma retórica nacional. Este trabalho demonstra o papel fundamental da oratória sagrada no Brasil oitocentista, num tempo em que o analfabetismo era imenso, e a palavra falada, o principal mote às discussões locais. A Corte havia chegado recentemente, o sistema administrativo estava ainda em formação, e as igrejas constituíam os poucos espaços que reuniam a população. Entre estas, teve particular importância a Capela Real onde, aos domingos, e ram pregados os sermões - a que não é alheio o papel de D. João VI pelo apreço que tinha pela oratória religiosa. A sermonística, ou seja, a arte de redigir e pregar sermões, é o objeto deste livro onde se verifica a sua importância como elemento preponderante na prática articuladora de ideias e, mais especificamente, de um tema - a pátria. Desse modo, a par de um fervor religioso, forma-se também um sentido de identidade nacional, que vem a originar a construção de um discurso brasileiro. |
Comprimento | 21 |
Editora | UNESP |
ISBN | 9788539300082 |
Largura | 14 |
Páginas | 208 |