Ora, Bolas! A inusitada história do chiclete no Brasil
Ora, Bolas! A inusitada história do chiclete no Brasil
- EditoraALAMEDA
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A história dos Estados Unidos no século XIX é a história da criação de novas mercadorias e novas necessidades. No limite, confunde-se com a própria história do capitalismo até os dias de hoje. Por isso, quando o dentista William Semple patenteou a goma de mascar em Ohio em 27 de Julho de 1869, ele abriu as portas para a produção em massa de uma mercadoria estranha, um alimento que não podia ser engolido, uma resina que precisava ser apenas mascada e jogada fora. Era, afinal o chiclete.
Ao longo dos anos, o chiclete tornou-se um fetiche do capitalismo. Uma mercadoria sem função aparente, que agregou diferentes formas de utilização ao longo dos anos: era bom para a saúde, exercitava as mandíbulas, limpava os dentes, auxiliava na digestão, acalmava adultos e crianças. Foi Thomas Adams (1818-1905) que ajudou a formar os mitos modernos sobre o chiclete, transformando um hábito mexicano num dos produtos símbolos do capitalismo americano do século XIX, fundando a American Chicle Company. A companhia cresceu, precisou de funcionários e máquinas, transformando-se durante a Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, num símbolo do “american way of life”.
O chiclete, desta forma, aterrissou no Brasil na década de 1940, sendo a primeira fábrica da Adams inaugurada em São Paulo, em 1944. Desde então, os números de vendas de chicletes no Brasil batem recordes anuais, sendo o país o terceiro maior consumidor do produto no mundo. Editar este livro, desde o início, juntou de imediato dois dos meus maiores focos de interesse, decorrentes de anos de pesquisa acadêmica: a história da alimentação com a da industrialização. Assim, o jornalista Gonçalo Junior deu forma, de maneira leve e agradável, a um tema complexo: o da transformação dos alimentos em produtos, novos produtos; e desses produtos em mercadorias e necessidades.
Ao longo dos anos, o chiclete tornou-se um fetiche do capitalismo. Uma mercadoria sem função aparente, que agregou diferentes formas de utilização ao longo dos anos: era bom para a saúde, exercitava as mandíbulas, limpava os dentes, auxiliava na digestão, acalmava adultos e crianças. Foi Thomas Adams (1818-1905) que ajudou a formar os mitos modernos sobre o chiclete, transformando um hábito mexicano num dos produtos símbolos do capitalismo americano do século XIX, fundando a American Chicle Company. A companhia cresceu, precisou de funcionários e máquinas, transformando-se durante a Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, num símbolo do “american way of life”.
O chiclete, desta forma, aterrissou no Brasil na década de 1940, sendo a primeira fábrica da Adams inaugurada em São Paulo, em 1944. Desde então, os números de vendas de chicletes no Brasil batem recordes anuais, sendo o país o terceiro maior consumidor do produto no mundo. Editar este livro, desde o início, juntou de imediato dois dos meus maiores focos de interesse, decorrentes de anos de pesquisa acadêmica: a história da alimentação com a da industrialização. Assim, o jornalista Gonçalo Junior deu forma, de maneira leve e agradável, a um tema complexo: o da transformação dos alimentos em produtos, novos produtos; e desses produtos em mercadorias e necessidades.
Características | |
Autor | GONÇALO JUNIOR |
Biografia | A história dos Estados Unidos no século XIX é a história da criação de novas mercadorias e novas necessidades. No limite, confunde-se com a própria história do capitalismo até os dias de hoje. Por isso, quando o dentista William Semple patenteou a goma de mascar em Ohio em 27 de Julho de 1869, ele abriu as portas para a produção em massa de uma mercadoria estranha, um alimento que não podia ser engolido, uma resina que precisava ser apenas mascada e jogada fora. Era, afinal o chiclete. Ao longo dos anos, o chiclete tornou-se um fetiche do capitalismo. Uma mercadoria sem função aparente, que agregou diferentes formas de utilização ao longo dos anos: era bom para a saúde, exercitava as mandíbulas, limpava os dentes, auxiliava na digestão, acalmava adultos e crianças. Foi Thomas Adams (1818-1905) que ajudou a formar os mitos modernos sobre o chiclete, transformando um hábito mexicano num dos produtos símbolos do capitalismo americano do século XIX, fundando a American Chicle Company. A companhia cresceu, precisou de funcionários e máquinas, transformando-se durante a Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, num símbolo do “american way of life”. O chiclete, desta forma, aterrissou no Brasil na década de 1940, sendo a primeira fábrica da Adams inaugurada em São Paulo, em 1944. Desde então, os números de vendas de chicletes no Brasil batem recordes anuais, sendo o país o terceiro maior consumidor do produto no mundo. Editar este livro, desde o início, juntou de imediato dois dos meus maiores focos de interesse, decorrentes de anos de pesquisa acadêmica: a história da alimentação com a da industrialização. Assim, o jornalista Gonçalo Junior deu forma, de maneira leve e agradável, a um tema complexo: o da transformação dos alimentos em produtos, novos produtos; e desses produtos em mercadorias e necessidades. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579391057 |
Largura | 18 |
Páginas | 192 |