Romance ousado e de originalidade ímpar, escato é um livro ao mesmo tempo fascinante e perturbador, que desafia o leitor ao mesmo tempo em que explora os mais profundos desvãos da condição humana. Segundo Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira, “[…] é, ao mesmo tempo, uma investigac¸a~o a respeito do destino do homem – ambivale^ncia que permeara´ o narrador e a espe´cie humana –, como tambe´m um tratado excrementi´cio do que as duas extremidades corpo´reas produzem abundantemente, a saber, merda e palavra, assim confundidas no ato criador. Tal dualidade ecoa, como voz e rui´do, inconta´veis du´vidas que se acumulam ad infinitum, sopesando os sentidos e a raza~o de quem tem a palavra ou a le^. Prisioneiro de um limbo fi´sico e espiritual, o narrador e´ ainda a personagem secunda´ria de sua existe^ncia, quando procura mapear um lugar que e´ dele e de todos, espectadores e atores da dissoluc¸a~o que fatalmente nos atinge, contaminados a partir das ma~os que sustentam o livro mesmo, durante a leitura, e a histo´ria de um pai´s cuja lo´gica formativa e´ a da perversidade siste^mica. […] escato, enfim, e´ uma obra que se faz texto e rascunho, no momento da leitura, como alegoria da ambiguidade do indivi´duo que mergulha em si para explorar as entranhas de uma sociedade enferma. O Outro, espelho e pedra desse sujeito, desdobra-se na misteriosa ‘ela’, seu Duplo onipresente tanto quanto ausente, como se possi´vel encarnar e transcender amor e desejo, o´dio e abandono, existe^ncia e morte, incessantes bifurcac¸o~es sem sai´da no caminho de um pacto insolu´vel entre autor, personagens e leitores.”.
Características | |
Ano de publicação | 2021 |
Biografia | Romance ousado e de originalidade ímpar, escato é um livro ao mesmo tempo fascinante e perturbador, que desafia o leitor ao mesmo tempo em que explora os mais profundos desvãos da condição humana. Segundo Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira, “[…] é, ao mesmo tempo, uma investigac¸a~o a respeito do destino do homem – ambivale^ncia que permeara´ o narrador e a espe´cie humana –, como tambe´m um tratado excrementi´cio do que as duas extremidades corpo´reas produzem abundantemente, a saber, merda e palavra, assim confundidas no ato criador. Tal dualidade ecoa, como voz e rui´do, inconta´veis du´vidas que se acumulam ad infinitum, sopesando os sentidos e a raza~o de quem tem a palavra ou a le^. Prisioneiro de um limbo fi´sico e espiritual, o narrador e´ ainda a personagem secunda´ria de sua existe^ncia, quando procura mapear um lugar que e´ dele e de todos, espectadores e atores da dissoluc¸a~o que fatalmente nos atinge, contaminados a partir das ma~os que sustentam o livro mesmo, durante a leitura, e a histo´ria de um pai´s cuja lo´gica formativa e´ a da perversidade siste^mica. […] escato, enfim, e´ uma obra que se faz texto e rascunho, no momento da leitura, como alegoria da ambiguidade do indivi´duo que mergulha em si para explorar as entranhas de uma sociedade enferma. O Outro, espelho e pedra desse sujeito, desdobra-se na misteriosa ‘ela’, seu Duplo onipresente tanto quanto ausente, como se possi´vel encarnar e transcender amor e desejo, o´dio e abandono, existe^ncia e morte, incessantes bifurcac¸o~es sem sai´da no caminho de um pacto insolu´vel entre autor, personagens e leitores.”. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786586043280 |
Lançamento | 15/02/2021 |
Largura | 16 |
Páginas | 324 |