Effi Briest
Escrita pelo mestre do realismo neorromântico alemão Theodor Fontane, Effi Briest é a história de um adultério pela perspectiva feminina, ambientada na segunda metade do século XIX. Assim, o livro forma uma espécie de trilogia europeia espontânea ao lado dos clássicos Anna Karenina e Madame Bovary. Considerada a obra máxima de Fontane, Effi Briest permanece extremamente popular até hoje.
A submissão às normas sociais na Brandemburgo da época faz a jovem Effi Briest sucumbir a um matrimônio indesejado. Seu marido, o barão Von Innstetten, tem o dobro de sua idade e é um burocrata mais preocupado em fazer carreira do que em agradar a sonhadora Effi, que idealiza o amor acalentado dos livros, bem diferente daquele que ela deveras nutre pelo marido. Longe da inocência, no entanto, ela não ignora que um homem como o barão possa lhe proporcionar uma vida de bonança e aparências.
Enquanto Effi deseja desfrutar dos prazeres mundanos e ascender socialmente, Von Innstetten persegue suas ambições políticas e leva Effi a viver na pequena cidade de Kessin, onde ela passa, sozinha, dias de avassaladora monotonia. A vida insossa no interior e o relacionamento frio com um esposo pouco amoroso aproximam Effi de certas tentações, personificadas, sobretudo, na figura de Crampas, um homem também casado e que ostenta uma reputação nada lisonjeira.
Theodor Fontane elabora aqui um retrato realista sobre a posição da mulher na sociedade, numa narrativa livre de maniqueísmos simplistas, o que leva o leitor ora a condenar as decisões da protagonista, ora a torcer com ardor por ela. Considerada a obra máxima de Theodor Fontane, Effi Briest compila as características mais caras ao autor, notadamente a habilidade na construção de atmosferas e diálogos privados, inseridos na devida ambientação social e política do pano de fundo. Acompanhamos, portanto, o drama pessoal da personagem, sem perder de vista aspectos como a corrupção generalizada que então dominava a Prússia.
Publicada originalmente entre outubro de 1894 e março de 1895 num periódico literário, a obra chegou a ser apontada por Thomas Mann como uma das novelas fundamentais da ficção mundial. Originalmente, saiu como folhetim no jornal Deutsche Rundschau, a partir de 1894; no ano seguinte, é lançado em formato livro, pelo qual alcança um sucesso instantâneo de público, com cinco reimpressões em um ano. A obra também já teve algumas adaptações para o cinema — a mais famosa delas foi dirigida por Rainer Werner Fassbinder, em 1974, com a luminosa atuação de Hanna Schygulla no papel-título.
A submissão às normas sociais na Brandemburgo da época faz a jovem Effi Briest sucumbir a um matrimônio indesejado. Seu marido, o barão Von Innstetten, tem o dobro de sua idade e é um burocrata mais preocupado em fazer carreira do que em agradar a sonhadora Effi, que idealiza o amor acalentado dos livros, bem diferente daquele que ela deveras nutre pelo marido. Longe da inocência, no entanto, ela não ignora que um homem como o barão possa lhe proporcionar uma vida de bonança e aparências.
Enquanto Effi deseja desfrutar dos prazeres mundanos e ascender socialmente, Von Innstetten persegue suas ambições políticas e leva Effi a viver na pequena cidade de Kessin, onde ela passa, sozinha, dias de avassaladora monotonia. A vida insossa no interior e o relacionamento frio com um esposo pouco amoroso aproximam Effi de certas tentações, personificadas, sobretudo, na figura de Crampas, um homem também casado e que ostenta uma reputação nada lisonjeira.
Theodor Fontane elabora aqui um retrato realista sobre a posição da mulher na sociedade, numa narrativa livre de maniqueísmos simplistas, o que leva o leitor ora a condenar as decisões da protagonista, ora a torcer com ardor por ela. Considerada a obra máxima de Theodor Fontane, Effi Briest compila as características mais caras ao autor, notadamente a habilidade na construção de atmosferas e diálogos privados, inseridos na devida ambientação social e política do pano de fundo. Acompanhamos, portanto, o drama pessoal da personagem, sem perder de vista aspectos como a corrupção generalizada que então dominava a Prússia.
Publicada originalmente entre outubro de 1894 e março de 1895 num periódico literário, a obra chegou a ser apontada por Thomas Mann como uma das novelas fundamentais da ficção mundial. Originalmente, saiu como folhetim no jornal Deutsche Rundschau, a partir de 1894; no ano seguinte, é lançado em formato livro, pelo qual alcança um sucesso instantâneo de público, com cinco reimpressões em um ano. A obra também já teve algumas adaptações para o cinema — a mais famosa delas foi dirigida por Rainer Werner Fassbinder, em 1974, com a luminosa atuação de Hanna Schygulla no papel-título.
Características | |
Autor | THEODOR FONTANE |
Biografia | Escrita pelo mestre do realismo neorromântico alemão Theodor Fontane, Effi Briest é a história de um adultério pela perspectiva feminina, ambientada na segunda metade do século XIX. Assim, o livro forma uma espécie de trilogia europeia espontânea ao lado dos clássicos Anna Karenina e Madame Bovary. Considerada a obra máxima de Fontane, Effi Briest permanece extremamente popular até hoje. A submissão às normas sociais na Brandemburgo da época faz a jovem Effi Briest sucumbir a um matrimônio indesejado. Seu marido, o barão Von Innstetten, tem o dobro de sua idade e é um burocrata mais preocupado em fazer carreira do que em agradar a sonhadora Effi, que idealiza o amor acalentado dos livros, bem diferente daquele que ela deveras nutre pelo marido. Longe da inocência, no entanto, ela não ignora que um homem como o barão possa lhe proporcionar uma vida de bonança e aparências. Enquanto Effi deseja desfrutar dos prazeres mundanos e ascender socialmente, Von Innstetten persegue suas ambições políticas e leva Effi a viver na pequena cidade de Kessin, onde ela passa, sozinha, dias de avassaladora monotonia. A vida insossa no interior e o relacionamento frio com um esposo pouco amoroso aproximam Effi de certas tentações, personificadas, sobretudo, na figura de Crampas, um homem também casado e que ostenta uma reputação nada lisonjeira. Theodor Fontane elabora aqui um retrato realista sobre a posição da mulher na sociedade, numa narrativa livre de maniqueísmos simplistas, o que leva o leitor ora a condenar as decisões da protagonista, ora a torcer com ardor por ela. Considerada a obra máxima de Theodor Fontane, Effi Briest compila as características mais caras ao autor, notadamente a habilidade na construção de atmosferas e diálogos privados, inseridos na devida ambientação social e política do pano de fundo. Acompanhamos, portanto, o drama pessoal da personagem, sem perder de vista aspectos como a corrupção generalizada que então dominava a Prússia. Publicada originalmente entre outubro de 1894 e março de 1895 num periódico literário, a obra chegou a ser apontada por Thomas Mann como uma das novelas fundamentais da ficção mundial. Originalmente, saiu como folhetim no jornal Deutsche Rundschau, a partir de 1894; no ano seguinte, é lançado em formato livro, pelo qual alcança um sucesso instantâneo de público, com cinco reimpressões em um ano. A obra também já teve algumas adaptações para o cinema — a mais famosa delas foi dirigida por Rainer Werner Fassbinder, em 1974, com a luminosa atuação de Hanna Schygulla no papel-título. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ESTAÇÃO LIBERDADE |
ISBN | 9788574482224 |
Largura | 14 |
Páginas | 424 |