Jogo da reinvenção, O: Charlie Kaufman e o lugar do autor no cinema
Jogo da reinvenção, O: Charlie Kaufman e o lugar do autor no cinema
- EditoraALAMEDA
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R$ 34,00
R$ 40,00
Diretor de roteiros incorporando sua própria produção, Charlie Kaufman é o tema de O jogo da reinvenção. A partir do final da Segunda Guerra Mundial, a denominação de “autor” cinematográfico passou a designar o diretor, independentemente de ele ter produzido o roteiro. Escritor-estrela numa indústria cujos carros-chefes são cineastas ou autores, Kaufman é uma figura tão deslocada quanto os personagens de sua trama.
Charlie Kaufman nasceu em 1958 em Long Island, nos Estados Unidos, e estudou cinema na Universidade de Nova York. Após uma temporada no departamento de circulação do jornal Star Tribune, em Mineápolis, mudou-se para Los Angeles, na Califórnia. Pouco depois, com a estréia de Quero ser John Malkovich, foi consagrado como escritor “ousado” na indústria cinematográfica. Não é de surpreender que Kaufman estréie agora na direção de seu próprio roteiro com Synecdoche, New York.
Existe em Kaufman uma contradição entre o desejo de habitar um outro corpo e a capacidade de falar apenas sobre si mesmo, observado em temas que definem suas parcerias como com Jonze em Quero ser John Malkovich (1999) e Adaptação (2002). O embate entre a clausura e a expansão do eu tensionando em seu próprio corpo resulta em obras como A natureza quase humana (2001) e Brilho eterno de uma mente sem lembranças.
O jogo da reinvenção é uma busca em torno dos processos de criação de Charlie Kaufman. Seja pelas suas alegorias ou pelas criativas formas de seus enredos. O livro de Cecília Sayad promove uma reflexão sobre o espaço inusitado do roteirista cuja obra é caracterizada pela transgressão das normas clássicas, criando um sentido peculiar ligado a sua visão de mundo e a estética de seus filmes.
Charlie Kaufman nasceu em 1958 em Long Island, nos Estados Unidos, e estudou cinema na Universidade de Nova York. Após uma temporada no departamento de circulação do jornal Star Tribune, em Mineápolis, mudou-se para Los Angeles, na Califórnia. Pouco depois, com a estréia de Quero ser John Malkovich, foi consagrado como escritor “ousado” na indústria cinematográfica. Não é de surpreender que Kaufman estréie agora na direção de seu próprio roteiro com Synecdoche, New York.
Existe em Kaufman uma contradição entre o desejo de habitar um outro corpo e a capacidade de falar apenas sobre si mesmo, observado em temas que definem suas parcerias como com Jonze em Quero ser John Malkovich (1999) e Adaptação (2002). O embate entre a clausura e a expansão do eu tensionando em seu próprio corpo resulta em obras como A natureza quase humana (2001) e Brilho eterno de uma mente sem lembranças.
O jogo da reinvenção é uma busca em torno dos processos de criação de Charlie Kaufman. Seja pelas suas alegorias ou pelas criativas formas de seus enredos. O livro de Cecília Sayad promove uma reflexão sobre o espaço inusitado do roteirista cuja obra é caracterizada pela transgressão das normas clássicas, criando um sentido peculiar ligado a sua visão de mundo e a estética de seus filmes.
Características | |
Autor | CECILIA SAYAD |
Biografia | Diretor de roteiros incorporando sua própria produção, Charlie Kaufman é o tema de O jogo da reinvenção. A partir do final da Segunda Guerra Mundial, a denominação de “autor” cinematográfico passou a designar o diretor, independentemente de ele ter produzido o roteiro. Escritor-estrela numa indústria cujos carros-chefes são cineastas ou autores, Kaufman é uma figura tão deslocada quanto os personagens de sua trama. Charlie Kaufman nasceu em 1958 em Long Island, nos Estados Unidos, e estudou cinema na Universidade de Nova York. Após uma temporada no departamento de circulação do jornal Star Tribune, em Mineápolis, mudou-se para Los Angeles, na Califórnia. Pouco depois, com a estréia de Quero ser John Malkovich, foi consagrado como escritor “ousado” na indústria cinematográfica. Não é de surpreender que Kaufman estréie agora na direção de seu próprio roteiro com Synecdoche, New York. Existe em Kaufman uma contradição entre o desejo de habitar um outro corpo e a capacidade de falar apenas sobre si mesmo, observado em temas que definem suas parcerias como com Jonze em Quero ser John Malkovich (1999) e Adaptação (2002). O embate entre a clausura e a expansão do eu tensionando em seu próprio corpo resulta em obras como A natureza quase humana (2001) e Brilho eterno de uma mente sem lembranças. O jogo da reinvenção é uma busca em torno dos processos de criação de Charlie Kaufman. Seja pelas suas alegorias ou pelas criativas formas de seus enredos. O livro de Cecília Sayad promove uma reflexão sobre o espaço inusitado do roteirista cuja obra é caracterizada pela transgressão das normas clássicas, criando um sentido peculiar ligado a sua visão de mundo e a estética de seus filmes. |
Comprimento | 22 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788598325729 |
Largura | 14 |
Páginas | 64 |