Jogo de Cena: História, memória e testemunho no documentário de Eduardo Coutinho
Jogo de Cena: História, memória e testemunho no documentário de Eduardo Coutinho
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V81732
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R$ 42,50
R$ 50,00
A prática historiadora nos últimos 30 anos renovou-se no contanto direto com as questões impostas pelo tempo presente. Memória e testemunho tornaram-se os elementos centrais para a operação historiográfica em estreito diálogo com as demandas do seu próprio tempo. Nesse movimento, profissionais de história sobretudo nos exercícios de história oral e nos domínios da história pública se aproximaram dos documentaristas, um deles em especial, Eduardo Coutinho. Desde o Cabra Marcado para Morrer, o cineasta provocou a história no confronto com a memória através do testemunho transformador de seus personagens. Quem se esquece da fala final de Elizabeth assumindo a sua verdadeira identidade depois de anos exilada dela mesma? Provocar a memória, para que ela se atualize em testemunho, foi uma das estratégias usadas pelo cineasta na configuração das narrativas em seus documentários. O estímulo à narrativa testemunhal ganha contornos ainda mais complexos no documentário tratado nesse livro: Jogo de Cena.
No filme de Coutinho, analisado pela autora, narrativas em primeira pessoa dirigidas ao público, o transforma em testemunha do ato de testemunhar. Por meio de uma trama que tece o passado lembrado com o passado narrado, o testemunho de alguém encenado por outro, reforça o valor da montagem na produção de narrativas. Essa pista é brilhantemente explorada na obra para destacar os territórios comuns à prática cinematográfica e à prática historiadora. Nesse jogo, portanto, se encena o encontro do cinema com a história.
No filme de Coutinho, analisado pela autora, narrativas em primeira pessoa dirigidas ao público, o transforma em testemunha do ato de testemunhar. Por meio de uma trama que tece o passado lembrado com o passado narrado, o testemunho de alguém encenado por outro, reforça o valor da montagem na produção de narrativas. Essa pista é brilhantemente explorada na obra para destacar os territórios comuns à prática cinematográfica e à prática historiadora. Nesse jogo, portanto, se encena o encontro do cinema com a história.
Características | |
Autor | Juliana Muylaert Mager |
Biografia | A prática historiadora nos últimos 30 anos renovou-se no contanto direto com as questões impostas pelo tempo presente. Memória e testemunho tornaram-se os elementos centrais para a operação historiográfica em estreito diálogo com as demandas do seu próprio tempo. Nesse movimento, profissionais de história sobretudo nos exercícios de história oral e nos domínios da história pública se aproximaram dos documentaristas, um deles em especial, Eduardo Coutinho. Desde o Cabra Marcado para Morrer, o cineasta provocou a história no confronto com a memória através do testemunho transformador de seus personagens. Quem se esquece da fala final de Elizabeth assumindo a sua verdadeira identidade depois de anos exilada dela mesma? Provocar a memória, para que ela se atualize em testemunho, foi uma das estratégias usadas pelo cineasta na configuração das narrativas em seus documentários. O estímulo à narrativa testemunhal ganha contornos ainda mais complexos no documentário tratado nesse livro: Jogo de Cena. No filme de Coutinho, analisado pela autora, narrativas em primeira pessoa dirigidas ao público, o transforma em testemunha do ato de testemunhar. Por meio de uma trama que tece o passado lembrado com o passado narrado, o testemunho de alguém encenado por outro, reforça o valor da montagem na produção de narrativas. Essa pista é brilhantemente explorada na obra para destacar os territórios comuns à prática cinematográfica e à prática historiadora. Nesse jogo, portanto, se encena o encontro do cinema com a história. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9786586081732 |
Largura | 14 |
Páginas | 296 |