Pequena filosofia do voo

Pequena filosofia do voo

Pequena filosofia do voo

  • Editora7 LETRAS
  • Modelo: 9553148
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 36,00

    R$ 45,00
Este livro se compõe de sete contos que aparentemente não têm nenhuma relação entre si. No primeiro “Aqui, nas Laranjeiras”, acompanhamos a vida de um jogador de futebol que não deu certo. No segundo, “Irmão”, a visita de um irmão pródigo abala a vida aparentemente pacata de um pai de família. O terceiro conto, “As malas”, poderia ser resumido com o célebre verso de Vinícius de Morais sobre a “arte do encontro”, que só afirma o desencontro universal. O quarto, “Archibaldo”, baseia-se em fatos reais da vida de um rinoceronte, num fictício país da América Latina, onde as ditaduras militares sempre são bastante reais e violentas. O quinto, “Kronstadt”, é quase uma visita guiada a uma ilha meio artificial do Golfo da Finlândia, ligada à cidade de São Petersburgo, que, para alguns, não passa de um grande cenário de filme histórico – como se não fosse também o palco de grandes tragédias. De “A igreja”, o sexto conto, nada mais se pode dizer senão que é uma crítica às avessas à mania de grandeza, e talvez por isso mesmo perca seu mistério no anverso da leitura. Enfim, o sétimo, “Pequena filosofia do voo”, é declaradamente uma peça de ficção científica, e, como todas as ficções científicas, desde Júlio Verne, não deixa de ser uma alegoria do nosso tempo.

“Amamos as despedidas / e os breves encontros”, dizem os versos de Anna Akhmátova citados em “Kronstadt”. Talvez eles definam o tom dessas histórias de vida. E talvez por isso mesmo elas tenham encontrado no conto o seu modo de ser e o seu destino. Nem tão intenso e breve como um poema, nem tão necessariamente extenso como o romance, o conto é como uma esquina: uma vez que a viramos, algo de novo começa a ocorrer, mas algo também já está ficando para trás.
Características
Autor Adalberto Müller
Biografia Este livro se compõe de sete contos que aparentemente não têm nenhuma relação entre si. No primeiro “Aqui, nas Laranjeiras”, acompanhamos a vida de um jogador de futebol que não deu certo. No segundo, “Irmão”, a visita de um irmão pródigo abala a vida aparentemente pacata de um pai de família. O terceiro conto, “As malas”, poderia ser resumido com o célebre verso de Vinícius de Morais sobre a “arte do encontro”, que só afirma o desencontro universal. O quarto, “Archibaldo”, baseia-se em fatos reais da vida de um rinoceronte, num fictício país da América Latina, onde as ditaduras militares sempre são bastante reais e violentas. O quinto, “Kronstadt”, é quase uma visita guiada a uma ilha meio artificial do Golfo da Finlândia, ligada à cidade de São Petersburgo, que, para alguns, não passa de um grande cenário de filme histórico – como se não fosse também o palco de grandes tragédias. De “A igreja”, o sexto conto, nada mais se pode dizer senão que é uma crítica às avessas à mania de grandeza, e talvez por isso mesmo perca seu mistério no anverso da leitura. Enfim, o sétimo, “Pequena filosofia do voo”, é declaradamente uma peça de ficção científica, e, como todas as ficções científicas, desde Júlio Verne, não deixa de ser uma alegoria do nosso tempo.

“Amamos as despedidas / e os breves encontros”, dizem os versos de Anna Akhmátova citados em “Kronstadt”. Talvez eles definam o tom dessas histórias de vida. E talvez por isso mesmo elas tenham encontrado no conto o seu modo de ser e o seu destino. Nem tão intenso e breve como um poema, nem tão necessariamente extenso como o romance, o conto é como uma esquina: uma vez que a viramos, algo de novo começa a ocorrer, mas algo também já está ficando para trás.
Comprimento 21
Edição 1
Editora 7 LETRAS
ISBN 9786559053148
Largura 14
Páginas 116

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