Pragas e Chagas na Poesia et Coetera

Pragas e Chagas na Poesia et Coetera

Pragas e Chagas na Poesia et Coetera

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É uma luminosa presença a de Thales de Azevedo na cultura baiana e brasileira: são sessenta e cinco anos de produção científica e diuturna, desde a publicação do seu primeiro trabalho, em 1972, intitulado O médico e a castidade.

Literatura médica no princípio, e, logo depois, conduzida para os caminhos da antropologia, sociologia e historiografia na linguagem dos grandes intérpretes da vida brasileira a obra de Thales de Azevedo é uma construção permanente de temas os mais variados e, em última instância, a elaboração de um edifício instigante para as novas gerações.

Sua vida de intelectual e professor universitário Emérito na Bahia, pelo Brasil afora e no exterior constituiu-se para todos os seus amigos e discípulos um exemplo a perseguir.

Pragas e Chagas na Poesia et Coetera está composto de dois ensaios: o primeiro tratando de doença, medicina e poesia, sendo os poetas aqueles que traduzem as mágoas e as chagas que nos fazem sofrer e de que eles mesmo padecem, num arco poético que vai de Camões, passando por Dorival Caymmi, até a voz e a letra do grupo Titãs roqueiros da nossa música popular com incurssões em Gregório de Mattos, Cruz e Souza, Manuel Bandeira, Pedro Nava, Carlos Drummond de Andrade, dentre tantos expoentes da nossa literatura e na abordagem de várias doenças que entram e saem de moda, mas permanecem no imaginário, no sofrimento e na hipocondria de cada um poeta ou não em cada momento.

O segundo ensaio é a história da assistência social na Bahia, escrito em 1977, e até agora inédito, O Socorro aos desvalidos / esboço de história da assistência social na Bahia,revelando, deste modo, uma preocupação e aproximação antecipadora, do ponto de vista historiográfico, com um tema de grande atualidade na literatura histórica presente.

Este precioso e preciso livro de Thales de Azevedo trata, de resto, temas correlatos, em certa medida, pois as doenças estão, muitas vezes associadas às obras de misericórdia, com a presença marcante das confrarias, irmandades, conventos, poder público, assistência eclesiástica e privada, no trato com males que afligem e atemorizam não só no caso brasileiro recente, o flagelo de uma péssima assistência médica hospitalar pública, preventiva e curativa.

Esta lição de Thales de Azevedo interessa, particularmente, a todos os leitores, poetas ou não.
Características
Autor Thales de Azevedo
Biografia É uma luminosa presença a de Thales de Azevedo na cultura baiana e brasileira: são sessenta e cinco anos de produção científica e diuturna, desde a publicação do seu primeiro trabalho, em 1972, intitulado O médico e a castidade.

Literatura médica no princípio, e, logo depois, conduzida para os caminhos da antropologia, sociologia e historiografia na linguagem dos grandes intérpretes da vida brasileira a obra de Thales de Azevedo é uma construção permanente de temas os mais variados e, em última instância, a elaboração de um edifício instigante para as novas gerações.

Sua vida de intelectual e professor universitário Emérito na Bahia, pelo Brasil afora e no exterior constituiu-se para todos os seus amigos e discípulos um exemplo a perseguir.

Pragas e Chagas na Poesia et Coetera está composto de dois ensaios: o primeiro tratando de doença, medicina e poesia, sendo os poetas aqueles que traduzem as mágoas e as chagas que nos fazem sofrer e de que eles mesmo padecem, num arco poético que vai de Camões, passando por Dorival Caymmi, até a voz e a letra do grupo Titãs roqueiros da nossa música popular com incurssões em Gregório de Mattos, Cruz e Souza, Manuel Bandeira, Pedro Nava, Carlos Drummond de Andrade, dentre tantos expoentes da nossa literatura e na abordagem de várias doenças que entram e saem de moda, mas permanecem no imaginário, no sofrimento e na hipocondria de cada um poeta ou não em cada momento.

O segundo ensaio é a história da assistência social na Bahia, escrito em 1977, e até agora inédito, O Socorro aos desvalidos / esboço de história da assistência social na Bahia,revelando, deste modo, uma preocupação e aproximação antecipadora, do ponto de vista historiográfico, com um tema de grande atualidade na literatura histórica presente.

Este precioso e preciso livro de Thales de Azevedo trata, de resto, temas correlatos, em certa medida, pois as doenças estão, muitas vezes associadas às obras de misericórdia, com a presença marcante das confrarias, irmandades, conventos, poder público, assistência eclesiástica e privada, no trato com males que afligem e atemorizam não só no caso brasileiro recente, o flagelo de uma péssima assistência médica hospitalar pública, preventiva e curativa.

Esta lição de Thales de Azevedo interessa, particularmente, a todos os leitores, poetas ou não.
Comprimento 19
Edição 1
Editora FUNDACAO CASA DE JORGE AMADO
Largura 12
Páginas 142

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