O que é que podemos esperar hoje de um livro de contos que, quase, quase, quase todos os contos de tão prosopositivos, que, disponham de pseudopistas de autobiografia, memória, autoficção, e de intertextualidade e de jogo narrativo, compacto e debochado do autor, lança A mão de uma linguagem que procura desbancar os escritos da escrita "erudita" e "literária"? Uma réplica pode ser encontrada (ou melhor, inferida e revestida) nos contos-retrato, a estratégia de narrativa que é a Aversão oficial, de Paulo Dutra, expõe, mirando certeiramente a contramão da literatice. (Paulo Roberto Sodré)