HAICAIS FOR A SEASON
O poeta italiano Andrea Zanzotto é conhecido por sua sensibilidade em relação às paisagens – no entanto, suas paisagens não são as grandiosas e óbvias, mas sim os detalhes sutis e intrínsecos que movem e transformam profundamente o cenário ao redor, conectando-o a outros tempos e espaços. Zanzotto busca no haicai a liberdade de enxergar com olhos renovados, uma visão que só pode ser alcançada ao se desprender de lugares familiares, suas paisagens e sua linguagem.
Os haicais de Zanzotto foram inicialmente escritos em inglês em 1984 e, ao longo de muitos anos, foram reescritos em italiano. Essa jornada de escrita sugere um retorno à língua nativa, explorando os caminhos abertos por uma língua estrangeira. O poeta usa o inglês não por domínio, mas por se sentir deslocado e desconfortável nessa língua, corrompendo-a e reinventando-a com toques do dialeto vêneto, revelando assim sua terra natal.
Nesta edição, a tradutora Patricia Peterle acompanha Zanzotto nas camadas mais profundas da paisagem e da linguagem. A edição trilíngue vai além das três línguas, pois o dialeto perpassa e vibra nos subterrâneos, fazendo com que os poemas sejam únicos em cada língua, ao mesmo tempo em que estão profundamente conectados. Essa colaboração entre poeta e tradutor resulta em uma experiência única para o leitor, que pode esperar o melhor encontro entre esses dois universos: poesia e tradução.
Nas palavras de Tarso de Melo, “o traço rápido do poeta-pintor (para lembrar que esses versos, antes de serem textos, são imagens) capta o universo funcionando nos mínimos acontecimentos que nos cercam – sem eloquência, sem retórica, sem contorcionismos, apenas registrando algo que, não raro, terá desaparecido antes que a primeira palavra chegue ao papel”.
Os haicais de Zanzotto foram inicialmente escritos em inglês em 1984 e, ao longo de muitos anos, foram reescritos em italiano. Essa jornada de escrita sugere um retorno à língua nativa, explorando os caminhos abertos por uma língua estrangeira. O poeta usa o inglês não por domínio, mas por se sentir deslocado e desconfortável nessa língua, corrompendo-a e reinventando-a com toques do dialeto vêneto, revelando assim sua terra natal.
Nesta edição, a tradutora Patricia Peterle acompanha Zanzotto nas camadas mais profundas da paisagem e da linguagem. A edição trilíngue vai além das três línguas, pois o dialeto perpassa e vibra nos subterrâneos, fazendo com que os poemas sejam únicos em cada língua, ao mesmo tempo em que estão profundamente conectados. Essa colaboração entre poeta e tradutor resulta em uma experiência única para o leitor, que pode esperar o melhor encontro entre esses dois universos: poesia e tradução.
Nas palavras de Tarso de Melo, “o traço rápido do poeta-pintor (para lembrar que esses versos, antes de serem textos, são imagens) capta o universo funcionando nos mínimos acontecimentos que nos cercam – sem eloquência, sem retórica, sem contorcionismos, apenas registrando algo que, não raro, terá desaparecido antes que a primeira palavra chegue ao papel”.
Características | |
Autor | Andrea Zanzotto |
Biografia | O poeta italiano Andrea Zanzotto é conhecido por sua sensibilidade em relação às paisagens – no entanto, suas paisagens não são as grandiosas e óbvias, mas sim os detalhes sutis e intrínsecos que movem e transformam profundamente o cenário ao redor, conectando-o a outros tempos e espaços. Zanzotto busca no haicai a liberdade de enxergar com olhos renovados, uma visão que só pode ser alcançada ao se desprender de lugares familiares, suas paisagens e sua linguagem. Os haicais de Zanzotto foram inicialmente escritos em inglês em 1984 e, ao longo de muitos anos, foram reescritos em italiano. Essa jornada de escrita sugere um retorno à língua nativa, explorando os caminhos abertos por uma língua estrangeira. O poeta usa o inglês não por domínio, mas por se sentir deslocado e desconfortável nessa língua, corrompendo-a e reinventando-a com toques do dialeto vêneto, revelando assim sua terra natal. Nesta edição, a tradutora Patricia Peterle acompanha Zanzotto nas camadas mais profundas da paisagem e da linguagem. A edição trilíngue vai além das três línguas, pois o dialeto perpassa e vibra nos subterrâneos, fazendo com que os poemas sejam únicos em cada língua, ao mesmo tempo em que estão profundamente conectados. Essa colaboração entre poeta e tradutor resulta em uma experiência única para o leitor, que pode esperar o melhor encontro entre esses dois universos: poesia e tradução. Nas palavras de Tarso de Melo, “o traço rápido do poeta-pintor (para lembrar que esses versos, antes de serem textos, são imagens) capta o universo funcionando nos mínimos acontecimentos que nos cercam – sem eloquência, sem retórica, sem contorcionismos, apenas registrando algo que, não raro, terá desaparecido antes que a primeira palavra chegue ao papel”. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559056026 |
Largura | 14 |
Páginas | 160 |