Fábrica de mentiras: do Vale do Café ao Arco do Triunfo
Fábrica de mentiras: do Vale do Café ao Arco do Triunfo
- Editora7 LETRAS
- Modelo: 9553179
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R$ 71,20
R$ 89,00
O que liga as fazendas do Vale do Café, no interior do Rio de Janeiro, ao Arco do Triunfo, na Paris da Belle Époque? Em seu novo romance, Luiza Lobo percorre a distância que vai das arcaicas formas de trabalho escravizado e casamentos por interesse e parentesco, numa sociedade
de estamento, até a moderna e ousada vida da milionária Eufrásia Teixeira Leite em Paris. No exterior, ela escapa dos liames patriarcais do casamento e das limitações de uma sociedade retrógrada, e passa a multiplicar a herança paterna, adquirida no Vale do Café, comprando ações internacionais na Bolsa de Paris.
Após ampla pesquisa, a autora acompanha a vida dos fazendeiros do vale do Paraíba do Sul, com especial foco nos descendentes do barão de Vassouras e do clã Teixeira Leite, desde a vida agrícola nas antigas fazendas da província do Rio de Janeiro, no Brasil imperial, até a mudança para a capital da República, ou Paris.
A história das diversas famílias de imigrantes europeus que se ligam às famílias locais é esmiuçada, assim como os conflitos ideológicos e amorosos que surgiram ao longo das gerações, como os da relação de Eufrásia Teixeira Leite com o abolicionista e monarquista Joaquim Nabuco, mas não só. As primas de Eufrásia, deixando o ambiente agrícola do vale do Paraíba do Sul, após a abolição e a Proclamação da República, formam novos núcleos no centro urbano do Rio. A sociedade oscila entre monarquismo e republicanismo, democracia, integralismo e comunismo, cristianismo, racismo ou liberalismo. Aos poucos, o poder deixa de ser tão patriarcal, e as mulheres esboçam, lentamente, o exercício de sua autonomia, vivendo a experiência do trabalho feminino, a defesa do sufragismo e novas relações familiares. Já sem a fortuna oriunda da agricultura do passado, exercem atividades de trabalho remunerado e de artesanato, ou produzem obras intelectuais. Mas, ainda fechadas as portas das universidades para elas, a possibilidade de bons empregos praticamente inexiste, enquanto os homens da família destacam-se na Engenharia
e nas Belas-Artes.
Longe da realização das utopias do século XX, esse novo tecido urbano constitui uma vida social otimista e movimentada, mas não isenta de injustiças, consistindo, muitas vezes, numa verdadeira fábrica de mentiras.
de estamento, até a moderna e ousada vida da milionária Eufrásia Teixeira Leite em Paris. No exterior, ela escapa dos liames patriarcais do casamento e das limitações de uma sociedade retrógrada, e passa a multiplicar a herança paterna, adquirida no Vale do Café, comprando ações internacionais na Bolsa de Paris.
Após ampla pesquisa, a autora acompanha a vida dos fazendeiros do vale do Paraíba do Sul, com especial foco nos descendentes do barão de Vassouras e do clã Teixeira Leite, desde a vida agrícola nas antigas fazendas da província do Rio de Janeiro, no Brasil imperial, até a mudança para a capital da República, ou Paris.
A história das diversas famílias de imigrantes europeus que se ligam às famílias locais é esmiuçada, assim como os conflitos ideológicos e amorosos que surgiram ao longo das gerações, como os da relação de Eufrásia Teixeira Leite com o abolicionista e monarquista Joaquim Nabuco, mas não só. As primas de Eufrásia, deixando o ambiente agrícola do vale do Paraíba do Sul, após a abolição e a Proclamação da República, formam novos núcleos no centro urbano do Rio. A sociedade oscila entre monarquismo e republicanismo, democracia, integralismo e comunismo, cristianismo, racismo ou liberalismo. Aos poucos, o poder deixa de ser tão patriarcal, e as mulheres esboçam, lentamente, o exercício de sua autonomia, vivendo a experiência do trabalho feminino, a defesa do sufragismo e novas relações familiares. Já sem a fortuna oriunda da agricultura do passado, exercem atividades de trabalho remunerado e de artesanato, ou produzem obras intelectuais. Mas, ainda fechadas as portas das universidades para elas, a possibilidade de bons empregos praticamente inexiste, enquanto os homens da família destacam-se na Engenharia
e nas Belas-Artes.
Longe da realização das utopias do século XX, esse novo tecido urbano constitui uma vida social otimista e movimentada, mas não isenta de injustiças, consistindo, muitas vezes, numa verdadeira fábrica de mentiras.
Características | |
Autor | Luiza Lobo |
Biografia | O que liga as fazendas do Vale do Café, no interior do Rio de Janeiro, ao Arco do Triunfo, na Paris da Belle Époque? Em seu novo romance, Luiza Lobo percorre a distância que vai das arcaicas formas de trabalho escravizado e casamentos por interesse e parentesco, numa sociedade de estamento, até a moderna e ousada vida da milionária Eufrásia Teixeira Leite em Paris. No exterior, ela escapa dos liames patriarcais do casamento e das limitações de uma sociedade retrógrada, e passa a multiplicar a herança paterna, adquirida no Vale do Café, comprando ações internacionais na Bolsa de Paris. Após ampla pesquisa, a autora acompanha a vida dos fazendeiros do vale do Paraíba do Sul, com especial foco nos descendentes do barão de Vassouras e do clã Teixeira Leite, desde a vida agrícola nas antigas fazendas da província do Rio de Janeiro, no Brasil imperial, até a mudança para a capital da República, ou Paris. A história das diversas famílias de imigrantes europeus que se ligam às famílias locais é esmiuçada, assim como os conflitos ideológicos e amorosos que surgiram ao longo das gerações, como os da relação de Eufrásia Teixeira Leite com o abolicionista e monarquista Joaquim Nabuco, mas não só. As primas de Eufrásia, deixando o ambiente agrícola do vale do Paraíba do Sul, após a abolição e a Proclamação da República, formam novos núcleos no centro urbano do Rio. A sociedade oscila entre monarquismo e republicanismo, democracia, integralismo e comunismo, cristianismo, racismo ou liberalismo. Aos poucos, o poder deixa de ser tão patriarcal, e as mulheres esboçam, lentamente, o exercício de sua autonomia, vivendo a experiência do trabalho feminino, a defesa do sufragismo e novas relações familiares. Já sem a fortuna oriunda da agricultura do passado, exercem atividades de trabalho remunerado e de artesanato, ou produzem obras intelectuais. Mas, ainda fechadas as portas das universidades para elas, a possibilidade de bons empregos praticamente inexiste, enquanto os homens da família destacam-se na Engenharia e nas Belas-Artes. Longe da realização das utopias do século XX, esse novo tecido urbano constitui uma vida social otimista e movimentada, mas não isenta de injustiças, consistindo, muitas vezes, numa verdadeira fábrica de mentiras. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559053179 |
Largura | 16 |
Páginas | 528 |