Império dos Sonhos, O: Narrativas proféticas, sebastianismo & messianismo brigantino
Império dos Sonhos, O: Narrativas proféticas, sebastianismo & messianismo brigantino
- EditoraALAMEDA
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Ao analisar diversos tipos de fontes – de sermões a pinturas, de crônicas a cartas –, o historiador Luís Filipe Silvério Lima percebeu que, em Portugal, durante a Idade Moderna, os movimentos e crenças profético-políticos, como o Sebastianismo, estavam fundamentados em sonhos. Sonhos, por exemplo, que começavam na Bíblia, como as visões sobre os cinco impérios de Nabucodonosor e Daniel, e que eram retomados nos sonhos que compõem as Trovas de Bandarra. Interpretados, por sua vez, enquanto sinal da fundação, em Portugal, da quinta Monarquia, pelos sebastianistas na figura de D. Sebastião, e pelos brigantinos na casa de Bragança.
Essa preocupação com o onírico em Portugal assumiu papel central nas formulações político-providencialistas que organizaram e justificaram as concepções de monarquia e nação portuguesa após Alcácer Quibir e a União Ibérica. A junção de dois vetores – uma concepção do mundo como teatro sonhado e da vida como sonho e a força dessas narrativas profético-oníricas – possibilitou que o sonho profético se tornasse o fundamento e base para a construção do prédio do destino português, que significava (re)definir também os fins, os meios e o começo da Monarquia. Assim, no século XVII, a ideia de Império Português se formulou a partir de sonhos.
Em “O Império dos Sonhos”, Luís Filipe Silvério Lima se lançou a esta aventura de forma eficiente e original, criteriosa e sagaz. Com a responsabilidade de dizer algo novo sobre as soluções estabelecidas por volumes de estudos afeitos à montagem e ao redesenho do Império Português da Modernidade, o caminho da explicação do e pelo sonho lhe garantiu bússola para navegação em mar de riscos.
Essa preocupação com o onírico em Portugal assumiu papel central nas formulações político-providencialistas que organizaram e justificaram as concepções de monarquia e nação portuguesa após Alcácer Quibir e a União Ibérica. A junção de dois vetores – uma concepção do mundo como teatro sonhado e da vida como sonho e a força dessas narrativas profético-oníricas – possibilitou que o sonho profético se tornasse o fundamento e base para a construção do prédio do destino português, que significava (re)definir também os fins, os meios e o começo da Monarquia. Assim, no século XVII, a ideia de Império Português se formulou a partir de sonhos.
Em “O Império dos Sonhos”, Luís Filipe Silvério Lima se lançou a esta aventura de forma eficiente e original, criteriosa e sagaz. Com a responsabilidade de dizer algo novo sobre as soluções estabelecidas por volumes de estudos afeitos à montagem e ao redesenho do Império Português da Modernidade, o caminho da explicação do e pelo sonho lhe garantiu bússola para navegação em mar de riscos.
Características | |
Autor | LUÍS FILIPE SILVÉRIO LIMA |
Biografia | Ao analisar diversos tipos de fontes – de sermões a pinturas, de crônicas a cartas –, o historiador Luís Filipe Silvério Lima percebeu que, em Portugal, durante a Idade Moderna, os movimentos e crenças profético-políticos, como o Sebastianismo, estavam fundamentados em sonhos. Sonhos, por exemplo, que começavam na Bíblia, como as visões sobre os cinco impérios de Nabucodonosor e Daniel, e que eram retomados nos sonhos que compõem as Trovas de Bandarra. Interpretados, por sua vez, enquanto sinal da fundação, em Portugal, da quinta Monarquia, pelos sebastianistas na figura de D. Sebastião, e pelos brigantinos na casa de Bragança. Essa preocupação com o onírico em Portugal assumiu papel central nas formulações político-providencialistas que organizaram e justificaram as concepções de monarquia e nação portuguesa após Alcácer Quibir e a União Ibérica. A junção de dois vetores – uma concepção do mundo como teatro sonhado e da vida como sonho e a força dessas narrativas profético-oníricas – possibilitou que o sonho profético se tornasse o fundamento e base para a construção do prédio do destino português, que significava (re)definir também os fins, os meios e o começo da Monarquia. Assim, no século XVII, a ideia de Império Português se formulou a partir de sonhos. Em “O Império dos Sonhos”, Luís Filipe Silvério Lima se lançou a esta aventura de forma eficiente e original, criteriosa e sagaz. Com a responsabilidade de dizer algo novo sobre as soluções estabelecidas por volumes de estudos afeitos à montagem e ao redesenho do Império Português da Modernidade, o caminho da explicação do e pelo sonho lhe garantiu bússola para navegação em mar de riscos. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579390173 |
Largura | 16 |
Páginas | 382 |