Gaivota ou a vida em torno do lago, A: Tema para uma peça curta
Gaivota ou a vida em torno do lago, A: Tema para uma peça curta
- Editora7 LETRAS
- Modelo: 9543785
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 35,20
R$ 44,00
Partindo da peça A gaivota, de Anton Tchékhov (escrita em 1895-1896), Susana Fuentes apresenta este sensível trabalho poético que atualiza o trabalho do mestre e nos lembra do há de eterno na arte, para muito além do tempo. O voo frágil e infinito da gaivota, em sua leveza, contrasta com as perdas que vivenciamos a cada dia em nossa sociedade, tão humana quanto aquela da época do dramaturgo.
Nas palavras de Heloisa Buarque de Hollanda, “A gaivota de Susana traz a mesma fragilidade, mas sabe voar. É especialmente bela a parte onde a poeta observa, de muito perto, os mínimos movimentos da gaivota sacudindo o bico na areia, ensaiando o gesto, um pé atrás do outro, impulsionando o salto, chegando ao voo. Em busca da cadência perfeita. São movimentos sutis de aprendizado como revela em sua poética: ‘tropece no poema para andar, uma coreografia andar no poema’. Esse cuidado quase suspensão é o grande ethos deste pequeno grande livro de poemas com o qual tanto me encantei. Um livro quase um manual de cuidado, uma pedagogia da delicadeza da percepção, ‘ver sem óculos ver com ruídos…. se espreguiça baixinho como se estivesse pronta’. São momentos. São anotações urgentes quase fora do ritmo, cadernos rabiscados, escritos em linhas, entrelinhas, nas margens. Observações imprecisas, rápidas, para não perder o que já se perdeu. O espanto amoroso com o detalhe mínimo, com a suspeita, com o vestígio do vestígio. Ela fala do ‘grito não cabe no corpo’. Eu falo de um medo à espreita. […] Raramente um universo poético calou tão fundo em mim. Susana fala da vida enquanto observa a morte. Um livro belo”.
Nas palavras de Heloisa Buarque de Hollanda, “A gaivota de Susana traz a mesma fragilidade, mas sabe voar. É especialmente bela a parte onde a poeta observa, de muito perto, os mínimos movimentos da gaivota sacudindo o bico na areia, ensaiando o gesto, um pé atrás do outro, impulsionando o salto, chegando ao voo. Em busca da cadência perfeita. São movimentos sutis de aprendizado como revela em sua poética: ‘tropece no poema para andar, uma coreografia andar no poema’. Esse cuidado quase suspensão é o grande ethos deste pequeno grande livro de poemas com o qual tanto me encantei. Um livro quase um manual de cuidado, uma pedagogia da delicadeza da percepção, ‘ver sem óculos ver com ruídos…. se espreguiça baixinho como se estivesse pronta’. São momentos. São anotações urgentes quase fora do ritmo, cadernos rabiscados, escritos em linhas, entrelinhas, nas margens. Observações imprecisas, rápidas, para não perder o que já se perdeu. O espanto amoroso com o detalhe mínimo, com a suspeita, com o vestígio do vestígio. Ela fala do ‘grito não cabe no corpo’. Eu falo de um medo à espreita. […] Raramente um universo poético calou tão fundo em mim. Susana fala da vida enquanto observa a morte. Um livro belo”.
Características | |
Biografia | Partindo da peça A gaivota, de Anton Tchékhov (escrita em 1895-1896), Susana Fuentes apresenta este sensível trabalho poético que atualiza o trabalho do mestre e nos lembra do há de eterno na arte, para muito além do tempo. O voo frágil e infinito da gaivota, em sua leveza, contrasta com as perdas que vivenciamos a cada dia em nossa sociedade, tão humana quanto aquela da época do dramaturgo. Nas palavras de Heloisa Buarque de Hollanda, “A gaivota de Susana traz a mesma fragilidade, mas sabe voar. É especialmente bela a parte onde a poeta observa, de muito perto, os mínimos movimentos da gaivota sacudindo o bico na areia, ensaiando o gesto, um pé atrás do outro, impulsionando o salto, chegando ao voo. Em busca da cadência perfeita. São movimentos sutis de aprendizado como revela em sua poética: ‘tropece no poema para andar, uma coreografia andar no poema’. Esse cuidado quase suspensão é o grande ethos deste pequeno grande livro de poemas com o qual tanto me encantei. Um livro quase um manual de cuidado, uma pedagogia da delicadeza da percepção, ‘ver sem óculos ver com ruídos…. se espreguiça baixinho como se estivesse pronta’. São momentos. São anotações urgentes quase fora do ritmo, cadernos rabiscados, escritos em linhas, entrelinhas, nas margens. Observações imprecisas, rápidas, para não perder o que já se perdeu. O espanto amoroso com o detalhe mínimo, com a suspeita, com o vestígio do vestígio. Ela fala do ‘grito não cabe no corpo’. Eu falo de um medo à espreita. […] Raramente um universo poético calou tão fundo em mim. Susana fala da vida enquanto observa a morte. Um livro belo”. |
Comprimento | 21 |
Largura | 14 |