Escritos Policiais
Este volume reúne seis séries de crônicas publicadas por Elísio de Carvalho na imprensa carioca entre 1910 e 1913. Parte de um conjunto mais vasto saído nos jornais da então capital federal, os textos são atravessados pela emergência de uma criminalidade sofisticada e pretensamente civilizada, e a aspiração a uma modernização da polícia que permitisse combatê-la. Elísio se nutria tanto de observações diretas do mundo de criminosos e policiais, fruto de sua atuação como diretor do Gabinete de Identificação e Estatística da Polícia do Rio de Janeiro, quanto da leitura de criminologistas da moda e de livros surgidos no então incipiente campo internacional da chamada “polícia científica”.
O acesso aos arquivos da polícia e a inúmeros prontuários de criminosos presos na Casa de Correção, onde se localizava o Gabinete de Identificação e Estatística, permitiu ao autor não apenas reconstituir histórias de ladrões, estelionatários e falsários que alcançaram certa projeção nesse período, mas também apresentar a seus leitores um universo delitivo no qual se misturavam prostitutas, proxenetas, jogadores, tatuadores e consumidores de morfina e de ópio, entre outros personagens em geral desconsiderados do mundo urbano no Rio de Janeiro da Primeira República.
O acesso aos arquivos da polícia e a inúmeros prontuários de criminosos presos na Casa de Correção, onde se localizava o Gabinete de Identificação e Estatística, permitiu ao autor não apenas reconstituir histórias de ladrões, estelionatários e falsários que alcançaram certa projeção nesse período, mas também apresentar a seus leitores um universo delitivo no qual se misturavam prostitutas, proxenetas, jogadores, tatuadores e consumidores de morfina e de ópio, entre outros personagens em geral desconsiderados do mundo urbano no Rio de Janeiro da Primeira República.
Características | |
Autor | ELISIO DE CARVALHO - DIEGO GALEANO; MARÍLIA R. DE |
Biografia | Este volume reúne seis séries de crônicas publicadas por Elísio de Carvalho na imprensa carioca entre 1910 e 1913. Parte de um conjunto mais vasto saído nos jornais da então capital federal, os textos são atravessados pela emergência de uma criminalidade sofisticada e pretensamente civilizada, e a aspiração a uma modernização da polícia que permitisse combatê-la. Elísio se nutria tanto de observações diretas do mundo de criminosos e policiais, fruto de sua atuação como diretor do Gabinete de Identificação e Estatística da Polícia do Rio de Janeiro, quanto da leitura de criminologistas da moda e de livros surgidos no então incipiente campo internacional da chamada “polícia científica”. O acesso aos arquivos da polícia e a inúmeros prontuários de criminosos presos na Casa de Correção, onde se localizava o Gabinete de Identificação e Estatística, permitiu ao autor não apenas reconstituir histórias de ladrões, estelionatários e falsários que alcançaram certa projeção nesse período, mas também apresentar a seus leitores um universo delitivo no qual se misturavam prostitutas, proxenetas, jogadores, tatuadores e consumidores de morfina e de ópio, entre outros personagens em geral desconsiderados do mundo urbano no Rio de Janeiro da Primeira República. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9788577402625 |
Largura | 16 |
Páginas | 174 |