Guarda um cravo para mim: os exilados brasileiros em Portugal (1974-1982)
Guarda um cravo para mim: os exilados brasileiros em Portugal (1974-1982)
- EditoraALAMEDA
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No dia 25 de Abril de 1974 um golpe de Estado protagonizado por militares envolvidos em uma dura guerra colonial pôs fim a uma das mais longevas ditaduras do século XX, a ditadura do Estado Novo português. A queda do regime salazarista mexeu com corações e mentes em todo o mundo. Como não poderia deixar de ser, no Brasil, que vivia sob uma feroz ditadura, não foi diferente. As canções de Chico Buarque, “eu queria estar na festa, pá”, “esta terra ainda vai cumprir seu ideal, ainda vai tornar-se um imenso Portugal”, embalaram o sonho de novos tempos na antiga colônia portuguesa.
Para além dos desejos acalentados, a Revolução dos Cravos possibilitou também o embarque de inúmeros brasileiros que, espalhados pelo mundo em doloroso exílio, viram na “estação Lisboa” abrigo e porto seguro. A história desses brasileiros é contada por Rodrigo Pezzonia no livro que o leitor tem às mãos. Uma história política de projetos quanto ao futuro. De renascimento e rejeição do trabalhismo; de reformismos e revolucionarismos. Mas é também uma história de vida. De ausências, de saudades e de cotidianos nem sempre acompanhados do glamour que muitas vezes vemos narrados em relatos e memórias. Uma narrativa de tristezas e de alegrias. E, claro está, de novos comportamentos. Para muitos deles, Lisboa foi o último porto antes do retorno ao Brasil. Talvez um porto algo generoso para homens e mulheres que viajaram à revelia de suas vontades por terras física e simbolicamente mais distantes.
Dialogando com literatura especializada e excelente volume documental, Rodrigo Pezzonia inscreve seu nome no rol dos historiadores especializados nessa rica história marcada por vivências múltiplas que é a história do exílio.
Para além dos desejos acalentados, a Revolução dos Cravos possibilitou também o embarque de inúmeros brasileiros que, espalhados pelo mundo em doloroso exílio, viram na “estação Lisboa” abrigo e porto seguro. A história desses brasileiros é contada por Rodrigo Pezzonia no livro que o leitor tem às mãos. Uma história política de projetos quanto ao futuro. De renascimento e rejeição do trabalhismo; de reformismos e revolucionarismos. Mas é também uma história de vida. De ausências, de saudades e de cotidianos nem sempre acompanhados do glamour que muitas vezes vemos narrados em relatos e memórias. Uma narrativa de tristezas e de alegrias. E, claro está, de novos comportamentos. Para muitos deles, Lisboa foi o último porto antes do retorno ao Brasil. Talvez um porto algo generoso para homens e mulheres que viajaram à revelia de suas vontades por terras física e simbolicamente mais distantes.
Dialogando com literatura especializada e excelente volume documental, Rodrigo Pezzonia inscreve seu nome no rol dos historiadores especializados nessa rica história marcada por vivências múltiplas que é a história do exílio.
Características | |
Autor | RODRIGO PEZZONIA |
Biografia | No dia 25 de Abril de 1974 um golpe de Estado protagonizado por militares envolvidos em uma dura guerra colonial pôs fim a uma das mais longevas ditaduras do século XX, a ditadura do Estado Novo português. A queda do regime salazarista mexeu com corações e mentes em todo o mundo. Como não poderia deixar de ser, no Brasil, que vivia sob uma feroz ditadura, não foi diferente. As canções de Chico Buarque, “eu queria estar na festa, pá”, “esta terra ainda vai cumprir seu ideal, ainda vai tornar-se um imenso Portugal”, embalaram o sonho de novos tempos na antiga colônia portuguesa. Para além dos desejos acalentados, a Revolução dos Cravos possibilitou também o embarque de inúmeros brasileiros que, espalhados pelo mundo em doloroso exílio, viram na “estação Lisboa” abrigo e porto seguro. A história desses brasileiros é contada por Rodrigo Pezzonia no livro que o leitor tem às mãos. Uma história política de projetos quanto ao futuro. De renascimento e rejeição do trabalhismo; de reformismos e revolucionarismos. Mas é também uma história de vida. De ausências, de saudades e de cotidianos nem sempre acompanhados do glamour que muitas vezes vemos narrados em relatos e memórias. Uma narrativa de tristezas e de alegrias. E, claro está, de novos comportamentos. Para muitos deles, Lisboa foi o último porto antes do retorno ao Brasil. Talvez um porto algo generoso para homens e mulheres que viajaram à revelia de suas vontades por terras física e simbolicamente mais distantes. Dialogando com literatura especializada e excelente volume documental, Rodrigo Pezzonia inscreve seu nome no rol dos historiadores especializados nessa rica história marcada por vivências múltiplas que é a história do exílio. |
Comprimento | 23 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579395734 |
Largura | 16 |
Páginas | 360 |