Kalash meu amor: a arma infame e outras delicadezas
Kalash meu amor: a arma infame e outras delicadezas
- EditoraGRYPHUS
- Modelo: 8861574
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R$ 42,42
R$ 49,90
Tornou-se corriqueiro falar em crise das democracias, aumento sideral da violência, injustiça a granel. O que este livro propõe de diferente é a conjugação de tais crises com um fenômeno pouco explorado: a apatia de boa parte da população diante do aumento da crueldade, como se isso fosse apenas o novo normal, um novo paradigma que veio para ficar, como a Inteligência Artificial.
Para Fiorillo, não adianta apontar o dedo acusatório apenas para políticos e governos e esquecer que o “povo”, ou a massa de pessoas, tem um papel determinante nisso. O tema central deste livro é o embotamento da grande maioria da população diante de disparates de toda sorte e de crimes hediondos.
Mais uma bala perdida que mata uma criança numa comunidade carioca? Normal, é todo dia. Mais um tiroteio de um maluco em uma escola? Nada de novo. Mais bombardeios letais, refugiados em campos insalubres, tráfico humano, milhares de civis assassinados mundo afora? Notícia velha.
O livro de Marilia Fiorillo se insurge contra esta naturalização da crueldade, insidiosa e sedutora. E – está aí o diferencial - ressalta o papel dos espectadores nesta trivialização passiva da violência.
A menina que chora pela morte de sua elefanta de adoção numa ONG, vejam só, usa pulseiras de marfim. O menino ganha uma caríssima Kalash de brinquedo para virar machinho, enquanto as Kalashs de verdade são o prêmio de uma gincana de crianças na Somália. O fuzil Kalashnikov, a famosa AK47, é o fio condutor deste livro. Numa era de ameaças nucleares, mísseis, drones e cyber ataques, é a mixuruca Kalash que continua a ser a arma que mais mata no mundo. É sinônimo de ‘democratização da morte’: a matança ao alcance de qualquer um. Tanto faz quem mata e quem morre.
Para Fiorillo, não adianta apontar o dedo acusatório apenas para políticos e governos e esquecer que o “povo”, ou a massa de pessoas, tem um papel determinante nisso. O tema central deste livro é o embotamento da grande maioria da população diante de disparates de toda sorte e de crimes hediondos.
Mais uma bala perdida que mata uma criança numa comunidade carioca? Normal, é todo dia. Mais um tiroteio de um maluco em uma escola? Nada de novo. Mais bombardeios letais, refugiados em campos insalubres, tráfico humano, milhares de civis assassinados mundo afora? Notícia velha.
O livro de Marilia Fiorillo se insurge contra esta naturalização da crueldade, insidiosa e sedutora. E – está aí o diferencial - ressalta o papel dos espectadores nesta trivialização passiva da violência.
A menina que chora pela morte de sua elefanta de adoção numa ONG, vejam só, usa pulseiras de marfim. O menino ganha uma caríssima Kalash de brinquedo para virar machinho, enquanto as Kalashs de verdade são o prêmio de uma gincana de crianças na Somália. O fuzil Kalashnikov, a famosa AK47, é o fio condutor deste livro. Numa era de ameaças nucleares, mísseis, drones e cyber ataques, é a mixuruca Kalash que continua a ser a arma que mais mata no mundo. É sinônimo de ‘democratização da morte’: a matança ao alcance de qualquer um. Tanto faz quem mata e quem morre.
Características | |
Autor | Marilia Pacheco Fiorillo |
Biografia | Tornou-se corriqueiro falar em crise das democracias, aumento sideral da violência, injustiça a granel. O que este livro propõe de diferente é a conjugação de tais crises com um fenômeno pouco explorado: a apatia de boa parte da população diante do aumento da crueldade, como se isso fosse apenas o novo normal, um novo paradigma que veio para ficar, como a Inteligência Artificial. Para Fiorillo, não adianta apontar o dedo acusatório apenas para políticos e governos e esquecer que o “povo”, ou a massa de pessoas, tem um papel determinante nisso. O tema central deste livro é o embotamento da grande maioria da população diante de disparates de toda sorte e de crimes hediondos. Mais uma bala perdida que mata uma criança numa comunidade carioca? Normal, é todo dia. Mais um tiroteio de um maluco em uma escola? Nada de novo. Mais bombardeios letais, refugiados em campos insalubres, tráfico humano, milhares de civis assassinados mundo afora? Notícia velha. O livro de Marilia Fiorillo se insurge contra esta naturalização da crueldade, insidiosa e sedutora. E – está aí o diferencial - ressalta o papel dos espectadores nesta trivialização passiva da violência. A menina que chora pela morte de sua elefanta de adoção numa ONG, vejam só, usa pulseiras de marfim. O menino ganha uma caríssima Kalash de brinquedo para virar machinho, enquanto as Kalashs de verdade são o prêmio de uma gincana de crianças na Somália. O fuzil Kalashnikov, a famosa AK47, é o fio condutor deste livro. Numa era de ameaças nucleares, mísseis, drones e cyber ataques, é a mixuruca Kalash que continua a ser a arma que mais mata no mundo. É sinônimo de ‘democratização da morte’: a matança ao alcance de qualquer um. Tanto faz quem mata e quem morre. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | GRYPHUS |
ISBN | 9786586061574 |
Largura | 14 |
Páginas | 128 |