um corpo é uma abertura

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  • Editora7 LETRAS
  • Modelo: 9555821
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 36,80

    R$ 46,00
O título Um corpo é uma abertura anuncia que o que temos em mãos pode ser traduzido como uma espécie de organismo inanimado que provoca o corpo que folheia essas páginas a experimentar a vida que pulsa entre coágulo, garganta, ossos, pele, músculos, braços, pernas, língua e beiços. Em seus falatórios, Stella do Patrocínio diz que “lugar de corpo é no corpo”, levando aqueles que ouvem com atenção a elaborar uma consciência da matéria na qual cada um convive em sua singularidade. Nesta obra, é como se o poeta indagasse — ainda com as primeiras perguntas que nos são ensinadas na infância — questões a respeito da sua própria existência, como por exemplo no verso: “que é isso? essa presença?”.

Esse corpo que produz saliva, suor, lágrima e gozo deixa rastros. Antes pelas pinturas rupestres, depois por pedra ou papiro, a humanidade cria possibilidades para a invenção através da linguagem. Vitor usufrui das possibilidades de cavalgamento como no verso “o corpo dentro do teu corpo quer / sair”, das metáforas “como então tirar / dos cascos de um cavalo / os seus pedaços de caminho / para poder seguir / em frente” e da metalinguagem
“a escrita / de um poema / implica / uma abertura / no corpo”.

Entretanto, como se o corpo vivo não fosse suficiente para a construção do poema, é preciso que a morte tencione esse ânimo “o corpo do poema é um / corpo insepulto”. Ainda assim, é na sepultura, onde a terra é revirada, que se inicia a vida. E é nessa convocação a uma espécie de pensar filosófico poético que abrimos o nosso corpo e enriquecemos nosso repertório de leituras com esta imperdível obra.
Características
Autor Vitor Manoel Fortunato
Biografia O título Um corpo é uma abertura anuncia que o que temos em mãos pode ser traduzido como uma espécie de organismo inanimado que provoca o corpo que folheia essas páginas a experimentar a vida que pulsa entre coágulo, garganta, ossos, pele, músculos, braços, pernas, língua e beiços. Em seus falatórios, Stella do Patrocínio diz que “lugar de corpo é no corpo”, levando aqueles que ouvem com atenção a elaborar uma consciência da matéria na qual cada um convive em sua singularidade. Nesta obra, é como se o poeta indagasse — ainda com as primeiras perguntas que nos são ensinadas na infância — questões a respeito da sua própria existência, como por exemplo no verso: “que é isso? essa presença?”.

Esse corpo que produz saliva, suor, lágrima e gozo deixa rastros. Antes pelas pinturas rupestres, depois por pedra ou papiro, a humanidade cria possibilidades para a invenção através da linguagem. Vitor usufrui das possibilidades de cavalgamento como no verso “o corpo dentro do teu corpo quer / sair”, das metáforas “como então tirar / dos cascos de um cavalo / os seus pedaços de caminho / para poder seguir / em frente” e da metalinguagem
“a escrita / de um poema / implica / uma abertura / no corpo”.

Entretanto, como se o corpo vivo não fosse suficiente para a construção do poema, é preciso que a morte tencione esse ânimo “o corpo do poema é um / corpo insepulto”. Ainda assim, é na sepultura, onde a terra é revirada, que se inicia a vida. E é nessa convocação a uma espécie de pensar filosófico poético que abrimos o nosso corpo e enriquecemos nosso repertório de leituras com esta imperdível obra.
Comprimento 21
Edição 1
Editora 7 LETRAS
ISBN 9786559055821
Largura 14
Páginas 84

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