Família e Patrimônio na Antiga Mesopotâmia

Família e Patrimônio na Antiga Mesopotâmia

Família e Patrimônio na Antiga Mesopotâmia

  • EditoraMAUAD X
  • Modelo: 01-0288
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Há quatro mil anos, na região que abriga o atual Iraque, as famílias compravam e vendiam terrenos, pomares e casas. Mas haveria, na antiga Mesopotâmia, um verdadeiro mercado imobiliário? Seria a terra uma mercadoria cuja circulação fosse capaz de gerar lucros para uma camada de mercadores? Estas mesmas famílias partilhavam seus bens entre os filhos, quando da morte do pai. Mas todos os filhos e filhas herdavam de modo igual ou as mulheres eram excluídas do patrimônio da família quando casavam? E o filho primogênito, teria ele algum privilégio? Quais eram, enfim, as relações entre organização doméstica, as regras de parentesco e o controle da família sobre seus bens? Como transmitir o patrimônio aos descendentes e, ao mesmo tempo, manter a unidade do grupo de parentes?
Muitas respostas foram dadas a estas questões. Algumas revelam mais sobre as concepções modernas e anacrônicas dos autores do que sobre a realidade histórica. Neste livro, o estudo dos tabletes que compunham os arquivos familiares – nos quais, de geração em geração, eram registrados os negócios do grupo – permite uma abordagem concreta e documentada das motivações das pessoas, das estratégias da família para se perpetuar e para enfrentar os momentos que punham em risco sua existência: a morte do patriarca, o casamento das filhas, a divisão da herança entre os irmãos, as ingerências dos reis na economia doméstica. Por outro lado, uma abordagem antropológica procura conferir novos instrumentos teóricos e metodológicos para a análise de eventos que já foram muito descritos, mas pouco entendidos. No fundo, compreender a vida das famílias implicava uma nova perspectiva sobre a economia e a organização social no período babilônico antigo. E vice-versa.
Características
Autor Marcelo Rede
Biografia Há quatro mil anos, na região que abriga o atual Iraque, as famílias compravam e vendiam terrenos, pomares e casas. Mas haveria, na antiga Mesopotâmia, um verdadeiro mercado imobiliário? Seria a terra uma mercadoria cuja circulação fosse capaz de gerar lucros para uma camada de mercadores? Estas mesmas famílias partilhavam seus bens entre os filhos, quando da morte do pai. Mas todos os filhos e filhas herdavam de modo igual ou as mulheres eram excluídas do patrimônio da família quando casavam? E o filho primogênito, teria ele algum privilégio? Quais eram, enfim, as relações entre organização doméstica, as regras de parentesco e o controle da família sobre seus bens? Como transmitir o patrimônio aos descendentes e, ao mesmo tempo, manter a unidade do grupo de parentes?
Muitas respostas foram dadas a estas questões. Algumas revelam mais sobre as concepções modernas e anacrônicas dos autores do que sobre a realidade histórica. Neste livro, o estudo dos tabletes que compunham os arquivos familiares – nos quais, de geração em geração, eram registrados os negócios do grupo – permite uma abordagem concreta e documentada das motivações das pessoas, das estratégias da família para se perpetuar e para enfrentar os momentos que punham em risco sua existência: a morte do patriarca, o casamento das filhas, a divisão da herança entre os irmãos, as ingerências dos reis na economia doméstica. Por outro lado, uma abordagem antropológica procura conferir novos instrumentos teóricos e metodológicos para a análise de eventos que já foram muito descritos, mas pouco entendidos. No fundo, compreender a vida das famílias implicava uma nova perspectiva sobre a economia e a organização social no período babilônico antigo. E vice-versa.
Comprimento 23
Editora MAUAD X
ISBN 9788574782133
Largura 16
Páginas 320

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