Mercado do prestígio, O: Consumo, capitalismo e modernidade na São Paulo da Belle Époque 1890-1914
Mercado do prestígio, O: Consumo, capitalismo e modernidade na São Paulo da Belle Époque 1890-1914
- EditoraALAMEDA
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À medida que o capitalismo lança suas raízes nas sociedades periféricas, um processo de modernização de características específicas segue seu curso. No país como um todo, as marcas da escravidão ainda estão vívidas; na cidade de São Paulo, a nova elite cafeeira procura apagar os vestígios do seu passado escravagista utilizando as divisas obtidas com a venda do café para trazer, entre outras coisas, as novidades da moda da “Belle Époque” europeia. A cidade vive uma época de transformação urbana, com a abertura de ruas e avenidas, melhorias no âmbito do saneamento e instalação da iluminação elétrica; cria-se, assim, um ambiente favorável à construção de novos imóveis – alguns palacetes – pelas famílias abonadas que almejam adquirir um verniz europeu.
A pesquisa que norteou a realização desse livro partiu dos aspectos característicos da modernização de São Paulo para concentrar-se no papel desempenhado pelo comércio de luxo na mudança dos hábitos e do modo de vida das classes urbanas. A “Revolução do Consumo”, fenômeno que corre paralelo à Revolução Industrial no hemisfério Norte, tem na periferia um papel importante na formação da elite: consagra sua participação no “mundo civilizado” e diferencia-a das classes trabalhadoras (nesse momento integradas em grande medida pelos imigrantes que chegavam em massa). Guiando-nos através do comércio das luxuosas casas especializadas em artigos finos importados, que integravam a nova paisagem urbana, e mostrando como as classes abastadas assimilavam as novidades no campo do vestuário, do lazer e da moradia, o livro, de leitura agradável, traz uma valiosa contribuição ao conhecimento da sociedade paulistana do início do século XX.
A pesquisa que norteou a realização desse livro partiu dos aspectos característicos da modernização de São Paulo para concentrar-se no papel desempenhado pelo comércio de luxo na mudança dos hábitos e do modo de vida das classes urbanas. A “Revolução do Consumo”, fenômeno que corre paralelo à Revolução Industrial no hemisfério Norte, tem na periferia um papel importante na formação da elite: consagra sua participação no “mundo civilizado” e diferencia-a das classes trabalhadoras (nesse momento integradas em grande medida pelos imigrantes que chegavam em massa). Guiando-nos através do comércio das luxuosas casas especializadas em artigos finos importados, que integravam a nova paisagem urbana, e mostrando como as classes abastadas assimilavam as novidades no campo do vestuário, do lazer e da moradia, o livro, de leitura agradável, traz uma valiosa contribuição ao conhecimento da sociedade paulistana do início do século XX.
Características | |
Autor | MILENA FERNANDES DE OLIVEIRA |
Biografia | À medida que o capitalismo lança suas raízes nas sociedades periféricas, um processo de modernização de características específicas segue seu curso. No país como um todo, as marcas da escravidão ainda estão vívidas; na cidade de São Paulo, a nova elite cafeeira procura apagar os vestígios do seu passado escravagista utilizando as divisas obtidas com a venda do café para trazer, entre outras coisas, as novidades da moda da “Belle Époque” europeia. A cidade vive uma época de transformação urbana, com a abertura de ruas e avenidas, melhorias no âmbito do saneamento e instalação da iluminação elétrica; cria-se, assim, um ambiente favorável à construção de novos imóveis – alguns palacetes – pelas famílias abonadas que almejam adquirir um verniz europeu. A pesquisa que norteou a realização desse livro partiu dos aspectos característicos da modernização de São Paulo para concentrar-se no papel desempenhado pelo comércio de luxo na mudança dos hábitos e do modo de vida das classes urbanas. A “Revolução do Consumo”, fenômeno que corre paralelo à Revolução Industrial no hemisfério Norte, tem na periferia um papel importante na formação da elite: consagra sua participação no “mundo civilizado” e diferencia-a das classes trabalhadoras (nesse momento integradas em grande medida pelos imigrantes que chegavam em massa). Guiando-nos através do comércio das luxuosas casas especializadas em artigos finos importados, que integravam a nova paisagem urbana, e mostrando como as classes abastadas assimilavam as novidades no campo do vestuário, do lazer e da moradia, o livro, de leitura agradável, traz uma valiosa contribuição ao conhecimento da sociedade paulistana do início do século XX. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579392474 |
Largura | 16 |
Páginas | 438 |