Janelas para o outro
Janelas para o outro surgiu na pandemia, entre 2020 e 2021. Da noite para o dia, em março de 2020, ficamos todos isolados e confinados, cada um na sua casa, no seu canto, no seu lugar. Uma quarentena que se prolongou por 2021, afetando a moral, o emocional, o psiquismo, a saúde mental de muitos de nós, além, evidentemente, da saúde física e da vida de outros. Nenhum ou quase nenhum contato social, exceto pelas janelinhas do Zoom, do Google Meet, do Whatsapp, do Messenger, onde criamos arremedos de vida social e acadêmica, ao longo de meses e meses de isolamento e desalento, em que o outro tornou-se o maior problema, ao mesmo tempo em que se constituía na maior falta. E muitos, muitíssimos encontros virtuais, pelas janelinhas da internet. Reuniões, bancas, aulas, palestras, lives com a família e amigos. O contato social, profissional, acadêmico e afetivo passou a ser feito pelos quadradinhos de aplicativos e plataformas, em modo remoto. E aí, surgiu a obsessão da ideia do outro, da falta que ele nos faz, do que representa para cada um, da importância da vida e do contato social, de quais seriam as janelas para esse outro que nos falta e amedronta, ao mesmo tempo.
Características | |
Autor | Maria Elizabeth Chaves de Mello |
Biografia | Janelas para o outro surgiu na pandemia, entre 2020 e 2021. Da noite para o dia, em março de 2020, ficamos todos isolados e confinados, cada um na sua casa, no seu canto, no seu lugar. Uma quarentena que se prolongou por 2021, afetando a moral, o emocional, o psiquismo, a saúde mental de muitos de nós, além, evidentemente, da saúde física e da vida de outros. Nenhum ou quase nenhum contato social, exceto pelas janelinhas do Zoom, do Google Meet, do Whatsapp, do Messenger, onde criamos arremedos de vida social e acadêmica, ao longo de meses e meses de isolamento e desalento, em que o outro tornou-se o maior problema, ao mesmo tempo em que se constituía na maior falta. E muitos, muitíssimos encontros virtuais, pelas janelinhas da internet. Reuniões, bancas, aulas, palestras, lives com a família e amigos. O contato social, profissional, acadêmico e afetivo passou a ser feito pelos quadradinhos de aplicativos e plataformas, em modo remoto. E aí, surgiu a obsessão da ideia do outro, da falta que ele nos faz, do que representa para cada um, da importância da vida e do contato social, de quais seriam as janelas para esse outro que nos falta e amedronta, ao mesmo tempo. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559051717 |
Largura | 16 |
Páginas | 392 |