BISTRO DE AFETOS
Bistrô de afetos, livro de estreia de Alberto Carraz, é o resultado de um exercício de observação acurada e de escrita. Suas crônicas revelam nesgas do cotidiano, nuances da vida. Em meio às mazelas do dia a dia – vizinhos, problemas domésticos, consultas médicas, idas a supermercados, contas bancárias e hábitos arraigados –, o leitor é surpreendido pela sofisticação de uma escrita enxuta, inteligente e perspicaz.
Quatro vertentes orientam a narrativa das crônicas: o mundo do trabalho, com sua habitual atmosfera de fofocas e afazeres inumeráveis e o contraponto a esse ambiente – o bar, o café, o restaurante – lugar de encontros, de boa comida, de bebedeira, de relaxamento, de trocas e comemorações. Os poemas que permeiam o livro funcionam como esses momentos de descontração, quase como sambinhas que costumamos ouvir e cantar nesses lugares.
Aliados a esses dois, encontramos o ambiente doméstico, privado, no qual a fragilidade da vida é exposta em temas que abordam doenças, mortes e demais perdas. Aqui, o autor tece com cuidado um retrato da condição humana tratando, ora com humor e graça, ora com lirismo, ora com nostalgia, os limites da solidão, da imprevisibilidade, das frustrações.
Por fim, é através de personagens comuns que flanam, muitas vezes sem rumo, pelo tempo e no espaço da cidade, que se estabelece um gatilho para o próprio fazer literário, criando uma outra camada de leitura. Pela escrita ágil de Carraz, a intertextualidade invade o cotidiano, convidando o leitor a participar de seu enigma, como se a vida fosse também uma aventura estética.
Claudia Chigres
Quatro vertentes orientam a narrativa das crônicas: o mundo do trabalho, com sua habitual atmosfera de fofocas e afazeres inumeráveis e o contraponto a esse ambiente – o bar, o café, o restaurante – lugar de encontros, de boa comida, de bebedeira, de relaxamento, de trocas e comemorações. Os poemas que permeiam o livro funcionam como esses momentos de descontração, quase como sambinhas que costumamos ouvir e cantar nesses lugares.
Aliados a esses dois, encontramos o ambiente doméstico, privado, no qual a fragilidade da vida é exposta em temas que abordam doenças, mortes e demais perdas. Aqui, o autor tece com cuidado um retrato da condição humana tratando, ora com humor e graça, ora com lirismo, ora com nostalgia, os limites da solidão, da imprevisibilidade, das frustrações.
Por fim, é através de personagens comuns que flanam, muitas vezes sem rumo, pelo tempo e no espaço da cidade, que se estabelece um gatilho para o próprio fazer literário, criando uma outra camada de leitura. Pela escrita ágil de Carraz, a intertextualidade invade o cotidiano, convidando o leitor a participar de seu enigma, como se a vida fosse também uma aventura estética.
Claudia Chigres
Características | |
Autor | Alberto Carraz |
Biografia | Bistrô de afetos, livro de estreia de Alberto Carraz, é o resultado de um exercício de observação acurada e de escrita. Suas crônicas revelam nesgas do cotidiano, nuances da vida. Em meio às mazelas do dia a dia – vizinhos, problemas domésticos, consultas médicas, idas a supermercados, contas bancárias e hábitos arraigados –, o leitor é surpreendido pela sofisticação de uma escrita enxuta, inteligente e perspicaz. Quatro vertentes orientam a narrativa das crônicas: o mundo do trabalho, com sua habitual atmosfera de fofocas e afazeres inumeráveis e o contraponto a esse ambiente – o bar, o café, o restaurante – lugar de encontros, de boa comida, de bebedeira, de relaxamento, de trocas e comemorações. Os poemas que permeiam o livro funcionam como esses momentos de descontração, quase como sambinhas que costumamos ouvir e cantar nesses lugares. Aliados a esses dois, encontramos o ambiente doméstico, privado, no qual a fragilidade da vida é exposta em temas que abordam doenças, mortes e demais perdas. Aqui, o autor tece com cuidado um retrato da condição humana tratando, ora com humor e graça, ora com lirismo, ora com nostalgia, os limites da solidão, da imprevisibilidade, das frustrações. Por fim, é através de personagens comuns que flanam, muitas vezes sem rumo, pelo tempo e no espaço da cidade, que se estabelece um gatilho para o próprio fazer literário, criando uma outra camada de leitura. Pela escrita ágil de Carraz, a intertextualidade invade o cotidiano, convidando o leitor a participar de seu enigma, como se a vida fosse também uma aventura estética. Claudia Chigres |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559056514 |
Largura | 14 |
Páginas | 120 |