Muito além dos salões: Bebê Lima e Castro, musa do Rio em 1900
Muito além dos salões: Bebê Lima e Castro, musa do Rio em 1900
- Editora7 LETRAS
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“Onde estivemos por todos esses anos que não soubemos de Violeta — Bebê — Lima e Castro?
Como considerar contada a história de uma época, não por acaso bela, sem reservar o protagonismo a esta carioca nascida em berço de luxo e que, ao tentar levar para os palcos a elegância dos salões, viveu sonhos e decepções suficientes para várias vidas? Por que não nos foi dada a ventura de pertencer àquele Rio parisiense, internacional e cosmopolita dos primeiros anos do século XX? E por que fomos privados de nos apaixonarmos por Bebê?
Não mais. Marcelo Fagerlande, em Muito além dos salões — Bebê Lima e Castro, musa do Rio em 1900, nos leva amorosamente a esta mulher, sua cidade e seu tempo. Dos quais talvez não queiramos mais sair.”
[Ruy Castro]
Mulher marcante na belle époque carioca, Bebê Lima e Castro foi eleita em 1900 a “primeira miss”, tornando-se musa de poetas e escritores. Batizada Violeta, mas sempre conhecida por seu apelido, a filha de um importante médico da então capital, nascida em 1878, enfrentou a sociedade corajosamente, após desfazer um casamento desastroso, e não se conformava em ser apenas bela. Suas ambições artísticas, manifestadas desde a juventude, eram vetadas pelo pai, até que ele morre e deixa uma vultosa herança. Livre, ela parte para a Itália para estudar canto, e anos depois participa das temporadas líricas do Municipal. A ovação da estreia foi seguida por um episódio traumático: Bebê recebeu uma das maiores vaias presenciadas no teatro, que enterraria suas pretensões profissionais. Presença constante nas festas, ela conviveu com nomes das artes e da política e alguns de seus amigos viraram nomes de ruas no Rio. Admirada por cronistas como João do Rio, a personalidade exuberante e moderna ficou registrada na imprensa até mesmo após sua morte, aos 86 anos, em 1965. Tendo como pano de fundo a intensa vida cultural e social do Rio na primeira metade do século XX, sua história é contada a partir de relatos de quem a conheceu, de documentos oficiais, mas, sobretudo, do extraordinário volume de notícias sobre ela.
Como considerar contada a história de uma época, não por acaso bela, sem reservar o protagonismo a esta carioca nascida em berço de luxo e que, ao tentar levar para os palcos a elegância dos salões, viveu sonhos e decepções suficientes para várias vidas? Por que não nos foi dada a ventura de pertencer àquele Rio parisiense, internacional e cosmopolita dos primeiros anos do século XX? E por que fomos privados de nos apaixonarmos por Bebê?
Não mais. Marcelo Fagerlande, em Muito além dos salões — Bebê Lima e Castro, musa do Rio em 1900, nos leva amorosamente a esta mulher, sua cidade e seu tempo. Dos quais talvez não queiramos mais sair.”
[Ruy Castro]
Mulher marcante na belle époque carioca, Bebê Lima e Castro foi eleita em 1900 a “primeira miss”, tornando-se musa de poetas e escritores. Batizada Violeta, mas sempre conhecida por seu apelido, a filha de um importante médico da então capital, nascida em 1878, enfrentou a sociedade corajosamente, após desfazer um casamento desastroso, e não se conformava em ser apenas bela. Suas ambições artísticas, manifestadas desde a juventude, eram vetadas pelo pai, até que ele morre e deixa uma vultosa herança. Livre, ela parte para a Itália para estudar canto, e anos depois participa das temporadas líricas do Municipal. A ovação da estreia foi seguida por um episódio traumático: Bebê recebeu uma das maiores vaias presenciadas no teatro, que enterraria suas pretensões profissionais. Presença constante nas festas, ela conviveu com nomes das artes e da política e alguns de seus amigos viraram nomes de ruas no Rio. Admirada por cronistas como João do Rio, a personalidade exuberante e moderna ficou registrada na imprensa até mesmo após sua morte, aos 86 anos, em 1965. Tendo como pano de fundo a intensa vida cultural e social do Rio na primeira metade do século XX, sua história é contada a partir de relatos de quem a conheceu, de documentos oficiais, mas, sobretudo, do extraordinário volume de notícias sobre ela.
Características | |
Autor | Marcelo Fagerlande |
Biografia | “Onde estivemos por todos esses anos que não soubemos de Violeta — Bebê — Lima e Castro? Como considerar contada a história de uma época, não por acaso bela, sem reservar o protagonismo a esta carioca nascida em berço de luxo e que, ao tentar levar para os palcos a elegância dos salões, viveu sonhos e decepções suficientes para várias vidas? Por que não nos foi dada a ventura de pertencer àquele Rio parisiense, internacional e cosmopolita dos primeiros anos do século XX? E por que fomos privados de nos apaixonarmos por Bebê? Não mais. Marcelo Fagerlande, em Muito além dos salões — Bebê Lima e Castro, musa do Rio em 1900, nos leva amorosamente a esta mulher, sua cidade e seu tempo. Dos quais talvez não queiramos mais sair.” [Ruy Castro] Mulher marcante na belle époque carioca, Bebê Lima e Castro foi eleita em 1900 a “primeira miss”, tornando-se musa de poetas e escritores. Batizada Violeta, mas sempre conhecida por seu apelido, a filha de um importante médico da então capital, nascida em 1878, enfrentou a sociedade corajosamente, após desfazer um casamento desastroso, e não se conformava em ser apenas bela. Suas ambições artísticas, manifestadas desde a juventude, eram vetadas pelo pai, até que ele morre e deixa uma vultosa herança. Livre, ela parte para a Itália para estudar canto, e anos depois participa das temporadas líricas do Municipal. A ovação da estreia foi seguida por um episódio traumático: Bebê recebeu uma das maiores vaias presenciadas no teatro, que enterraria suas pretensões profissionais. Presença constante nas festas, ela conviveu com nomes das artes e da política e alguns de seus amigos viraram nomes de ruas no Rio. Admirada por cronistas como João do Rio, a personalidade exuberante e moderna ficou registrada na imprensa até mesmo após sua morte, aos 86 anos, em 1965. Tendo como pano de fundo a intensa vida cultural e social do Rio na primeira metade do século XX, sua história é contada a partir de relatos de quem a conheceu, de documentos oficiais, mas, sobretudo, do extraordinário volume de notícias sobre ela. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559056750 |
Largura | 16 |
Páginas | 188 |