MULHERES e poder no Alto Sertão da Bahia: A escrita epistolar de Celsina Teixeira Ladeia (1901 a 1927)

MULHERES e poder no Alto Sertão da Bahia: A escrita epistolar de Celsina Teixeira Ladeia (1901 a 1927)

MULHERES e poder no Alto Sertão da Bahia: A escrita epistolar de Celsina Teixeira Ladeia (1901 a 1927)

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V91224
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 45,90

    R$ 54,00
Este livro aborda a correspondência epistolar e as sociabilidades de Celsina Teixeira, uma fazendeira do Alto Sertão da Bahia, entre 1901 e 1927. Traz uma contribuição fundamental para os estudos das relações de gênero no Brasil, ao elaborar com sutileza o seu espaço de autonomia, ocultado pelo discurso ideológico dos papéis prescritos para as mulheres de elite. Marcos Profeta demonstra uma extraordinária vocação para a interpretação histórica ao nos revelar os parâmetros nos quais Celsina Teixeira se enquadrava e através de que silêncios e ocultamentos exercia sua vontade, sua energia de administradora dos negócios e de mulher atuante na política local. É interessante como, justamente através da palavra escrita, o autor faça com tanto sucesso a crítica dos valores culturais que atribuíam às mulheres espaços pouco privilegiados na sociedade.
De leitura muito agradável, este livro revela também as qualidades intelectuais de um pesquisador feminista, o que por si só já surpreende, mas não tanto quanto nos causa impacto o seu modo peculiar de escrever aprofundando as contradições das cartas, reveladoras da vida de grandes desafios econômicos das famílias de elite do sertão, da enorme pressão representada pelas secas e pelo clima inóspito e imprevisível da região, a exigir de uma mentalidade tradicional e religiosa imensa capacidade de improviso.
O autor, a partir de uma escrita apurada e ao mesmo tempo extremamente sensível para com os indícios mais tênues e às frases as mais reveladoras, procede a um exercício de interpretação arguto e ardiloso. Concentra-se em minúcias dos textos das cartas, demora-se em pequenas frases, referências sutis. Inspirado pela epistemologia feminista e pelos textos inovadores de Michel de Certeau, extrai das correspondências os indícios das tensões e dos não ditos que perfazem o espaço da autonomia do indivíduo, em meio às exigências do quotidiano e das amarras do grupo familiar.
Características
Autor MARCOS PROFETA RIBEIRO
Biografia Este livro aborda a correspondência epistolar e as sociabilidades de Celsina Teixeira, uma fazendeira do Alto Sertão da Bahia, entre 1901 e 1927. Traz uma contribuição fundamental para os estudos das relações de gênero no Brasil, ao elaborar com sutileza o seu espaço de autonomia, ocultado pelo discurso ideológico dos papéis prescritos para as mulheres de elite. Marcos Profeta demonstra uma extraordinária vocação para a interpretação histórica ao nos revelar os parâmetros nos quais Celsina Teixeira se enquadrava e através de que silêncios e ocultamentos exercia sua vontade, sua energia de administradora dos negócios e de mulher atuante na política local. É interessante como, justamente através da palavra escrita, o autor faça com tanto sucesso a crítica dos valores culturais que atribuíam às mulheres espaços pouco privilegiados na sociedade.
De leitura muito agradável, este livro revela também as qualidades intelectuais de um pesquisador feminista, o que por si só já surpreende, mas não tanto quanto nos causa impacto o seu modo peculiar de escrever aprofundando as contradições das cartas, reveladoras da vida de grandes desafios econômicos das famílias de elite do sertão, da enorme pressão representada pelas secas e pelo clima inóspito e imprevisível da região, a exigir de uma mentalidade tradicional e religiosa imensa capacidade de improviso.
O autor, a partir de uma escrita apurada e ao mesmo tempo extremamente sensível para com os indícios mais tênues e às frases as mais reveladoras, procede a um exercício de interpretação arguto e ardiloso. Concentra-se em minúcias dos textos das cartas, demora-se em pequenas frases, referências sutis. Inspirado pela epistemologia feminista e pelos textos inovadores de Michel de Certeau, extrai das correspondências os indícios das tensões e dos não ditos que perfazem o espaço da autonomia do indivíduo, em meio às exigências do quotidiano e das amarras do grupo familiar.
Comprimento 21
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579391224
Largura 14
Páginas 230

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