Jaguaretama
Ler o ensaio Jaguaretama é encarar de frente o principal motivo pelo qual é (e sempre será) possível seguir estudando João Guimarães Rosa: sua obra é uma fonte inesgotável de mundos tão concretos quanto imaginários, que possibilitam leituras múltiplas. Carolina Correia dos Santos transforma com maestria o mundo imperceptível que atravessa a novela de Guimarães Rosa “Meu tio o Iauaretê” em algo palpável, em diálogo crítico com as interpretações canônicas da obra rosiana, renovadas por um novo viés, que se desloca do Antropoceno.
Jaguaretama é um trabalho maduro, resultante da longa jornada da autora em torno da temática, e traz uma contribuição importante para os estudos da literatura brasileira. Com o suporte de um marco teórico robusto e bem definido, Carolina Correia dos Santos passeia de mãos dadas com o bugre (o narrador da novela), entra com ele (e conosco) na boca da onça e nos conduz ao nascimento de uma nova espécie: aquela que experimenta ir para não mais voltar, pois será para sempre modificada.
Carolina Correia dos Santos apresenta uma nova leitura para a novela de Guimarães Rosa: “uma abertura” que “ao mesmo tempo em que corre o risco da invasão, é o único modo de experimentar o estado verdadeiramente caótico e parcial que melhor nos explica”. Uma (sobre) vivência que se viabiliza apenas através de uma transformação estrutural da crítica, evocada pela figura do ciborgue, Jaguaretama nos leva ao precioso limite que se abre para um necessário e prazeroso excesso.
Jaguaretama é um trabalho maduro, resultante da longa jornada da autora em torno da temática, e traz uma contribuição importante para os estudos da literatura brasileira. Com o suporte de um marco teórico robusto e bem definido, Carolina Correia dos Santos passeia de mãos dadas com o bugre (o narrador da novela), entra com ele (e conosco) na boca da onça e nos conduz ao nascimento de uma nova espécie: aquela que experimenta ir para não mais voltar, pois será para sempre modificada.
Carolina Correia dos Santos apresenta uma nova leitura para a novela de Guimarães Rosa: “uma abertura” que “ao mesmo tempo em que corre o risco da invasão, é o único modo de experimentar o estado verdadeiramente caótico e parcial que melhor nos explica”. Uma (sobre) vivência que se viabiliza apenas através de uma transformação estrutural da crítica, evocada pela figura do ciborgue, Jaguaretama nos leva ao precioso limite que se abre para um necessário e prazeroso excesso.
Características | |
Autor | Carolina Correia dos Santos |
Biografia | Ler o ensaio Jaguaretama é encarar de frente o principal motivo pelo qual é (e sempre será) possível seguir estudando João Guimarães Rosa: sua obra é uma fonte inesgotável de mundos tão concretos quanto imaginários, que possibilitam leituras múltiplas. Carolina Correia dos Santos transforma com maestria o mundo imperceptível que atravessa a novela de Guimarães Rosa “Meu tio o Iauaretê” em algo palpável, em diálogo crítico com as interpretações canônicas da obra rosiana, renovadas por um novo viés, que se desloca do Antropoceno. Jaguaretama é um trabalho maduro, resultante da longa jornada da autora em torno da temática, e traz uma contribuição importante para os estudos da literatura brasileira. Com o suporte de um marco teórico robusto e bem definido, Carolina Correia dos Santos passeia de mãos dadas com o bugre (o narrador da novela), entra com ele (e conosco) na boca da onça e nos conduz ao nascimento de uma nova espécie: aquela que experimenta ir para não mais voltar, pois será para sempre modificada. Carolina Correia dos Santos apresenta uma nova leitura para a novela de Guimarães Rosa: “uma abertura” que “ao mesmo tempo em que corre o risco da invasão, é o único modo de experimentar o estado verdadeiramente caótico e parcial que melhor nos explica”. Uma (sobre) vivência que se viabiliza apenas através de uma transformação estrutural da crítica, evocada pela figura do ciborgue, Jaguaretama nos leva ao precioso limite que se abre para um necessário e prazeroso excesso. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559054435 |
Largura | 16 |
Páginas | 144 |